Classificação de produtos ecologicamente corretos / Classification of environmentally friendly products
Palavras-chave:
ACV, Ecologicamente correto, ClassificaçãoResumo
O objetivo deste trabalho é apresentar uma ferramenta para classificação de produtos ecologicamente corretos a partir da sistematização dos aspectos ambientais relacionados í s etapas da Análise do Ciclo de Vida do produto (ACV) e as variáveis consideradas em cada uma dessas etapas. A ferramenta foi desenvolvida por meio de revisão da literatura e do modelo de sistematização das etapas da ACV elaborado por Brandalise (2008). Como resultado apresenta-se uma matriz para classificação de produtos ecologicamente corretos que permite classificar de forma qualitativa os produtos de acordo com suas características, desde o uso de matérias primas, processo de produção, utilização do produto, pós-utilização e descarte. Os produtos podem ser classificados com características ecologicamente corretas em três níveis: fraca, mediana e forte. Com esta ferramenta espera-se contribuir para o avanço do conhecimento da técnica da ACV, de suma importância na gestão das organizações preocupadas com o desenvolvimento sustentável.
Referências
Albrecht, J. (1998). Environmental regulation, comparative advantage and the Porter hipothesis. Nota dilavoro n. 59.98. Milão: Fondazione Eni Enrico Mattei.
Albrecht, K. (1994). Programando o futuro. São Paulo: Makron Books.
Amaral, J. J. F. (2007). Como fazer uma pesquisa bibliográfica. Universidade Federal do Ceará. Recuperado em março 2012 de, http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/courses-1/mentoring/tutoring/Como%20fazer%20pesquisa%20bibliografica.pdf 21p.
Ashley, P. A. (Coord). (2000). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva.
Assael, H. (1992). Consumer behavior and marketing action (4ª ed.). Boston: PWS-KENT Publishing Company.
Barbieri, J. C. (2004). Gestão ambiental empresarial:conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva.
Bentley, M. (2003). Consumir menos, mais ou de outro jeito? Recuperado em 10 de março 2003 de http://www.akatu.net/conheca/visualizarConteudo.asp?
Billet, E. (2005). Ecodesign: practical tools for designers. The interdisciplinary journal of design and contextual studies. Recuperado em novembro 2005 de http://www.co-design.co.uk/ecodesign. htm.
Brandalise, L. T. (2008). A percepção do consumidor na Análise do Ciclo de Vida do produto: um modelo de apoio í gestão empresarial. Cascavel-PR: Edunioeste.
Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (1996). Metodologia científica para o uso de estudantes universitário (4ª ed.). São Paulo: McGraw-Hill do Brasil.
Chehebe, J. R. B. (1998). Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Churchill, G. A., & Peter, J. P. (2000). Marketing: criando valor para o cliente. São Paulo: Saraiva.
Cotec. (1999). Pautas metodológicas en gestión de la tecnología y inovación para empresas. Módulo II: Herramientas de gestión de la tecnologia. Madrid: Gráficas Arias Montano.
Creswell, J. W. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed.
DIAS, G. F. (1994). Atividades interdisciplinares de educação ambiental: manual do Professor. São Paulo: Global/Gaia
Donaire, D. (2001). A internalização da gestão ambiental na empresa. Revista Brasileira de Administração, 31(1), 44-51.
Donaire, D. (1999). Gestão ambiental na empresa (2ª ed.). São Paulo: Atlas.
Engel, J. F., Blackwell, R.D., & Miniard, W. P. (2000). Comportamento do consumidor (8ª ed.). Rio de Janeiro: LTC.
Francisco Junior, M., Biagio F. Gianneti, B. F., & Almeida, C. M. V. B. (2005). Ecologia industrial: projeto para o meio ambiente. Recuperado em 20 de dezembro 2005, de http://www.hottopos.com/regeq12/art5.htm
Furtado, J. S. (2001). Ecodesign. Parceria Teclin. Recuperado em dezembro 2005, de http://www.teclin.ufba.br/jsfurtado/inicialeg.asp?imprimir=true
Guelere, A. F. (2009). Integração do ecodesign ao modelo unificado para a gestão do processo de desenvolvimento de produtos: estudo de caso em uma grande empresa de linha branca. Tese do curso de Engenharia. Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil.
