https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/issue/feedAtas de Ciências da Saúde (ISSN 2448-3753)2024-11-15T00:00:00-03:00Terezinha A de Carvalho Amarorevistaacis@fmu.brOpen Journal Systems<p>A revista <strong>Atas de Ciências da Saúde</strong> (ACiS) é uma publicação eletrônica de acesso livre, dos cursos de Ciências da Saúde do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, com artigos científicos inéditos, notas técnicas e artigos de revisão avaliados pelo sistema de pares por especialistas da área (revisores <em>ad hoc</em>), com ênfase na multidisciplinaridade das diversas áreas das Ciências da Saúde. Edições especiais com artigos de conferências, de temas específicos e <em>workshops</em> também poderão ser publicados.</p>https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3075Percepção das gestantes sobre a prática de exercício físico2024-08-28T17:48:20-03:00Stefany de Jesus Alvesstefanytezinha2000@gmail.comDaniel Vicentini de Oliveirad.vicentini@hotmail.comBruno Fernando de Souza Tavaresbrunof.s.tavares@gmail.comAna Luiza Barbosa Anversaana.beah@gmail.com<p>A presente pesquisa tem por objetivo analisar a percepção de gestantes sobre a prática do exercício físico durante a gestação e os possíveis empecilhos para a mesma. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa do tipo descritiva, utilizando como instrumento de coleta a entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa 17 gestantes, sendo quatro no primeiro trimestre, cinco no segundo trimestre e oito no terceiro trimestre de gestação. A análise de dados foi realizada utilizando os princípios da análise de conteúdo, com foco nas seguintes categorias: classificação da gravidez, dificuldades na prática de exercício físico, receios e benefícios. Os resultados indicam que gestantes percebem a prática de exercício físico durante a gestação como benéfica para as mudanças corporais decorrentes desse período, proporcionando tanto benefícios físicos quanto psicológicos. No entanto, a maioria das entrevistadas não adota essa prática devido a desconfortos causados pela gravidez, falta de orientação médica adequada e preocupações com os potenciais riscos associados ao exercício físico nesse período.</p> <p><strong>Descritores</strong>: atividade motora, exercício, gestação</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Stefany de Jesus Alves, Daniel Vicentini de Oliveira, Bruno Fernando de Souza Tavares, Ana Luiza Barbosa Anversahttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3071Sintomas de ansiedade, estresse e depressão em pessoas inscritas em práticas físicas virtuais durante a pandemia de coronavírus-22024-10-28T16:28:15-03:00Soraia Fernandes das Nevessoraia.glisoi@ufabc.edu.brFlávio Herrmannflavioherrmann@gmail.comRuth Ferreira Galdurózruth.galduroz@ufabc.edu.br<p>A pandemia de coronavírus-2 trouxe impactos não apenas para a saúde física. O medo e incertezas provocados pode ter interferido na saúde mental da população. <strong>Objetivo:</strong> Descrever os sintomas de ansiedade, estresse e depressão de pessoas inscritas em práticas físicas virtuais durante a pandemia associando com idade e escolaridade. <strong>Método:</strong> estudo transversal, fez parte de um projeto de extensão intitulado: “ATIVA IDADE”. Após inscrição no projeto, os voluntários receberam um link onde leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram aplicados um questionário sociocontextual e a Escala de Ansiedade, Estresse e Depressão (DASS-21). Por meio de média, desvio padrão, teste U de Mann-Whitney e correlação de Spearman foram descritas características sociodemográficas e os resultados da DASS-21. <strong>Resultados:</strong> foram inscritos para o estudo 178 participantes, sendo que 58 responderam ao questionário sociocontextual e a escala DASS-21. A maioria dos participantes foram mulheres acima dos 50 anos. Os resultados mostraram que houve interferência da idade nos escores da escala DASS-21, observando-se médias maiores dos subitens em pessoas entre 20 e 59 anos. Apesar da diferença das médias, os subitens foram classificados como normais ou alterações leves. Houve diferença significativa para idade e estresse (p=0,05) bem como correlação moderada entre essas variáveis (r= -0,33). <strong>Conclusão:</strong> o período de distanciamento social parece ter impactado nos sintomas de ansiedade, estresse e depressão de jovens e adultos com diferentes intensidades. Deste modo recomenda-se que a oferta de práticas físicas virtuais possa ser implementada tanto em contextos de crise (como o da pandemia) quanto em situações onde o acesso da população a essas intervenções possa estar limitado.