Prevalência de cervicalgia em professoras universitárias em home office em tempos de pandemia da COVID-19

Autores/as

  • Natalia Quevedo dos Santos Universidade Cesumar
  • Felipe Carneiro Mangrinelli Universidade Cesumar
  • Daniel Vicentini de Oliveira Universidade Cesumar
  • Raiane Caroline Garcia Universidade Cesumar
  • Priscila Santos Oliveira
  • Vera Lúcia Kerber Universidade Cesumar
  • Nelson Nunes Tenório-Júnior Universidade Cesumar
  • Sonia Maria Marques Gomes Bertolini Universidade Cesumar

Resumen

O trabalho em frente ao computador pode favorecer o aparecimento de sintomas de distúrbios osteomusculares, com destaque para dor na região cervical e   ombros. Objetiva identificar a prevalência de cervicalgia e fatores associados em professoras universitárias em home office, em tempos de pandemia da Covid-19. É um estudo transversal realizado com 142 professoras, por meio de perguntas disponibilizadas no aplicativo chatbot, sobre características sociodemográficas, estilo de vida e de trabalho, dor na região cervical e ombros nos últimos três meses. Para análise dos dados foi utilizados os testes qui-quadrado ou exato de Fisher (p<0,05). A prevalência de cervicalgia foi de 86,62% e quase dois terços das professoras indicaram dor de intensidade moderada (65,04%). Prevaleceram professoras que passavam mais de seis horas em frente ao computador (78,05%). Verificou-se que 43% não praticavam exercícios físicos. Com exceção a variável tempo de uso do computador na postura sentada (p<0,01), não houve evidências amostrais suficientes de associação significativa entre a cervicalgia e as características sociodemográficas, estilo de vida e de trabalho de professoras universitárias em home office. Os resultados revelaram alta prevalência de cervicalgia em professoras universitárias em home office e a associação com o tempo de uso do computador na postura sentada.

Publicado

2024-06-27

Número

Sección

Artigo Experimental