A influência da ética nas práticas sustentáveis das organizações

Autores

  • Roberto Constantino Junior Sogen Representações Comerciais
  • Filipe Antônio Fiorini Eco Crédito correspondente bancário
  • Roberto Godoy Fernandes Siemens AG
  • Andreia Freitas Cintra Centro Universitário das faculdades metropolitanas Unidas, Brasil
  • Eric David Cohen Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP, Brasil

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Consumismo, Alteridade, Ética, Inovação.

Resumo

É emergencial a conscientização da necessidade de atitudes sustentáveis, para que as gerações futuras não corram o risco de ter um sistema ambiental comprometido pelas ações praticadas no presente. Se, do lado comercial e tecnológico, temos o consumo potencializado pelas inovações, do lado humano é preciso refletir sobre as atitudes relacionadas a este consumo moderno exacerbado que pode estar comprometendo o futuro das futuras gerações. Neste contexto, o objetivo desta pesquisa é identificar como os conceitos éticos podem evidenciar os danos causados pelo consumismo para potencializar as práticas sustentáveis das organizações. O método adotado foi o ensaio teórico, analisando os conceitos a partir do confronto da literatura dedicada ao tema.  A pesquisa indica que a problematização do meio ambiente e do desenvolvimento econômico estão diretamente relacionados à falta de ética nos processos produtivos e no consumo ostentativo, notando que o cuidado é uma das virtudes da ética. Para a realização de pesquisas futuras, sugere-se a extensão deste estudo, analisando as principais competências relacionadas à sustentabilidade, gerando-se indicadores para aplica-los em casos reais na indústria.

Biografia do Autor

  • Roberto Constantino Junior, Sogen Representações Comerciais
    Mestrando em Adm. em Governança Corporativa pelo Centro Univ. das Fac. Metropolitanas Unidas
  • Filipe Antônio Fiorini, Eco Crédito correspondente bancário
    Mestrando em Adm. em Governança Corporativa pelo Centro Univ. das Fac. Metropolitanas Unidas.
  • Roberto Godoy Fernandes, Siemens AG

    Mestrando em Adm. em Governança Corporativa pelo Centro Univ. das Fac. Metropolitanas Unidas

  • Andreia Freitas Cintra, Centro Universitário das faculdades metropolitanas Unidas, Brasil

    Mestranda em Adm. em Governança Corporativa pelo Centro Univ. das Fac. Metropolitanas Unidas

  • Eric David Cohen, Faculdade de Ciências Aplicadas da UNICAMP, Brasil
    Doutor em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas/SP

Referências

ARENDT, H. Homens em Tempos Sombrios. São Paulo: Cia das Letras, 2010.

ARRUDA, M. C. C. A contribuição dos códigos de ética profissional í s organizações brasileiras. Belo Horizonte: E&G Economia e Gestão. 2005.

ASHLEY, P. A. Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva. 2005.

BARBIERI, J. C. et al. Inovação e sustentabilidade: novos modelos e proposições. Revista de Administração de Empresas, v. 50, n. 2. p. 146-154, 2010

BASSI, M. C. P. C.; LOPES, C. C. A sociedade do consumo e suas consequências socioambientais. [S.l.]: FAE Centro Universitário, Núcleo de Pesquisa Acadêmica - NPA Programa de Apoio í Iniciação Cientí­fica, PAIC2016/2017. p. 100-125, 2017.

BAUMAN, Z. Vida lí­quida. Rio de Janeiro: Zahar, 2007.

BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BOFF, L. A busca de um ethos planetário. São Paulo: Edições Loyola. 2008.

BOISIER, S. El Vuelo de Una Cometa: una metáfora para una teoria del desarollo regional. Santiago do Chile: Série Ensayos, 1997.

BRANDíO, M. M.; RODRIGUEZ, G. M. Visões de Governança Corporativa: a realidade das sociedades por ações e a sustentabilidade. São Paulo: Saraiva, 2010.

BRASIL. Artigo 225 da Constituição Federal. Constituição Federal, Brasilia, DF, 1988.

CALDAS, C. B. Governança Corporativa e índice de Sustentabilidade Empresarial: uma análise do valor das ações. 2012. 79 p. Dissertação (Mestrado em Administração) - Faculdade de Administração e Economia da Universidade Metodista de São Paulo. São Bernardo do Campo. 2012.

CONFEDERAÇíO NACIONAL DA INDÚSTRIA - CNI. Visão da Indústria Brasileira sobre a Gestão de Resí­duos Sólidos. Brasí­lia: CNI - CONFEDERAÇíO NACIONAL DA INDÚSTRIA, 2014.

CORRAR, L. J.; MACHADO, M. R.; MACHADO, M. A. V. Desempenho do í­ndice de sustentabilidade empresarial (ISE) da bolsa de valores de São Paulo. Revista Universo Contábil, v. 5, n. 2, p. 24-38, 2009.