</p> <p><strong>Descritores:</strong> depressão, ansiedade, estresse psicológico, telemonitoramento, exercício físico</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Soraia Fernandes das Neves, Flávio Herrmann, Ruth Ferreira Galdurózhttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3045Padrões temporais auditivos em indivíduos com lesão cortical2024-08-21T04:21:30-03:00Alessandra G. de Rezende Araujoalessandra.araujo@fmu.brLiliane Desgualdo Pereiralilianedesgualdo@gmail.com<p>O objetivo foi verificar a habilidade de ordenação temporal em portadores de lesões corticais hemisféricas e comparar as respostas de imitar ou nomear tons puros breves e sucessivos. Participaram 14 indivíduos com lesões em áreas auditivas, sendo 11 entre 38 e 80 anos, portadores de lesão cortical localizada no hemisfério esquerdo (HE). Além destes, participaram três indivíduos com 54, 57 e 64 anos, portadores de lesão cortical no hemisfério direito (HD). Participaram, também, 14 indivíduos sem lesão cortical (SL), entre 38 e 80 anos. Todos submetidos aos testes auditivos comportamentais que avaliam a habilidade auditiva de ordenação temporal e aos testes auditivos eletrofisiológicos que avaliam áreas auditivas centrais. Os resultados mostraram que o desempenho dos indivíduos portadores de lesões corticais em áreas auditivas do hemisfério direito e do hemisfério esquerdo apresentam a habilidade de ordenação temporal prejudicada em relação aos indivíduos sem lesão cortical. Também se concluiu que os portadores de lesão no hemisfério esquerdo apresentaram prejuízo maior com relação às tarefas de Nomeação e Imitação de tons puros breves e sucessivos ao serem comparados com os portadores de lesão à direita. A avaliação do indivíduo com suspeita de alterações auditivas centrais deve incluir testes comportamentais e eletrofisiológicos, visando a obtenção de dados completos e o estabelecimento de conduta terapêutica direcionada.</p> <p><strong>Descritores</strong>: processamento auditivo central, audição, eletrofisiologia, lesão cerebral</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Alessandra G. de Rezende Araujo, Lilianehttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3113Ansiedade e fatores associados entre os estudantes de Medicina2024-10-24T11:13:33-03:00Beatriz Pereira Carassabeatrizcarassa@hotmail.comRenata Maria Godê Okurenatamariagk@gmail.comFernanda Souza Tomé da Silvanandatome@gmail.comAliny de Lima Santosaliny.lima.santos@gmail.com<p>O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre padrões de sono, atividade física, alimentação e qualidade de vida com a prevalência de ansiedade em estudantes de Medicina de uma universidade privada. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, de corte transversal, com 166 estudantes de ambos os sexos, cujos dados foram coletados entre abril e maio de 2024 por meio de questionários aplicados durante as aulas. Os instrumentos utilizados incluíram a Escala de Sono de Pittsburgh, WHOQOL-bref e o <em>Generalized Anxiety Disorder-7</em> (GAD-7), além de perguntas sobre perfil socioeconômico, padrão alimentar e prática de automedicação. Os principais achados indicaram que 51,2% dos estudantes apresentavam ausência ou ansiedade leve, 21,1% ansiedade moderada, e 27,7% ansiedade grave. Estudantes com ansiedade grave relataram pior qualidade de sono e piora significativa nos domínios físico, psicológico, social e ambiental de qualidade de vida. Observou-se que a realização de pelo menos três refeições diárias estava associada à menor prevalência de ansiedade, enquanto a prática de atividade física e consumo de legumes e lanches saudáveis foi menos frequente entre os entrevistados. A baixa prevalência de automedicação foi identificada, e a má qualidade do sono destacou-se como um fator importante associado à ansiedade.