Redes sociais: um estudo em uma instituição de ensino superior privado / Networks: an study in a private higher education institution
Palavras-chave:
Análise de redes sociais, Corpo executivo, Instituição de ensino superiorResumo
Constata-se que uma importante característica dos trabalhos em redes sociais é procurar avaliar a estrutura de relacionamento entre os atores sociais. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho é analisaras características da rede social interna de uma instituição de ensino superior privado. A análise de redes sociais foi utilizada como ferramenta deste estudo de caso. Quanto aos demais métodos de pesquisa, o artigo também foi quantitativo, do tipo exploratório e descritivo. Estudou-se uma Instituição de Ensino Superior Privado, contudo, o objeto de estudo foram os atores da cúpula executiva desta instituição. Para tanto, foram analisados os seguintes indicadores: tamanho da rede; grau de densidade da rede; centralidade da rede; e laços fortes e fracos que compõe a rede. Os resultados descreveram uma empresa bem definida em sua estrutura organizacional, porém, existindo uma alta densidade da rede dos atores investigados e uma baixa relação das centralidades estudadas.
Referências
Acevedo, C. R.& Nohara, J. J. (2007). Monografia no curso de administração: guia completo de conteúdo e forma. São Paulo: Atlas.
Araújo, U. P., Antonialli, L. M., Brito, M. J., Gomes, A. F. & Oliveira, R. F. (2011). Consubstanciação da imagem da Embrapa no campo científico. Revista de Administração Pública, 45(3), 775-811.
Balestrin, A., Verschoore, J. R. & Junior, E. R. (2010). O campo de estudo sobre redes de cooperação interorganizacional no Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 14(3), 458-477.
Barbosa, M. T. S., Byington, M. R. L., Struchiner, C. J. (2000). Modelos dinâmicos e redes sociais: revisão e reflexões a respeito de sua contribuição para o entendimento da epidemia do HIV. Caderno Saúde Pública, 16(1), 37-51.
Bastos, A. V. B. & Santos, M. V. (2007). Redes sociais informais e compartilhamento de significados sobre mudança organizacional. Revista de Administração de Empresas, 47(3), 27-39.
Bez, G. S., Faraco, R. í. & Angeloni, M. T. (2011, novembro). Aplicação da técnica de análise de redes sociais em uma instituição de ensino superior. Anais do Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica da Associação Nacional De Pós-Graduação E Pesquisa Em Administração. Vitória, ES, Brasil, 26. Recuperado em 1 novembro, 2011, de http://www.anpad.org.br/
Bittencourt, O. N. S. & Neto, F. J. K. (2009). Rede social no sistema de saúde: um estudo das relações interorganizacionais em unidades de serviços de HIV/AIDS. Revista de Administração Contemporânea, 13(edição especial), 87-104.
Carvalho, M. & Fischer, T. (2000). Redes sociais e formação de alianças estratégicas: o caso do Multiplex Iguatemi. Revista de Administração Pública, 34(6), 199-218.
Cezar, M. da S. (2010). Análise da influência de redes sociais na estrutura multicampi da universidade do estado de Mato Grosso. Dissertação de Mestrado. Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, MG, Brasil.
De Sordi, J. O. (2009). Análise da coesão entre seções de textos de documentos extensos a partir da aplicação conjunta das técnicas de análise de redes sociais e referências internas. Perspectivas em Ciência da Informação, 14(1), 162-169.
De Sordi, J. O., Picchiai, D., Costa, M. A. M. & Sanches, M. A. (2009). Competências críticas ao desenvolvimento de mapas cognitivos de redes interorganizacionais. Revista de Administração Pública, 43(5), 1181-12062.
Dunn, J. & Ferri, C. P. (1999). Epidemiological methods for research with drug misusers: review of methods for studying prevalence and morbidity. Revista de Saúde Pública, 33(2), 206-215.
Feliciano, K. V. O. & Kovacs, M. H. (1997). Opiniões sobre a doença entre membros da rede social de pacientes de hanseníase no Recife. Revista Panamericana de Salud Pública, 1(2), 112-118.
Ferreira, G. C. (2011). Redes sociais de informação: uma história e um estudo de caso. Perspectiva Em Ciências de Informação, 16(3), 208-231.
Filho, J. B. A. & Machado-Da-Silva, C. L. Práticas organizacionais e estrutura de relações no campo do desenvolvimento metropolitano. Revista de Administração Contemporânea, 13(4), 626-646.
GIL, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.
Granovetter, M. S. (1974). Getting a Job. Cambridge: Harvard University Press.
Granovetter, M. S. (1973). The strength of weak ties. American Journal of Sociology, 78(6), 1360-1380.
Granovetter, M. S. (1983). The strength of weak ties: a network theory revisited. Sociological Theory, 1, 201-233.
Jacobi, P. (2000). Meio ambiente e redes sociais: dimensões intersetoriais e complexidade na articulação de práticas coletivas. Revista de Administração Pública, 34(6), 131-158.
Junqueira, L. A. P. (2000). Intersetorialidade, transetorialidade e redes sociais na saúde. Revista de Administração Pública, 34(6), 35-45.
Kim, J. Y. & Jo, H. H. (2010). A signalling explanation for preferential attachment in the evolution of social networks. J Evol Econ, 20, 375-393.
Kimura, H., Teixeira, M. L. M.& Godoy, A. S. (2006). Redes sociais, valores e competências: simulação de conexões. Revista de Administração de Empresas, 46(3), 42-57.
Maciel, C. O., Hocayen-Da-Silva, A. J. & Castro, M. (2008). O ideário de escola na ótica dos docentes: pura subjetividade ou padrões estruturados de cognição nos cursos de administração? Revista de Administração Contemporânea, 12(3), 659-688.