Guelere, A. F., Pigosso, D. C. A., Rozenfeld, H., & Ometto, A. R. (2008). Ecodesign: métodos e ferramentas. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de janeiro, RJ, Brasil, 28. Recuperado em 20 julho 2012, de http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_TN_STO_077_542_12125.pdf
Halkier, B. (1999). Consequences of the politicization of consumption practices. Journal of Environmental policy and Planning. 1, 25-41.
Instituto Akatu. (2002). A Gênese do consumidor consciente. Diálogos Akatu, n 1. São Paulo: Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
Ishii, K., & Lee, B. (2005). Diagrama reverso da espinha de peixe: uma ferramenta de auxílio no projeto de disposição do produto. Recuperado em dezembro 2005, de http://www.abcq.com.br/informativo
JOHANSSON, G. (2002). Success factors for integration of Ecodesign in product development: a review of state of the art. Environmental Management and Health, 3(1), 98-107.
Khure, W. L. (1998). ISO 14031: environmental performance evaluation. EPE. New Jersey: Prentice Hall PTR.
Kierman, M. J. (1998). Os 11 mandamentos da administração do século XXI. São Paulo. Makron Books.
Kinlaw, D. C. (1997). Empresa competitiva e ecológica: desempenho sustentado na era ambiental. São Paulo: Makron Books.
Kotler, P. (2000). Administração de marketing: a edição do novo milênio. 10ª ed. São Paulo: Pretince Hall.
Layrargues, P. P. (2000). A cortina de fumaça: o discurso empresarial verde e a ideologia da racionalidade econômica. São Paulo: Annablume.
Lazslo, E. (2001). Macrotransição. São Paulo: AxisMundi.
Maimon, D. (1996). Passaporte verde: gestão ambiental e competitividade. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Mantovani, F. (2005). Consumo consciente começa na compra do produto. Folha de São Paulo de 17 de março de 2005.
Marconi, M. A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5ª ed. São Paulo: Atlas.
Mourão, E. (2005). Guia do consumo consciente. Núcleo BRDE Responsabilidade Social coordenado por Denise Weinréb. Recuperado em 22 dezembro 2005, de http://www.brde.com.br
Nielsen, P. H., & Wenzel, H. (2002). Integration of environmental aspects in product development: a stepwise procedure based on quantitative life cycle assessment. 2001. Journal of Cleaner Production, 247-257.
Paavola, J. (2001) Towards sustainable consuption: economics and ethical concerns for the environment in consumers choices. Review for Social Economy. LIX(2), 207-248.
Porter, M. (1999). Competição: on competition: estratégias competitivas essenciais (8ª ed.). Rio de Janeiro: Campus.
Porter, M. (1989). Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior (20ª ed.). Rio de Janeiro: Campus.
Richardson, R. J., Peres, J. A. S., Wanderley, J. C. V., Correia, L. M., & Peres, M. H. M. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas (3ª ed.). São Paulo: Atlas.
Roberts, J. A. (1996). Green consumers in 1990s: profile and implications for adversiting. Journal of Business Reserarch. 36, 217-231.
Santos, A. R. (1999). Metodologia científica: a construção do conhecimento (2ª ed.). Rio de Janeiro: DP&A.
Schmidheiny, S. (1992). Mudando o rumo: uma perspectiva empresarial global sobre desenvolvimento e meio ambiente. Rio de Janeiro: FGV.
Silva, E. L., & Menezes, E. M. (2001). Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação (3ª ed.). Florianópolis/SC: UFSC.
Simon, M., & Sweatman, A. (1994). Guidelines for designing for disassembly and recycling. Design for the environment Research Group. Manchester University. Recuperado em dezembro 2005, de http://www.meceng.uct.ac.za/~mec450z/local/enviro/documents/REPORT18.
Tachizawa, T. (2001). Gestão ambiental e o novo ambiente empresarial. Revista Brasileira de Administração, XI(32), 38-48.
Thomas, H., & Fressoli, M. (2009). Em búsqueda de uma metodologia para investigar Tecnologías Sociales. In: Dagnino, R. P. (Org.). Tecnologia social: ferramenta para construir outra sociedade. Campinas: IG/UNICAMP.
US-Environmental Protection Agency. (1993). Life-cycle assessment: inventory guidelines and principles. EPA Report no. EPA/600/R-92/245, Office of Research and Development, Washington, D.C.
Valle, C. E. (1995). Qualidade ambiental. São Paulo: Pioneira.
Weinberg, L. (1999). Environmentally-conscious product stewardship at the Boing Company. Corporate Environmental Strategy. 6(3), 246 - 257.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).