</p> <p><strong>Descritores</strong>: ansiedade, depressão, estudantes de medicina, ensino médico</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Beatriz Pereira Carassa, Renata Maria Godê Oku, Fernanda Souza Tomé da Silva, Aliny de Lima Santoshttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/2979O conhecimento dos professores de canto sobre a relação entre percepção auditiva e produção vocal e a importância do acompanhamento fonoaudiológico 2024-09-02T14:02:26-03:00Débora Oliveira Werlimarciavelozo.vox@gmail.comMárcia Velozo Barreto Flemingmarciavelozo.vox@gmail.comAlessandra Giannico de Rezende Araujomarciavelozo.vox@gmail.com<p>Para uma adequada produção vocal é necessário que as estruturas do sistema auditivo estejam funcionando adequadamente. É fundamental que o professor(a) de canto consiga identificar possíveis dificuldades na percepção auditiva e tenha conhecimento sobre a atuação do fonoaudiólogo(a), visando um melhor aproveitamento na produção vocal. Objetivo: investigar o conhecimento dos professores de canto sobre a relação entre percepção auditiva e produção vocal, para melhor compreensão de possíveis dificuldades auditivas e um direcionamento ao profissional correto. Método: realizou-se um estudo qualitativo com delineamento experimental. Participaram 50 professores de canto que lecionam na cidade de São Paulo. Todos responderam um questionário enviado digitalmente com questões pertinentes ao tema, após o aceite do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa, tendo caráter descritivo. Resultados: Neste estudo observou-se que os professores de canto estão cientes de que alterações da percepção auditiva podem resultar em dificuldades no canto. Esses profissionais compreendem que as habilidades auditivas e vocais estão relacionadas à percepção, dos contornos acústicos de uma determinada melodia e suas variações melódicas. Sobre o trabalho do fonoaudiólogo no treino das habilidades auditivas, 23 professores (46%) desconhecem a atuação deste profissional. Conclusão: os professores de canto possuem conhecimento sobre a relação entre a percepção auditiva e produção vocal, porém, observou-se uma carência no conhecimento em relação à atuação do fonoaudiólogo(a) no que tange à acuidade auditiva dos indivíduos.</p> <p><strong>Descritores:</strong> canto, música, percepção auditiva, fonoaudiologia</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Débora Oliveira Werli, Márcia Velozo Barreto Fleming, Alessandra Giannico de Rezende Araujohttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3031Importância da integração entre os níveis de atenção à saúde da criança durante o processo de triagem neonatal para Fibrose Cística2024-09-26T08:43:45-03:00Ieda Regina Lopes Del Ciampoirciampo@gmail.comLuiz Antonio Del Ciampodelciamp@fmrp.usp.br<p>A Fibrose Cística é uma doença autossômica recessiva que está incluída no Programa de Triagem Neonatal. A Triagem Neonatal para Fibrose Cística é um longo processo, dependente de várias etapas. Os autores descrevem e comentam aspectos referentes à importância da integração entre os diferentes níveis de atenção à saúde da criança durante o processo de Triagem Neonatal para Fibrose Cística, tomando como base algumas publicações científicas especializadas sobre o tema.</p> <p><strong>Descritores:</strong> fibrose cística, triagem neonatal</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Ieda Regina Lopes Del Ciampo, Luiz Antonio Del Ciampohttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3114Desgaste mental e emocional dos profissionais de enfermagem na unidade de terapia intensiva2024-10-24T17:47:26-03:00Renata Almeida Ribeirorenata.rr.a20@gmail.comLeila Fraymanleila.frayman@fmu.br<p>Atualmente, dados relevantes mostram aumento do índice considerável de desgaste físico e psicológico dos profissionais de enfermagem que levam ao aumento da taxa de turnover (rotatividade de pessoal) e absenteísmo (índice de atraso e falta) nas instituições, incluído afastamento por problemas físicos e mentais. Isso reflete uma realidade pouco observada por parte da sociedade, o descaso para com a equipe de enfermagem. Visto essa realidade presente, este trabalho tem como objetivo identificar os principais fatores que afetam a saúde mental e que levam ao desgaste emocional do profissional de enfermagem. Método: Trata-se de uma pesquisa básica, com abordagem descritiva por meio de revisão bibliográfica, onde foram consultadas literaturas relacionadas à problemática abordada com intuito de expor os principais fatores que ocasionam desgaste mental e emocional nos profissionais de enfermagem, avaliando os pontos sociais e ambientais assim como a vulnerabilidade que estes profissionais sofrem no exercício de sua atividade profissional. Resultados: Foi avaliado e constatado alto índice de estresse ocupacional como estafa emocional e comprometimento físico severo na equipe de enfermagem no setor de Unidade Terapia Intensiva (UTI), vulnerabilizando a segurança destes profissionais e a qualidade da assistência prestada aos pacientes. Considerações Gerais: Como consequência destes resultados, observa-se o alto índice de transtornos mentais e doenças de origem osteomuscular gerando aumento de afastamentos até a impossibilidade definitiva do exercício profissional de enfermagem.