O PAPEL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM EMPRESAS FAMILIARES BRASILEIRAS

Autores

  • Gabriel Vieira Biscaia IBMEC
  • Suzane Bastos Lilio Morcerf IBMEC

Palavras-chave:

Empresa Familiar, governança corporativa

Resumo

O interesse pelo tema empresa familiar tem aumentando significativamente devido à relevância que esse tipo de empresa possui em termos da geração de emprego e renda. Estima-se que 80% das empresas existentes no mundo são familiares (Gersick et al., 1997) e que, no Brasil, de cada 10 empresas 9 fossem familiares quando o controle pertence a uma ou mais famí­lias (Bernhoeft, 1989).
Uma problemática explorada é que o papel formal do conselho deve considerar apenas "o melhor interesse da empresa". Em suma, o melhor interesse da empresa se define no processo de barganha entre as coalizões das partes interessadas. Esse assunto torna-se ainda mais complexo se considerarmos as caracterí­sticas peculiares da empresa familiar e as interações entre gestão, famí­lia e propriedade.
Nesse sentido, se propõe uma visão mais ampla da GC para entender a complexidade e facilitar a cooperação entre as partes interessadas, o que tem especial relevância no caso das empresas familiares.

Biografia do Autor

  • Gabriel Vieira Biscaia, IBMEC
    Mestrado em Administração
  • Suzane Bastos Lilio Morcerf, IBMEC

    Mestrado em Administração

Referências

BARDIN, L. Análise de conteúdo:. Lisboa: Edições 70. Lisboa. 1979.

BASTOS, Lorena Maria Gomes; SILVA, Everton Nogueira. Public Management and Governance a partir da Plataforma Web of Science: Análise bibliométrica sobre a temática. Revista Brasileira de Administração Cientí­fica, v. 10, n. 3, p. 1-10, 2019.

BERNHOEFT, Renato. Empresa familiar. São Paulo: Nobel, 1989

BORGES, Alex Fernando; LESCURA, Carolina; OLIVEIRA, Janete Lara de. Family business research in Brazil: analysis of scientific production in the period 1997-2009. Organizações & Sociedade, v. 19, n. 61, p. 315-332, 2012.

BORNHOLDT, Werner. Governança na Empresa

Familiar: implementação e prática. Porto Alegre:

Bookman, 2005.

BOYATZIS, Richard E. Transforming qualitative information: Thematic analysis and code development. sage, 1998.

CRESWELL, John W.; ZHANG, Wanqing. The application of mixed methods designs to trauma research. Journal of Traumatic Stress: Official Publication of The International Society for Traumatic Stress Studies, v. 22, n. 6, p. 612-621, 2009.

DEKKER, Job; MARTI-RENOM, Marc A.; MIRNY, Leonid A. Exploring the three-dimensional organization of genomes: interpreting chromatin interaction data. Nature Reviews Genetics, v. 14, n. 6, p. 390-403, 2013.

GIBB DYER JR, W. Examining the "family effect" on firm performance. Family business review, v. 19, n. 4, p. 253-273, 2006.

DYER, Jeffrey H.; DYER, W. Gibb. Leading Innovative Teams. Practicing Organization Development, 2016.

GERSICK, Kelin E. et al. Generation to generation: Life cycles of the family business. Harvard Business Press, 1997.

HAYES, Steven C. Behavioral epistemology includes nonverbal knowing. In: The Act in Context. Routledge, 2015. p. 143-152.

HENDRY, John. The principal's other problems: Honest incompetence and the specification of objectives. Academy of management review, v. 27, n. 1, p. 98-113, 2002.

HUSE, Morten (Ed.). The value creating board: Corporate governance and organizational behaviour. Routledge, 2008.

HUSE, Morten; EIDE, Dorthe. Stakeholder management and the avoidance of corporate control. Business & Society, v. 35, n. 2, p. 211-243, 1996.

HUSE, Morten; RINDOVA, Violina P. Stakeholders' expectations of board roles: The case of subsidiary boards. Journal of management and Governance, v. 5, n. 2, p. 153-178, 2001.

VAN EES, Hans; GABRIELSSON, Jonas; HUSE, Morten. Toward a behavioral theory of boards and corporate governance. Corporate Governance: An International Review, v. 17, n. 3, p. 307-319, 2009.

IBGC. O que é governança corporativa. Disponí­vel em:

<https://www.ibgc.org.br/conhecimento>. Acesso em: 18 jun. 2019.

JENSEN, Michael C.; MECKLING, William H. Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of financial economics, v. 3, n. 4, p. 305-360, 1976.

MCNULTY, Terry; PETTIGREW, Andrew. Strategists on the board. Organization studies, v. 20, n. 1, p. 47-74, 1999.

OCASIO, William; KIM, Hyosun. The circulation of corporate control: Selection of functional backgrounds of new CEOs in large US manufacturing firms, 1981–1992. Administrative science quarterly, v. 44, n. 3, p. 532-562, 1999.

PATTON, Michael Quinn. Qualitative evaluation and research methods. SAGE Publications, inc, 1990.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Governança corporativa na prática: integrando acionistas, conselho de administração e diretoria executiva na geração de resultados:[conceitos, estruturação, atuação, prática]. Atlas, 2006.

RINDOVA, Violina P. What corporate boards have to do with strategy: A cognitive perspective. Journal of management studies, v. 36, n. 7, p. 953-975, 1999.

ROBERTS, John; MCNULTY, Terry; STILES, Philip. Beyond agency conceptions of the work of the non"executive director: Creating accountability in the boardroom. British journal of management, v. 16, p. S5-S26, 2005.

SILVEIRA, Alexandre Di Miceli da. Governança corporativa e estrutura de propriedade: determinantes e relação com o desempenho das empresas no Brasil. 2004. 250 f. 2004. Tese de Doutorado. Tese (Doutorado em Administração)–Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Downloads

Publicado

2024-06-19

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

O PAPEL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EM EMPRESAS FAMILIARES BRASILEIRAS. Revista Metropolitana de Governança Corporativa (ISSN 2447-8024), [S. l.], v. 6, n. 2, 2024. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/RMGC/article/view/2209. Acesso em: 5 dez. 2025.

Artigos Semelhantes

1-10 de 68

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.