Persistência de dentes decíduos em cães
Resumen
Os cães nascem sem dentes e estas estruturas vão aparecendo com o tempo. Por volta dos 150-160 dias, a dentição primária está completa com 28 dentes decíduos. A partir dos três meses de idade, aproximadamente, os dentes decíduos são substituídos pelos dentes permanentes, sendo que, por volta dos 180-200 dias, o cão está com a dentição permanente, constituída por 42 dentes. Dentes decíduos presentes no momento em que seu sucessor permanente erupciona, são considerados persistentes. A causa mais comum para a persistência de dentes decíduos em cães consiste no incorreto trajeto de erupção dos dentes permanentes. Clinicamente, dentes decíduos persistentes podem ocasionar má oclusão, halitose, mordida cruzada, predisposição a doenças periodontais, dor, dificuldade na alimentação, acúmulo de cálculo dental, apinhamento dental e alterações gengivais. O diagnóstico é clínico, mas são necessárias radiografias para detecção de alterações patológicas, principalmente anquilose de raiz dentária. O tratamento da persistência de dentes decíduos é exodontia. A extração dentária deve ser realizada com cuidado para evitar lesões iatrogênicas. Embora não seja considerada grave, as consequências da persistência de dentes decíduos no cão podem ser severas. Portanto, a doença não deve ser negligenciada.
Descritores: animais, canino, dentição, má oclusão, odontologia
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Derechos de autor 2024 Vinicius, Sarah, Salviano , Adrielly, André Boscarato, Thais Camasso, Alec, Sílvio Henrique , Ana Maria
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