</p> <p><strong>Descritores</strong>: esgotamento profissional, saúde mental, unidade de terapia intensiva</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Renata Almeida Ribeiro; Leila Fraymanhttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3047O Potencial das Células-Tronco no Tratamento do Câncer de Mama:2024-09-26T08:56:28-03:00Verônica Souza Reissouza_veronica96@outlook.comMonique Michel Hamuchemonique_hamuche@hotmail.comKaren Lorraine Martis Teodoro da Silvakhalorramartins@hotmail.comCamilla Salles Mouracamillas.moura@yahoo.comJanaína Mendesjanaina.mendes@fmu.br<p>Este artigo investiga o potencial das células-tronco no tratamento do câncer de mama, analisando suas abordagens e destacando seu impacto potencial na evolução dos tratamentos. As células-tronco têm despertado interesse na pesquisa médica devido à sua capacidade única de diferenciação em várias linhagens celulares. O câncer de mama, que se origina nas células mamárias, geralmente é tratado por meio de cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. No entanto, dada a complexidade desse tipo de câncer, terapias inovadoras são necessárias. A terapia com células-tronco oferece abordagens promissoras, como a substituição da medula óssea, a ativação do sistema imunológico e terapias direcionadas.</p> <p><strong>Descritores:</strong> célula-tronco, câncer de mama, tratamento, terapia</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Verônica Souza Reis, Monique Michel Hamuche, Karen Lorraine Martis Teodoro da Silva, Camilla Salles Moura, Janaína Mendeshttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3073Reflexologia Podal na Promoção da Saúde da Mulher Durante o Climatério: Uma Revisão da Literatura2024-10-03T10:35:17-03:00Fernanda Aparecida Vicente Magalhãesferavmagalhaes@gmail.comLucas França Garcialucas.garcia@unicesumar.edu.brDaniele Fernanda Felipedaniele.felipe@unicesumar.edu.br<p>O climatério pode trazer sintomas que afetam a qualidade de vida e bem estar das mulheres. A reflexologia podal, uma prática integrativa que utiliza pressão em pontos específicos dos pés para estimular órgãos e promover o equilíbrio corporal, tem mostrado eficácia na redução desses sintomas. A reflexologia podal é uma técnica antiga, registrada em várias culturas, que promove saúde e bem-estar ao estimular zonas reflexas nos pés. O objetivo da presente pesquisa foi constatar os benefícios da aplicação da reflexologia podal como terapia complementar integrativa na promoção da saúde de mulheres durante o climatério. A metodologia da pesquisa consistiu em um estudo de revisão que envolveu uma busca ampla em bases de dados como SciELO, PubMed e Cochrane Library. Os resultados encontrados indicam que a reflexologia podal mostrou-se eficaz na redução de fogachos, insônia e diminuição da ansiedade, contribuindo para a melhora da qualidade de vida durante o climatério. Os achados também destacam a importância da Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS) e da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), que incentivam a inclusão de terapias complementares no Sistema Único de Saúde (SUS). A reflexologia podal é uma terapia complementar eficaz e segura para mulheres no climatério, contribuindo para a promoção da saúde, reduzindo sintomas e melhorando a qualidade de vida. A integração dessas práticas no SUS reflete um avanço significativo na promoção de uma abordagem mais holística na saúde pública.