CORTEZ, A. T. C. Consumo e desperdí­cio - as duas faces das desigualdades. São Paulo: UNESP, 2009.

COSTA, M. A. N. Mudanças no mundo empresarial: a responsabilidade social empresarial. [S.l.]: [s.n.], 2005.

DIAS, E. A. índice de sustentabilidade empresarial e retorno ao acionista: um estudo de evento. 2007. 137 p. Dissertação (Mestrado em Administraçãode Empresas) - Centro de Ciências Sociais e Aplicadas, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo. 2007.

DIAS, M. O. Ética, Organização e Valores Ético-Morais Em Contexto Organizacional. Gestão e Desenvolvimento, n. 22, p. 89-113, 2014.

DIAS, R. Sustentabilidade: origem e fundamentos, educação e governança global, modelos de desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015.

DIAS, R. Gestão Ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

ECO-UNIFESP. Consumo Consciente. Eco-UNIFESP, 2015. Disponivel em: . Acesso em: 30 jul. 2018.

FINEP. Manual de Oslo: Diretrizes para a coleta de interpretação de dados e inovação. 3ª. ed. [S.l.]: Finep, 1997.

FRIEDMAN, M. Capitalism and Freedom. Chicago: The University of Chicago Press, 1962.

FURRIELA, B. Educação para o consumo sustentável Ciclo de Palestras sobre Meio Ambiente. Programa Conheça a Educação do Cibec/Inep- MEC/SEF/COEA, Brasí­lia, p. 47-55, 2001.

GUIMARíES, R. P. La sostenibilidad del desarrollo entre rio-92 y Johannesburgo 2002: Eramos felices y no sabiamos. São Paulo: Ambiente e Sociedade, 2001.

IBGC. A prática da sustentabilidade: desafios vividos por agentes da governança. São Paulo: IBGC, 2009.

JUNGES, J. R. Ética ecológica: Antropocentrismo ou Biocentrismo?, Belo Horizonte, 2001.

JUNGES, J. R. Ética ambiental. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2004.

KURY, M. D. G. ARISTÓTELES: Ética a Nicômacos. 4ª. ed. Brasí­lia: Universidade de Brasí­lia, 2001.

LAS CASAS, A. L. Plano de Marketing Para Micro e Pequena Empresa. 6ª. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

MACHADO FILHO, C. P. M. Responsabilidade Social e Governança: O Debate e as Implicações. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006.

NEUTZLING, D. M.; PEDROSO, E. A. Reinterpretação da destruição criadora de Schumpeter pela ótica da complexidade, estruturas dissipativas e rizoma. Revista Internacional Cientifica. v. 1, n. 6, p. 1-18, 2015.

NODARI, P. M. A ética aristotélica. Belo Horizonte: Sí­ntese Nova Fase, 1997.

NUNES, D. S.; CARVALHO, C. M. Educação Ambiental e a Interdisciplinariedade Como Potencializadores Da Gestão Ambiental. Revista do Centro do Ciências Naturais e Exatas - UFSM, v. 18, n. 3, p. 1093-1100, 2014.

OLIVEIRA, J. A. P. D. Empresas da sociedade: sustentabilidade e responsabilidade social. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

PALAVIZINI, R. Educação para a sustentabilidade: uma abordagem transdisciplinar. NUPEAT–IESA– UFG, v. 1, n. 1, p. 25-35, 2011.

PORFILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2015.

SAVIANI, D. Ética, educação e cidadania. Florianópolis: PhiloS – Revista Brasileira de Filosofia, 2001.

SCHOPENHAUER, A. Sobre o Fundamento da Moral. São Paulo: Martins Fontes , 2001.

SERRANO, C. M. L. Educação ambiental e consumerismo em unidades de 2003 ensino fundamental. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2003.

SILVA, N. M.; MACIEL, T. M. F. Atitudes de Estudantes Universitários em Relação í "Simplicidade Voluntária" e í Preservação Ambiental. Viçosa: Oikos. 2007.

SILVEIRA, A. D. M. Ética Empresarial na Prática: Soluções para Gestão e Governança no Século XXI. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.

STROBEL, J. S. Modelo de mensuração da sustentabilidade corporativa através de indicadores. 2005. 136 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade de Santa Catarina. Florianópolis. 2005.

TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

TRASFERETTI, J. Ética e Responsabilidade Social. 4. ed. Campinas: Alí­nea, 2011.

ZATTI, V. Autonomia e educação em Immanuel Kant e Paulo Freire. Porto Alegre : EDIPUCRS, 2007.

Downloads

Publicado

2018-11-13

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

A influência da ética nas práticas sustentáveis das organizações. Revista Metropolitana de Governança Corporativa (ISSN 2447-8024), [S. l.], v. 3, n. 2, p. 19–36, 2018. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/RMGC/article/view/1904. Acesso em: 5 dez. 2025.

Artigos Semelhantes

11-17 de 17

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)