Persistência de dentes decíduos em cães

Autores/as

  • Vinicius Augusto Silva Dias Curso de medicina veterinária universidade paranaense (UNIPAR)
  • Sarah Lissoni Cobo Curso de medicina veterinária universidade paranaense (UNIPAR)
  • Salviano Tramontim Belettini Professor do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal (PPGCA) (UNIPAR)
  • Adrielly Dissenha Professora do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal (PPGCA) (UNIPAR)
  • André Giarola Boscarato Professor do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal (PPGCA), UNIPAR
  • Thais Camasso de Sá Aluna do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal (PPGCA) UNIPAR
  • Alec Gabriel Rocha Médico veterinário autônomo
  • Sílvio Henrique Ferreira Dias Médico veterinário autônomo
  • Ana Maria Quessada Professora do Programa de Pós Graduação em Ciência Animal (PPGCA) (UNIPAR)

Resumen

Os cães nascem sem dentes e estas estruturas vão aparecendo com o tempo. Por volta dos 150-160 dias, a dentição primária está completa com 28 dentes decíduos. A partir dos três meses de idade, aproximadamente, os dentes decíduos são substituídos pelos dentes permanentes, sendo que, por volta dos 180-200 dias, o cão está com a dentição permanente, constituída por 42 dentes. Dentes decíduos presentes no momento em que seu sucessor permanente erupciona, são considerados persistentes. A causa mais comum para a persistência de dentes decíduos em cães consiste no incorreto trajeto de erupção dos dentes permanentes. Clinicamente, dentes decíduos persistentes podem ocasionar má oclusão, halitose, mordida cruzada, predisposição a doenças periodontais, dor, dificuldade na alimentação, acúmulo de cálculo dental, apinhamento dental e alterações gengivais. O diagnóstico é clínico, mas são necessárias radiografias para detecção de alterações patológicas, principalmente anquilose de raiz dentária. O tratamento da persistência de dentes decíduos é exodontia. A extração dentária deve ser realizada com cuidado para evitar lesões iatrogênicas. Embora não seja considerada grave, as consequências da persistência de dentes decíduos no cão podem ser severas. Portanto, a doença não deve ser negligenciada.

Descritores: animais, canino, dentição, má oclusão, odontologia

Publicado

2024-11-15

Número

Sección

Artigo Teórico