</p> <p><strong>Descritores: </strong>promoção da saúde, terapias complementares, climatério, reflexoterapia</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Fernanda Aparecida Vicente Magalhães, Lucas França Garcia, Daniele Fernanda Felipehttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/2995Ativação Comportamental no Tratamento da Depressão: uma Revisão Sistemática de Ensaios Clínicos2024-08-12T06:25:05-03:00Evellyn Mocchievellynm47@gmail.comFlávio Theodoro da Silvaevellynm47@gmail.com<p>A Ativação Comportamental (BA) é uma estratégia terapêutica de bastante relevância clínica. O presente estudo teve por objetivo analisar e sintetizar as evidências disponíveis sobre a eficácia dessa intervenção terapêutica para o tratamento da depressão. Método: o presente estudo constitui uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e abertos (incluindo alguns estudos piloto). A busca por artigos foi realizada nas bases de dados PubMed, Google Scholar e Science.gov. Resultados: doze artigos compuseram a amostra do presente estudo. Os resultados demonstraram consistentemente resultados positivos na eficácia da Ativação Comportamental no tratamento da depressão. Conclusões: a abordagem oferece uma alternativa complementar ou substituta às terapias tradicionais. Estudos futuros podem aprofundar nossa compreensão dos mecanismos subjacentes à Ativação Comportamental e refiná-la para atender às necessidades específicas de diferentes grupos de pacientes.</p> <p><strong>Descritores: </strong>ativação comportamental, sintomas depressivos, ensaios clínicos, intervenção terapêutica</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Evellyn Mocchi, Flávio Theodoro da Silvahttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/2990A mutação do gene ccr5 e seu papel na possível cura do HIV2024-09-19T08:51:55-03:00Victoria Silva Miguelvictoriamiguel_2003@hotmail.comRenata Ruoco Loureirovictoriamiguel_2003@hotmail.com<p>O vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi identificado pela primeira vez no ano de 1983, por se tratar de um retrovírus, é necessário que se ligue ao receptor CD4 e ao correcptor CCR5 para causar a infecção. Ao longo do tempo foi sendo identificado uma mutação chamada de delta 32 neste correcptor, que é capaz de produzir uma proteína não funcional causando uma alteração na fase de leitura durante a tradução, desta forma, promovendo uma resistência a infecção pelo vírus em indivíduos homozigotos e uma progressão mais lenta da doença aos heterozigóticos. Este trabalho de revisão bibliográfica tem como objetivo a descrição e aprofundamento em como a mutação genética do gene CCR5 pode favorecer a imunidade ou retardamento do HIV, além de revisar a literatura de tratamentos realizados com base nas descobertas sobre a mutação do gene CCR5. Através do levantamento de artigos científicos foi constatado que, mesmo com os estudos acerca da mutação e com casos comprovados, ainda não é possível garantir a cura do HIV, visto que, foram necessários tratamentos quimioterápicos e transplantes de medula óssea.</p> <p><strong>Descritores: </strong>CCR5, HIV, transplante de células-tronco</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Victoria Silva Miguel, Renata Ruoco Loureirohttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3055HIV/aids em idosos no estado do Mato Grosso e sua relação com a pandemia da covid-19: uma abordagem espacial (2018-2021)2024-06-20T08:24:46-03:00Claudia Beatriz da Cunha Oliveiraclaudiacunha@tangaradaserra.mt.gov.brAliny de Lima Santosaliny.santos@docentes.unicesumar.edu.brDennis Armando Bertolinidabertolini@uem.brSonia Maria Marques Gomes Bertolinismmgbertolini@uem.br<p>Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição espacial da infecção por HIV em pessoas idosas, nos municípios e regiões intermediárias, do estado do Mato Grosso, durante os períodos pré-pandêmico e pandêmico da COVID-19. Trata-se de um estudo observacional retrospectivo, de série temporal com a utilização das fichas de notificações do SINAN de indivíduos com 60 anos ou mais, que receberam o diagnóstico de HIV/aids entre os anos de 2018 e 2021, no estado do Mato Grosso. No total dos quatro anos analisados, 139 (64,1%) notificações eram de pessoas idosas do sexo masculino, e 78 (35,9%) do sexo feminino, com média de idade de 66 anos ± 6,15. Os resultados indicaram que não houve diferença significativa na incidência e notificação de casos de HIV/aids entre os períodos pré-pandêmico (2018-2019) e pandêmico (2020-2021), tanto nos municípios (p= 0,972), quanto nas regiões intermediárias (p=0,914). Também não foi identificada autocorrelação espacial na incidência de HIV/aids em idosos nos dois períodos estudados (p>0,05). Concluiu-se que a pandemia da COVID – 19 não alterou significativamente a incidência, nem a autocorrelação espacial de HIV/aids quando comparados os períodos pré-pandêmico e pandêmico. Esses resultados podem contribuir para o processo de avaliação e o planejamento dos serviços de saúde, uma vez que critérios epidemiológicos precisam ser utilizados pela gestão em saúde, possibilitando a estruturação da organização da rede de atenção que se adeque às necessidades loco regionais.