Maciel, C. O. & Machado-Da-Silva, C. L. (2009). Práticas estratégicas em uma rede de congregações religiosas: valores e instituições, interdependência e reciprocidade. Revista de Administração Pública, 43(6), 1251-1278.
Mariano, K. A. & Côrtes, M. R. (2006). Estrutura organizacional enquanto mecanismo de governança: estudo de caso em coordenações de curso. Anais do Simpósio De Engenharia De Produção, Bauru, SP, Brasil, 13. Recuperado em 3 abril, 2012, de http://www.feb.unesp.br/dep/simpep/anais/anais_13/artigos/946.pdf
Marques, E. C. (1999). Redes sociais e instituições na construção do estado e da sua permeabilidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 14(41), 45-67.
Martes, A. C. B., Bulgacov, S., Nascimento, M. R., Gonçalves, S. A. & Augusto, P. M. (2006). Fórum – redes sociais e interorganizacionais. Revista de Administração de Empresas, 46(3), 10-15.
Martins, G. S. (2009). A construção do conhecimento científico no campo de gestão de operações no Brasil: uma análise sob a ótica de redes sociais do período 1997-2008. Dissertação de Mestrado Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, SP, Brasil.
Mello, C. M., Crubellate, J. M. & Rossoni, L. (2009). Redes de coautorias entre docentes de programas brasileiros de pós-graduação (stricto sensu) em administração: aspectos estruturais e dinâmica de relacionamento. Revista de Administração Mackenzie, 10(5), 130-153.
Mesquita, R. B., Landim, F. L. P., Collares, P. M. & Luna, C. G. de. (2008). Análise de redes sociais informais: aplicação na realidade da escola inclusiva. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 12(26), 549-562.
Mizruchi, M. S. (2006). Análise de redes sociais: avanços recentes e controvérsias atuais. Revista de Administração de Empresas, 46(3), 72-86.
Mlitwa, N. & Van Belle, J. P. (2010). A proposed interpretivist framework to research the adoption of learning management systems in universities. USA:IBIMA Publishing.
Nascimento, S. & Beuren, I. M. (2011). Redes sociais na produção científica dos programas de pós-graduação de ciências contábeis do Brasil. Revista de Administração Contemporânea, 15(1), 47-66.
Nelson, R. E. (1984). O uso da análise de redes sociais no estudo das estruturas organizacionais. Revista de Administração de Empresas, 24(4), 150-157.
Nelson, R. E. & Vasconcellos, E. P. G. (2007). O ambiente e o papo: comparações internacionais e tipologia das redes verbais nas organizações. Revista de Gestão USP, 14(ed. Especial), 93-107.
Parreiras, F. S., Silva, A. B. O., Matheus, R. F. & Brandão, W. C. (2006). Rede CI: colaboração e produção científica em ciência da informação no Brasil. Perspectiva em Ciência da Informação, 11(3), 302-317.
Perry, C. A. (2003). Network influences on scholarly communication in developmental dyslexia: a longitudinal follow-up. Journal of the American Society for Information Science and Technology, 54(14), 1278-1295.
Pinto, A. M. G. & Junqueira, L. A. P. (2009). Relações de poder em uma rede do terceiro setor: um estudo de caso. Revista de AdministraçãoPública, 43(5), 1091-1116.
Powell, W. W. (1990). Neither market nor hierarchy: network forms of organization. Research in Organizational Behavior, 12, 295-336.
Ribeiro, E. M. B. A. & Bastos, A. V. B. (2011). Redes sociais interorganizacionais na efetivação de projetos sociais. Psicologia & Sociedade, 23(2), 282-292.
Rossoni, L. & Hocayen-Da-Silva, A. J. (2008). Cooperação entre pesquisadores da área de administração da informação: evidências estruturais de fragmentação das relações no campo científico. Revista de Administração da USP, 43(2), 138-151.
Rossoni, L., Hocayen-Da-Silva A. J. & Júnior, I. F. (2008a). Aspectos estruturais da cooperação entre pesquisadores no campo de administração pública e gestão social: análise das redes entre instituições no Brasil. Revista de Administração Pública, 42(6), 1041-1067.
Rossoni, L., Hocayen-Da-Silva A. J. & Júnior, I. F. (2008b). Estrutura de relacionamento entre instituições de pesquisa do campo de ciência e tecnologia no Brasil. Revista de Administração de Empresas, 48(4), 34-48.
Santos, L. G. A., Rossoni, L. & Machado-Da-Silva, C. L. (2011). Condicionantes estruturais dos relacionamentos intraorganizacionais: uma análise da influência sobre relações de comunicação e decisão. Revista de Administração Mackenzie, 12(1), 139-168.
Schultz-Jones, B. (2009). Examining information behavior through social networks: an interdisciplinary review. Journal of Documentation, 65(4), 592-631.
Silva, A. B. O., Matheus, R. F., Parreiras, F. S. & Parreiras, T. A. S. (2006). Análise de redes sociais como metodologia de apoio para a discussão da interdisciplinaridade na ciência da informação. Ciência da Informação, 35(1), 72-93.
Siqueira, M. M. (2000). Redes sociais na gestão de serviços urbanos. Revista de Administração Pública, 34(6), 179-198.
Sousa, J. V. (2005). Tendências e perspectivas de estudos sobre ensino superior no mundo contemporâneo: um breve panorama. Gestão Ação, Salvador, 8(1), 17-36.
Vargas, G. A. T. (2008). El estudio de la biblioteca digital académica en México mediante el uso de redes sociales. Investigación Bibliotecológica, 22(46), 41-57.
Wasserman, S. & Faust, K. Social network analysis: methods and applications. Cambridge (MA): Cambridge University Press.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).