PRÁTICAS DE COMPLIANCE EM UMA EMPRESA DE TELEATENDIMENTO
Palavras-chave:
Compliance.Teoria institucional. TeleatendimentoResumo
Na última década, a realidade brasileira tem mostrado um país em que tem ocorrido escândalos de ordens política, econômica e social que envolveram grandes empresas multinacionais. E como forma de mitigar atitudes corruptivas é a adoção do Compliance. O objetivo do estudo é compreender as práticas de Compliance adotadas em uma empresa de teleatendimento de grande porte no Brasil. A abordagem adotada é uma pesquisa qualitativa, descritiva por meio de um estudo de caso. A empresa utiliza de alguns tipos de controle internos para assegurar o cumprimento da Lei 12.846/13 como o Canal de Denúncias, Auditoria interna; Área de Segurança Corporativa e Matriz de Riscos. A empresa busca investir em infraestrutura, tecnologia e principalmente em pessoas.
Referências
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Black, B.S. (1998). Shareholder activism and corporate governance in the United States. As published in The New Palgrave Dictionary of Economics and the Law, 3, 459-465.
Bock, D. (2011). Criminal compliance. Baden-Baden: Nomos.
B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. (2020). índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE. Recuperado a partir de http://www.b3.com.br/pt_br/market-data-e-indices/indices/indices-de-sustentabilidade/indice-de-sustentabilidade-empresarial-ise.htm
Castro, J.M., & Rezende, S. F.L. (2018). Validade e confiabilidade de estudos de casos qualitativos em gestão publicados em periódicos nacionais. Organizações em Contexto, 4 (28), 29-42.
Chiaretto, S., Batista, C. P., & Barbosa, G. R. (2017). O compliance nas pequenas e médias empresas: um estudo de caso sobre a Empresa Aduaneira. Revista Metropolitana de Governança Corporativa, 2(2), 102-117.
Collares, M. L. (2020). Governança Corporativa: Fator Preponderante no Ativismo de Acionistas no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 24 (5), 414-431.
Diniz, E.S. (2014). A criminalidade empresarial e a cultura de Compliance. Revista Eletrônica de Direito Penal, 2(2), 112-120.
Ferreira, C.A.A. (2018). Mitigando o preconceito do estudo de caso qualitativo na gestão pela adoção dos critérios de qualidade. Revista Estudo & Debate, 25 (3), 7-24.
Fraga, M.B., Ferreira, C.A.A., & Teodósio, A.S.S. (2020). Técnicas analíticas para estudos de pobreza na administração. Revista Horizontes Interdisciplinares da Gestão, 4(1), 92-110.
França, M.M. (2014). A implantação da governança coorporativa na sociedade anônima com a finalidade de proteção dos direitos dos acionistas minoritários, dignidade dos trabalhadores e da comunidade. Legis Augustus, 5 (2), 116-132.
Gillan, S. L., & Starks, L.T. (2000). Corporate governance proposals and shareholder activism: the role of institutional investors. Journal of Financial Economics, 57, 275-305.
Haas, K.R., Vieira, E.P., & Brizolla, M.M.B. (2020). Apontamentos da auditoria interna e de compliance em uma cooperativa de crédito e seus reflexos na qualificação dos controles internos. Revista Gestão e Planejamento, 21, 23-38.
ICTS Protiviti. (2017). Pesquisa nível de maturidade em compliance nas empresas brasileiras: edição 2017. Recuperado a partir de https://www.protiviti.com/sites/default/files/pesquisa_de_maturidade_de_compliance_2017_0.pdf
ICTS Protiviti. (2020). Compliance: estatísticas do serviço de diligências de terceiros entre 2015 e 2019. Recuperado a partir de https://www.protiviti.com/BR-por/insights/diligencias-de-terceiros-estatisticas-da-operacao-icts-protiviti-de-2015-2019.
John, R., Litov, L. & Yeung, B. (2008a). Corporate governance and risk taking. The Journal of Finance, 63 (4), 1679-1728.
Jong, A.D., Kabir, R., & Nguyen, T.T. (2008b). Capital structure around the world: the roles of firm- and country-specific determinants. Journal of Banking & Finance, 32 (9), 1954 -1969.
Kim, J. B., Tsui, J. S. L., & Yi, C. H. (2011). The voluntary adoption of international financial reporting standards and loan contracting around the world. Review of Accounting Studies, 16, 779–811.
Kimura, H., Kayo, E.K., Pereira, L.C., & Kerr, R.B. (2012). Estudo da influência da governança corporativa e do ambiente institucional dos países na lucratividade das empresas. BASE – Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 9 (2), 101-115.
King, R.G., & Levine, R. (1993). Finance and growth: Schumpeter might be right. Quarterly Journal of Economics, 108, 717-738.
Lacombe, B.M.B. & Chu, R.A. (2008). Políticas e práticas de gestão de pessoas: as abordagens estratégica e institucional. RAE – Revista de Administração Eletrônica, 48(1), 25-35.
La Porta, R., Lopez-de-Silanes, F., Shleifer, A., & Vishny, R.W. (1998). Law and finance. Journal of Political Economy, 106 (6), 1113-1155.