</p> <p><strong>Descritores: </strong>COVID-19, HIV, envelhecimento</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Claudia Beatriz da Cunha Oliveira, Aliny de Lima Santos, Dennis Armando Bertolini, Sonia Maria Marques Gomes Bertolinihttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3011Persistência de dentes decíduos em cães2024-09-26T08:19:06-03:00Vinicius Augusto Silva Dias viniciusaugustodias009@gmail.comSarah Lissoni Cobosarah.210682@edu.unipar.brSalviano Tramontim Belettinisalviano@prof.unipar.brAdrielly Dissenhaadrielly.dissenha@prof.unipar.brAndré Giarola Boscaratoandreboscarato@prof.unipar.brThais Camasso de Sá thaiscamaso@outlook.comAlec Gabriel Rochaohualec@gmail.comSílvio Henrique Ferreira Dias silviohenriquefdias@outlook.comAna Maria Quessadamariaquessada@prof.unipar.br<p>Os cães nascem sem dentes e estas estruturas vão aparecendo com o tempo. Por volta dos 150-160 dias, a dentição primária está completa com 28 dentes decíduos. A partir dos três meses de idade, aproximadamente, os dentes decíduos são substituídos pelos dentes permanentes, sendo que, por volta dos 180-200 dias, o cão está com a dentição permanente, constituída por 42 dentes. Dentes decíduos presentes no momento em que seu sucessor permanente erupciona, são considerados persistentes. A causa mais comum para a persistência de dentes decíduos em cães consiste no incorreto trajeto de erupção dos dentes permanentes. Clinicamente, dentes decíduos persistentes podem ocasionar má oclusão, halitose, mordida cruzada, predisposição a doenças periodontais, dor, dificuldade na alimentação, acúmulo de cálculo dental, apinhamento dental e alterações gengivais. O diagnóstico é clínico, mas são necessárias radiografias para detecção de alterações patológicas, principalmente anquilose de raiz dentária. O tratamento da persistência de dentes decíduos é exodontia. A extração dentária deve ser realizada com cuidado para evitar lesões iatrogênicas. Embora não seja considerada grave, as consequências da persistência de dentes decíduos no cão podem ser severas. Portanto, a doença não deve ser negligenciada.</p> <p><strong>Descritores</strong>: animais, canino, dentição, má oclusão, odontologia</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Vinicius, Sarah, Salviano , Adrielly, André Boscarato, Thais Camasso, Alec, Sílvio Henrique , Ana Maria https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3125O impacto das tecnologias digitais no desenvolvimento psicológico dos jovens2024-10-17T08:52:57-03:00Graziela Mercuriograziela.mercurio@gmail.comErnane Rodrigo Rijo Borgesgraziela.mercurio@gmail.comLia Pinheirograziela.mercurio@gmail.com<p>O avanço das tecnologias digitais tem transformado profundamente a forma como os jovens constroem sua identidade e interagem socialmente. Este estudo explora a influência dessas tecnologias no desenvolvimento dos jovens, com foco em sua vulnerabilidade a riscos como a pedofilia em plataformas digitais e jogos online. Utilizando a Gestalt-Terapia como referencial teórico, discute-se a importância de desenvolver consciência crítica (awareness) e promover o equilíbrio entre o mundo real e virtual para uma construção saudável da identidade juvenil. A pesquisa também ressalta a necessidade de envolvimento parental no acompanhamento das atividades online, a fim de mitigar os perigos digitais. A carência de estudos sobre o tema na literatura brasileira é destacada, evidenciando a relevância de investigações futuras.</p> <p><strong>Descritores</strong>: Juventude, Nativos Digitais, Gestalt-Terapia, Pedofilia Online, Jogos Virtuais</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Graziela Mercurio, Ernane Rodrigo Rijo Borges, Lia Pinheirohttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/2987Sequenciamento Genético no Diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) 2024-09-19T08:49:54-03:00Juliana Cin Fung Jang Bertachinijulianajang@outlook.comRenata Ruoco Loureirojulianajang@outlook.com<p>O autismo, ou transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio que apresenta uma prevalência de 1 em 36 indivíduos, manifestando-se principalmente na infância, persistindo ao longo da vida e podendo gerar outros quadros clínicos. Suas principais características são as dificuldades de interação social e de comunicação, além