Mutações bacterianas devido ao uso desregulado de antibióticos

Autores

  • Ariane Soares da Silva Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas
  • Danmires Gomes Silva
  • Renata Martelini Uchoa da Costa
  • Stefhani Fialho Dos Santos
  • Renata Ruoco Loureiro

Resumo

O artigo apresentou uma revisão crítica da literatura sobre os efeitos do uso irregular de antibióticos, que contribuíram para mutações bacterianas e dificultaram o tratamento de infecções, aumentando mortalidade, morbidade, hospitalizações e custos. Realizou-se uma busca nos principais bancos de dados especializados na área da saúde com o objetivo de discutir o desenvolvimento da resistência bacteriana, seja por seleção natural, mutações que modificam proteínas-alvo dos antibióticos ou transferência de genes entre bactérias, especialmente em hospitais. A automedicação, doses elevadas e tratamentos interrompidos foram apontados como causas da resistência. No Brasil, 90% das pessoas se automedicam com antibióticos para doenças virais, o que favoreceu o surgimento das “superbactérias”, resistentes a múltiplos antibióticos. O estudo abordou terapias alternativas, como fagoterapia, que usa vírus bacteriófagos para destruir bactérias específicas, e terapia fotodinâmica, que utiliza luz contra bactérias resistentes, com menos chance de gerar novas resistências. Vacinas também foram citadas como forma eficaz de prevenção. Concluiu-se que a educação da população e conscientização são essenciais para o uso correto de antibióticos e combate à resistência bacteriana. A implementação de políticas públicas e fiscalização mais efetiva também foram apontadas como medidas importantes no enfrentamento do problema.

Publicado

2025-06-06

Edição

Seção

Artigo de Revisão