O descarte correto de resíduos sólidos e a biossegurança na estética

Resumo

Com sinalização de crescimento, as vendas no setor de beleza e higiene pessoal aumentaram cerca 10% no 1º semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com levantamento feito pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). O Brasil é o quarto maior mercado no setor, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão, na América Latina é o principal mercado, com 49,1% de participação. Com este quadro, a sustentabilidade, a biossegurança e a preocupação com o descarte correto de embalagens, materiais descartáveis e de cosméticos, passam a ser de fundamental importância, além de fazerem parte de uma tendência mundial que se preocupa com o meio ambiente. Este trabalho tem como objetivo levantar dados sobre as ações e percepção dos profissionais esteticistas e cosmetólogos com relação ao destino correto de resíduos, a fim de minimizar os riscos pelo qual os profissionais e pacientes estão suscetíveis, enfatizando a necessidade de condições biológicas seguras que proporcionem um ambiente adequado de trabalho e atuação, aplicando a metodologia de revisão sistemática de literatura em bancos de dados, como BVS, LILACS, Scielo e PubMed. A falta de regulamentação específica e a escassez de informações dificultam a regulamentação quanto ao descarte de resíduos, nota-se clareza de orientações por parte da indústria com relação a embalagem do produto. A elaboração do “Manual de Descarte de Resíduos na Estética” tem por propósito auxiliar na gestão dos resíduos de forma correta e padronização no descarte, além da promoção de normas regulamentadoras e medidas de biossegurança com maior vigor.