A Importância do Biomédico na Biologia Molecular e Hematologia Forense

Autores

  • Grace Kelly Correia Silva Centro Universitário Adventista de São Paulo. Estrada de Itapecerica - 5859, Capão Redondo. CEP: 05858001 - São Paulo, SP - Brasil. Telefone: (11) 21286000
  • Rogéria Maria Ventura Centro Universitário Adventista de São Paulo. Estrada de Itapecerica - 5859, Capão Redondo. CEP: 05858001 - São Paulo, SP - Brasil. Telefone: (11) 21286000

Palavras-chave:

DNA Forense, Hematologia Forense, Local de Crime, Mancha de Sangue.

Resumo

Os vestí­gios presentes em uma cena de crime são elementos importantes para resolução de casos que estão sendo investigados. O biomédico forense, que efetua seu trabalho nos laboratórios de criminalí­stica é responsável pelos exames, capazes de identificar ví­timas e possí­veis suspeitos, por meio das interpretações dos vestí­gios biológicos que são encontrados nos locais de crime. O objetivo deste trabalho é descrever, por meio de revisão bibliográfica, a importância do Biomédico na Biologia Molecular e Hematologia Forense. 0 uso de testes presuntivos é primordial para localização de manchas latentes.  Ao ser comparado com outros testes presuntivos, utilizado nas buscas de indí­cios criminais, o luminol sobressai-se, pois é o mais sensí­vel, efetivo e seletivo para detectar manchas de sangue. Já para os testes de certeza, reações efetuadas por métodos quí­micos como Teichmann e Takayama, confirmam a presença de sangue na amostra. Obtida a confirmação de presença de sangue em um vestí­gio investigado, outros testes são necessários, como o de investigação de sangue de origem humana ou animal. Após a realização dos testes bioquí­micos da amostra, os confrontos genéticos consolidam a apuração de informação para a identificação do indiví­duo participante do evento delituoso. A Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos conhecimentos cientí­ficos, das técnicas de genética e de biologia molecular, auxiliares da justiça na resolução de causas entre civis e em crimes contra a pessoa. Atualmente, a identificação humana por DNA Forense é aceita em processos judiciais no mundo todo, sendo possí­vel localizar pessoas, vivas ou mortas, a partir de variadas amostras biológicas conduzidas para as investigações laboratoriais.

Biografia do Autor

Grace Kelly Correia Silva, Centro Universitário Adventista de São Paulo. Estrada de Itapecerica - 5859, Capão Redondo. CEP: 05858001 - São Paulo, SP - Brasil. Telefone: (11) 21286000

Possui graduação em Biomedicina pela FMU (Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas). Tem experiência na área de Ciências Biomédicas, com ênfase em Patologia Clí­nica. Pós-Graduada do Curso Lato-Sensu em Ciências Forenses (Perí­cia Criminal e Judicial) na UNASP (Centro Universitário Adventista de São Paulo). Possui também aprimoramento profissional na área de Perí­cia Judicial pela OPERB (Ordem dos Peritos do Brasil).

Rogéria Maria Ventura, Centro Universitário Adventista de São Paulo. Estrada de Itapecerica - 5859, Capão Redondo. CEP: 05858001 - São Paulo, SP - Brasil. Telefone: (11) 21286000

Possui graduação em Ciências Biológicas - Modalidade Análises Clí­nicas pela Universidade Sao Judas Tadeu (1994) e doutorado em Ciências (Biologia da Relação Patógeno-Hospedeiro) pelo ICB II (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP (Universidade de São Paulo) (2001). Possui também formação especí­fica na área forense, em Entomologia, Genética e Perí­cia Judicial, além de formação em Docência e Tutoria no EAD. É membro da Sociedade Brasileira do Design Inteligente, faz parte do corpo editorial do Periódico Atas de Ciências da Saude e revisora desta e da Revista Brasileira de Análises Clí­nicas. Atualmente é professora doutora no curso de Biomedicina na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Lí­der em Extensão e Responsabilidade Social da Escola da Saúde da FMU, Coordenadora do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ciências Forenses na UNASP (Centro Universitário Adventista de São Paulo) e Coordenadora Adjunta do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica e Forense. Atuou como pesquisadora voluntária na etapa de curadoria no CAAF-Unifesp (Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Universidade Federal de São Paulo), vinculado ao PNUD (Programa da ONU para o desenvolvimento) e SDH/CEMDP (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República / Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Polí­ticos - GTP (Grupo de Trabalho Perus).

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Publicado

2020-12-02