A mutação do gene ccr5 e seu papel na possível cura do HIV
Resumo
O vírus da imunodeficiência humana (HIV) foi identificado pela primeira vez no ano de 1983, por se tratar de um retrovírus, é necessário que se ligue ao receptor CD4 e ao correcptor CCR5 para causar a infecção. Ao longo do tempo foi sendo identificado uma mutação chamada de delta 32 neste correcptor, que é capaz de produzir uma proteína não funcional causando uma alteração na fase de leitura durante a tradução, desta forma, promovendo uma resistência a infecção pelo vírus em indivíduos homozigotos e uma progressão mais lenta da doença aos heterozigóticos. Este trabalho de revisão bibliográfica tem como objetivo a descrição e aprofundamento em como a mutação genética do gene CCR5 pode favorecer a imunidade ou retardamento do HIV, além de revisar a literatura de tratamentos realizados com base nas descobertas sobre a mutação do gene CCR5. Através do levantamento de artigos científicos foi constatado que, mesmo com os estudos acerca da mutação e com casos comprovados, ainda não é possível garantir a cura do HIV, visto que, foram necessários tratamentos quimioterápicos e transplantes de medula óssea.
Descritores: CCR5, HIV, transplante de células-tronco
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Copyright (c) 2024 Victoria Silva Miguel, Renata Ruoco Loureiro
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