Terapia com células T modificadas: avanço para o tratamento de neoplasias malignas
Resumen
A terapia com células T modificadas (CAR-T), atualmente vem tendo um avanço significativo na área oncológica. Está imunoterapia consiste na utilização de linfócitos T retirados dos próprios pacientes através de leucaférese, consequentemente passam por modificações genéticas para que então sejam transferidas novamente para os pacientes via transfusão única. Atualmente, esta terapia está em sua quarta geração, em que a primeira geração se resume a somente um sinal e não possuía moléculas de coestimulação, e gradativamente através das gerações as células foram ficando mais complexas, proporcionando assim uma resposta antitumoral maior, um exemplo é que a partir da segunda geração as células começaram a apresentar moléculas coestimuladoras, fazendo com que a resposta antitumoral aumentasse e o tempo de ativação das células no corpo do paciente também fosse maior. A terapia CAR-T atualmente é uma das mais eficazes para o tratamento de tumores de caráter hematológico e para tumores do sistema nervoso central. Mesmo com ótimo prognóstico relacionada a está terapia há alguns eventos adversos que podem ocorrer sendo as mais comuns a síndrome de liberação de citocinas (CRS), síndrome de neurotoxicidade associado às células efetoras do sistema imune (ICANS), síndrome de encefalopatía (CRES), síndrome linfohistiocítica hemofágica (HLH) e a síndrome de ativação macrofágica (MAS). O tratamento com as células T modificadas é comercializado com o nome de Kymriah e Yescarta, os dois tendo a sua aprovação no ano de 2017, e atualmente o medicamento Tecartus, com aprovação no ano de 2020, é o mais novo medicamento no mercado utilizando esta terapia.
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Derechos de autor 2023 Brenda Evangelista, Beatriz Silva , Renata Ruoco Loureiro
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