Ansiedade e fatores associados entre os estudantes de Medicina
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar a associação entre padrões de sono, atividade física, alimentação e qualidade de vida com a prevalência de ansiedade em estudantes de Medicina de uma universidade privada. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, de corte transversal, com 166 estudantes de ambos os sexos, cujos dados foram coletados entre abril e maio de 2024 por meio de questionários aplicados durante as aulas. Os instrumentos utilizados incluíram a Escala de Sono de Pittsburgh, WHOQOL-bref e o Generalized Anxiety Disorder-7 (GAD-7), além de perguntas sobre perfil socioeconômico, padrão alimentar e prática de automedicação. Os principais achados indicaram que 51,2% dos estudantes apresentavam ausência ou ansiedade leve, 21,1% ansiedade moderada, e 27,7% ansiedade grave. Estudantes com ansiedade grave relataram pior qualidade de sono e piora significativa nos domínios físico, psicológico, social e ambiental de qualidade de vida. Observou-se que a realização de pelo menos três refeições diárias estava associada à menor prevalência de ansiedade, enquanto a prática de atividade física e consumo de legumes e lanches saudáveis foi menos frequente entre os entrevistados. A baixa prevalência de automedicação foi identificada, e a má qualidade do sono destacou-se como um fator importante associado à ansiedade.
Descritores: ansiedade, depressão, estudantes de medicina, ensino médico
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Copyright (c) 2024 Beatriz Pereira Carassa, Renata Maria Godê Oku, Fernanda Souza Tomé da Silva, Aliny de Lima Santos
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