Terapias Contextuais: Revisão do Estado da Arte
Resumo
As terapias contextuais ou, alternativamente, terapias cognitivo-comportamentais de terceira geração, têm ganhado destaque na área da psicologia nos últimos anos e vêm sendo adotadas cada vez mais por psicoterapeutas no ambiente clínico. A busca por métodos e ferramentas com validade e evidência científica elevaram o interesse dos profissionais da área nas terapias comportamentais e esse interesse vem aumentando de maneira exponencial nos últimos anos. Assim, este estudo teve como objetivo investigar junto ao Banco de Teses e Dissertações da Biblioteca Nacional, bem como, nas bases de dados da Scielo e Pubmed quais são, e como estão sendo abordados os estudos que falam sobre terapias contextuais no Brasil. A metodologia utilizada foi a exploratória, investigativa por meio da investigação do Estado da Arte. Resultados: As buscas rastrearam 6.738 estudos e após utilização de critérios de inclusão e exclusão, apenas 20 estudos foram considerados para a revisão do estado da arte. Principais conclusões: pode-se observar que apesar do crescente interesse nas terapias contextuais entre profissionais da área da saúde, o número de pesquisas e artigos sobre o assunto diminuiu no país. Observou-se que muitas pesquisas não conseguiram comprovar amplamente os resultados, devido a períodos curtos de avaliação e amostragens pequena. Para validar as terapias de terceira geração no contexto Brasil, é essencial aumentar estudos, publicações e amostras, a fim de consolidar estratégias terapêuticas baseadas em evidências. Apesar de promissoras globalmente, mais pesquisas são necessárias para estabelecer as abordagens contextuais como padrão ouro de tratamento para transtornos mentais no Brasil.
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Copyright (c) 2023 Carolina Vieira, Bárbara Cristina Niero
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