Lei n.º 6.404, de 15 de dezembro de 1976. (1976, 17 de dezembro). Dispõe sobre as sociedades por ações. Brasília, Presidência da República. Recuperado a partir de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404consol.htm
Lei n.º 12.846, de 01 de agosto de 2013. (2013, 02 de agosto). Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências. Recuperado a partir de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2013/lei/l12846.htm
Lozano, J. M. (1999). Ética y empresa. Madrid: Editorial Trotta.
Leung, P., & Cooper, B.J. (2009). Auditoria interna - um perfil da ísia-Pacífico e o nível de
conformidade com as Normas de Auditoria Interna. Revista de Auditoria Gerencial, 24 (9), 861-882.
McGahan, A. M., & Porter, M. E. (1997). How much does industry matter, really? Strategic Management Journal, 18 (Special Issue), 15-30.
Meredith, J. (1998). Building operations management theory through case and field research, Journal of Operations Management, 16, 441-454.
Melo, R.S., Batista, P.C.S., Macedo, A.C.M., & Costa, R.B.L. (2013). A contribuição da governança corporativa para o desempenho das empresas brasileiras de capital aberto. REGE, 20 (1), 79-92.
Merriam, S. B. A. (2002). Qualitative research in practice: Examples for discussion and
analysis (1st ed.). San Francisco, CA: Jossey-Bass.
Nakamura, E. A. M. V., Nakamura, W. T., & Jones, G. D. C. (2019). Necessidade de Estrutura de 'Compliance' nas Instituições Financeiras. Revista Gestão & Tecnologia, 19 (5), 257-275.
Nalukenge, I., Nkundabanyanga, S.K., & Ntayi, J.M. (2018). Corporate governance, ethics, internal controls and IFRS compliance with IFRS. Journal of Financial Reporting and Accounting, 16 (4), 764-786.
Oleskovicz, M., Oliva, F.L. & Pedroso, M.C. (2018). Gestão de Riscos, Governança Corporativa e Alinhamento Estratégico: Um Estudo de Caso. Revista Ibero-Americana de Estratégia, 17(2), 18-31.
Patrus-Pena, R.M., Pires, A.M.F. (2005). Analysis of a retail organization in the shopping center business, in its relationship with clients, via customer service, by using an business ethics theory. Revista de Administração Mackenzie, 6 (2), 13-36.
Patrus-Pena, R.M., Marques, C., & Bettencourt, P. (2010). Business ethics in a leasing product of a financial institution: a case study in an african country. RGSA – Revista de Gestão Social e Ambiental, 4 (2), 156-168.
Paauwe, J. (2004). HRM and Performance: Achieving Long Term Viability. Oxford: Oxford University Press.
Racz, N., Weippl, E. & Seufert, A (2010). A Frame of Reference for Research of Integrated Governance, Risk and Compliance (GRC). B. De Decker and I. Schaumüller-Bichl (Eds.): CMS 2010, LNCS 6109,106–117.
Resolução nº 2554/98, de 24 de setembro. (1998, 24 setembro). Dispõe sobre a implantação e implementação de sistemas de controles internos. Banco Central do Brasil, 24 set. 1998. Recuperado a partir de https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/1998/pdf/res_2554_v3_P.pdf
Roberquest, J. A., Phillips, R. L., & Westfall, P. A. (1996). Market vs. Management: What driver profitability? Strategic Management Journal, 17 (8), 653-664.
Rossouw, G.J. (2009). The ethics of corporate governance: global convergence or divergence? International Journal of Law and Management, 51 (1), 43-51.
Shleifer, A., & Wolfenzon, D. (2002). Investor protection and equity markets. Journal of Financial Economics, 66, 3-27.
Silva, M. R. C., & Monteiro, A. O. (2019). Restruturação da Governança Corporativa e de 'Compliance' em uma Situação de Crise: O Caso da Odebrecht S.A. Revista Gestão & Planejamento, 20 (1), 420-436.
Tarantino, A. (2008). Governance, risk, and compliance handbook: technology, finance, environ-mental, and international guidance, and best practices. John Wiley & Sons
Voss, C., Tsikriktsis, N., & Frohlich, M. (2002). Case research in operations management. International Journal of Operations & Production Management, 22 (2), 195-219.
Yin, R.K. (1981). The Case Study Crisis: some answers. Administrative Science Quartely, 26, 58-65.
Yin, R.K. (2005). Estudo de caso: planejamento e métodos. (2. ed.). Porto Alegre: Bookman.
Wildhagen, R.O., Teodósio, A.S.S., Mansur, A.S., & Mesa, J.A.P. (2015). Novas fronteiras teóricas para a responsabilidade social empresarial: o papel das empresas no desenvolvimento sustentável dos territórios. RGSA – Revista de Gestão Social e Ambiental, 9 (3), 3-23.
Zattoni, A. & Cuomo, F. (2008). Why adopt codes of good governance? A comparison of institutional and effi ciency perspectives. Corporate Governance,16 (1),1-15.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).