de comportamentos repetitivos e estereotipados. Por apresentar uma etiologia heterogênea, os fatores genéticos representam um papel importante. Este trabalho de revisão bibliográfica teve como objetivo relacionar os fatores genéticos de pacientes autistas com o diagnóstico por meio do sequenciamento genético, apresentando alguns genes relacionados com o TEA e algumas anomalias cromossômicas. A utilização e aperfeiçoamento de testes genéticos e da biotecnologia são grandes aliados, pois estas ferramentas auxiliam no delineamento terapêutico, já que cada indivíduo pode apresentar alterações específicas e fenótipos diferentes. Os tratamentos individualizados com base na medicina de precisão serão o futuro dos pacientes com TEA.</p> <p><strong>Descritores: </strong>autismo, TEA, etiologia heterogênea, fatores genéticos, sequenciamento genético</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Juliana Cin Fung Jang Bertachini, Renata Ruoco Loureirohttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3215Paralisia do Sono2024-11-07T22:25:28-03:00Lucas Bossert Fernandeslubofer@hotmail.comTerezinha A de Carvalho AmaroTerezinha.Amaro@fmu.edu.brLeila Fraymanleila.fayman@fmu.edu.br<p>A paralisia do sono é um fenômeno multifacetado, que combina aspectos biológicos, psíquicos e sociais na formação do caso clínico. Este estudo se propõe a analisar as bases estruturais e subjetivas, sob a perspectiva psicanalítica freudiana. Trata-se de um ensaio teórico, com o intuito de revelar a contribuição da psicanálise em relação ao fenômeno. Observa-se uma simplificação de tal condição, ao passo que a subjetividade psíquica do paciente é severamente desconsiderada. A contribuição da psicanálise se vale a partir da demonstração da singularidade de cada caso, levando em conta que o fenômeno possui uma formação única. Como conclusão, observou-se que a paralisia do sono conduz o sujeito a uma nova configuração egoica, em que ocorre a tentativa de reintegração de conteúdos traumáticos.</p> <p><strong>Descritores: </strong>ensaio teórico, psicanálise, paralisia do sono</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Lucas Bossert Fernandes, Terezinha A de Carvalho Amaro, Leila Fraymanhttps://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/ACIS/article/view/3170Acessibilidade de estudante deficiente visual aos cursos da saúde do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU2024-11-07T08:14:08-03:00Juliana Leandrojuliana.leandro@fmu.brCaroline Ribeiro Souza caroline.souza@fmu.brThatiana Ribeiro Bispo Dos Santosthatiana.santos@fmu.brJessica Lacerda Cordeiro jessicalacerda140596@icloud.comAna Claudia Balda ana.balda@fmu.br<p>A acessibilidade para alunos com deficiência visual em um curso da Escola da Saúde do Centro Universitário FMU exige uma abordagem ampla, abrangendo materiais didáticos, o ambiente de aprendizagem e práticas clínicas. O Núcleo de Apoio Psicopedagógico Institucional (NAP) desempenha um papel crucial nesse processo, oferecendo suporte técnico e didático para promover igualdade no ensino e garantir a participação plena dos alunos com deficiência. O NAP atua em três pilares principais: "Eu Sou," focado no desenvolvimento de competências socioemocionais e bem-estar mental; "Eu Respeito," que promove a diversidade e os direitos humanos, garantindo acessibilidade arquitetônica; e "Eu Aprendo," que busca a inclusão no ensino, adaptando materiais e eliminando barreiras de comunicação e digitais. Nos cursos da área da Saúde, as atividades práticas são fundamentais para a formação, e a inclusão de alunos com deficiência visual requer planejamento que respeite suas limitações e valorize suas habilidades. Algumas estratégias incluem supervisão adequada e adaptações metodológicas, uso de recursos táteis e descrição detalhada das técnicas, simulações clínicas realistas, e avaliações inclusivas que considerem alternativas para tarefas visuais.O apoio institucional é essencial, oferecendo acompanhamento pedagógico especializado, suporte psicológico e acadêmico, e treinamento contínuo para professores e colegas, promovendo um ambiente inclusivo. A inclusão efetiva exige o compromisso de todos para que o aluno desenvolva plenamente suas competências e contribua para uma sociedade mais inclusiva.</p>2024-11-15T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Juliana Leandro, Caroline Ribeiro Souza , Thatiana Ribeiro Bispo Dos Santos, Jessica Lacerda Cordeiro , Ana Claudia Balda