Aplicação da técnica de sequenciamento em célula individual na fisiopatologia do câncer

Autores

  • Charlotte Cesty Borda Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU
  • Camila Vega Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

sequenciamento em célula individual, câncer, célula tumoral circulante, MDA, MALBAC.

Resumo

A análise de células individuais tem sido amplamente reconhecida como técnica chave para o entendimento das funções celulares, aprimorando as formas de diferenciação entre um tecido saudável e um doente, permitindo assim vários avanços e descobertas em diversas áreas, entre elas a neurociência, reprodução humana, microbiologia e oncologia. O avanço dessas técnicas mostra-se particularmente importante para tecidos com alto grau de variação, como tumores, podendo revelar diferenças estruturais e mutações que poderiam ser mascaradas por outras células em um sequenciamento em massa. O estudo detalhado do genoma de células individuais é capaz de mostrar funções até então desconhecidas, em células fenotipicamente idênticas em um determinado órgão, porém, vários desafios precisam ser ultrapassados. O principal desafio é extrair uma quantidade muito pequena de amostra e amplificá-la de forma a gerar quantidade suficiente de material para que seja feito um sequenciamento confiável. Lidar com baixas concentrações de DNA pode levar a degradação, perda de amostra e contaminações podendo ter um grande efeito na qualidade do sequenciamento. Devido a essas dificuldades, o objetivo deste trabalho é descrever as técnicas utilizadas para o sequenciamento de célula individual, desde a manipulação até a amplificação, mostrando a importância dessa técnica para o estudo do câncer e para o aprimoramento dos principais temas envolvidos na eficácia da terapia do câncer: detecção, progressão e predição.

Biografia do Autor

Charlotte Cesty Borda, Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU

Possuo Pós-Doc do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, Departamento de Parasitologia, Doutorado em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo (2007), Mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2003) e graduação em Biologia pela Universidade Nacional Federico Villarreal (1999).

Camila Vega, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Formada em Biomedicina na Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Doutoranda na USP no Departamento de patologia.

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Publicado

2017-03-24

Edição

v. 5 n. 1 (2017): JAN-MAR

Seção

Artigo Teórico

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