A Importância do Biomédico na Biologia Molecular e Hematologia Forense
Palavras-chave:
DNA Forense, Hematologia Forense, Local de Crime, Mancha de Sangue.Resumo
Os vestígios presentes em uma cena de crime são elementos importantes para resolução de casos que estão sendo investigados. O biomédico forense, que efetua seu trabalho nos laboratórios de criminalística é responsável pelos exames, capazes de identificar vítimas e possíveis suspeitos, por meio das interpretações dos vestígios biológicos que são encontrados nos locais de crime. O objetivo deste trabalho é descrever, por meio de revisão bibliográfica, a importância do Biomédico na Biologia Molecular e Hematologia Forense. 0 uso de testes presuntivos é primordial para localização de manchas latentes. Ao ser comparado com outros testes presuntivos, utilizado nas buscas de indícios criminais, o luminol sobressai-se, pois é o mais sensível, efetivo e seletivo para detectar manchas de sangue. Já para os testes de certeza, reações efetuadas por métodos químicos como Teichmann e Takayama, confirmam a presença de sangue na amostra. Obtida a confirmação de presença de sangue em um vestígio investigado, outros testes são necessários, como o de investigação de sangue de origem humana ou animal. Após a realização dos testes bioquímicos da amostra, os confrontos genéticos consolidam a apuração de informação para a identificação do indivíduo participante do evento delituoso. A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos científicos, das técnicas de genética e de biologia molecular, auxiliares da justiça na resolução de causas entre civis e em crimes contra a pessoa. Atualmente, a identificação humana por DNA Forense é aceita em processos judiciais no mundo todo, sendo possível localizar pessoas, vivas ou mortas, a partir de variadas amostras biológicas conduzidas para as investigações laboratoriais.Referências
CHEMELLO, E. Ciência forense: manchas de sangue. Química virtual, p. 01-11, jan. 2007.
T. Moreti. Identificação humana: uma proposta metodológica para obtenção de DNA de ossos e implementação de banco de dados de frequências alélicas de STRs autossômicos na população de Santa Catarina, 2009.
A. Koch, F.A. Andrade. A utilização de técnicas de biologia molecular na genética forense: uma revisão; RBAC, 40 (1), 17-23, 2008.
S.J. Seashols, H.D. Cross, D.L. Shrader, A. Rief. A comparison of chemical enhancements for detection of latent blood. J. Forensic Sci. 58, 130-133, 2013.
A. Castelló, F. Francés, F. Verdú. Bleach interference in forensic luminol tests on porous surfaces: More about the drying time effect. Talanta 77, 1555-1557, 2009.
J.L. Webb, J.I. Creamer, T.I. Quickenden. A comparison of the presumptive luminol test for blood with four non-chemiluminescent forensic techniques. Luinescence 21, 214-220, 2006.
T. Larkin, C. Gannicliffe. Illuminating the health and safety of luminol. Sci. Justice 48, 71-75, 2008.
T.J. Soderquist, O.M. Chesniak, M.R. Witt, A. Paramo, V.A. Keeling, J.J. Keleher. Evaluation of the catalytic decomposition of H2O2 through use of organo-metallic complexes – A potential link to the luminol presumptive blood test. Forensic Sci. Int. 219, 101- 105, 2012.
S.S. Tobe, N. Watson, N.N. Diéid. Evaluation of six presumptive tests for blood, their specificity, sensitivity, and effect on high molecular-weight DNA. J. Forensic Sci. 52, 102-109, 2007.
F. Barni, S.W. Lewis, A. Berti, G.M. Miskelly, G. Lago. Forensic application of the luminol reaction as a presumptive test for latent blood detection. Talanta 72, 896-913, 2007.
T. Larkin, C. Gannicliffe. Illuminating the health and safety of luminol. Sci. Justice 48, 71-75, 2008.
Hematologia Forense - Teste de sensibilidade e especificidade do método de Teichmann – Mayara Matias Rafael – Centro Universitário das Faculdades Metropololitanas Unidas, conic-semesp, 2016.
Hematologia Forense - Teste de Sensibilidade e Especificidade do Método de Takayama – Silva, D. A. N.; VANZELER, V. N.; VENTURA, R. M. – Centro Universitário das Faculdades Metropololitanas Unidas-FMU, http://revistas eletrônicas.fmu.br/índex.php/ACIS/article/download/1082/981; disponível em https://kasvi.com.br/hematologia-forense/, 19 de Julho de 2019.
E.R. Paradela, A.L.S. Figueiredo, A.L.S. Smarra. A identificação humana por DNA: aplicações e limites. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, 30. Âmbito Jurídico, 2006.
E. Paradela, Ribeiro. Genética Forense: Coleta, documentação e transferência de evidências biológicas destinadas a testes forenses de DNA. DireitoNet. 2006.
L.A. Ferreira; N.S. Passos. DNA Forense - Coleta de Amostras Biológicas em Locais de Crimes para Estudo do DNA. Maceió: UFAL, 84p. 2006.
L.C. Dolinsky, L.M.C.V. Pereira. DNA forense: Artigo de Revisão. Revista: Saúde e Ambiente em revista, 2(2), 11-22, 2007.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).