Estudo anatômico das veias superficiais da fossa cubital em adultos jovens

Autores

  • Leandro Nobeschi Faculdades de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP, Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, Universidade de Santo Amaro - Unisa
  • Leonardo Augusto Lombardi Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU, Universidade de Santo Amaro - Unisa.
  • Rafael Eidi Goto Faculdades de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP
  • Bergman Nelson Sanchez Munhoz Faculdades de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP, Universidade Nove de Julho - UNINOVE.
  • Homero José de Farias e Melo Faculdades de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo - FCMSCSP, Centro Universitário São Camilo.

Palavras-chave:

Morfologia, veia superficiais do cotovelo, venopunção.

Resumo

Introdução: na fossa cubital a disposição venosa superficial merece atenção devida a suas aplicações clí­nicas, como administração de soluções parenterais ou colheita de sangue. Nosso objetivo foi descrever a anatomia de superfí­cie dos vasos da fossa cubital. Material e métodos: estudamos 1100 fossas cubitais, avaliando o trajeto e a disposição das veias superficiais. Mensuramos a distância média entre as veias cefálica e basí­lica na altura da prega cubital, e a formação da v. intermédia do cotovelo. Resultados: em nossa amostra as vv. cefálica e basí­lica estavam presentes em 100%. A v. intermédia do cotovelo possui uma formação de 63,18% do tipo I; 28,63% do tipo II e 8,18% ausente. Comparando os gêneros foi observada diferença entre a distância das vv. cefálica e basí­lica. Conclusões: a v. intermédia do antebraço é encontrada com freqüência e desemboca frequentemente nas veias da fossa cubital. O estudo da anatomia de superfí­cie facilita aos procedimentos venosos nessa área especí­fica.

Referências

Johnson, C.; et al. Vascular Access for Trauma, Emergency Surgery, and Critical Care . In: Wilson SE. Vascular access - Principles and Practice. 3rd.ed. Chicago, 1996.

Scott, W.L. Complications associated with central venous catheters. A survey. Chest, 94:1221-4, 1988.

Krantz, B.E. Initial assessment. In: Feliciano DV, Moore EE, Mattox KL. Trauma 3rd.ed. Stamford: Appleton & Lange:123-39, 1996.

Testuti, L. Tratado de Anatomia Humana. Barcelona: Salvat, 1947.

Romanes, G.J. Cunningham´s Textbook of Anatomy. 11.ed. London: Oxford University, 1972.

Gardner, E.; et al. Anatomia: estudo regional do corpo humano. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.

Goss, C.M. Gray Anatomia. 29.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

Backhouse, K.M.; Hutchings, R.T.. Atlas Colorido de Anatomia de Superfí­cie: clí­nica e aplicada. São Paulo: Manole, 1989.

Williams, P.; et al. Gray Anatomia. 37.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 199

Drake, R.L.; et al. Gray: anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Moore, K.L.; Dalley, A.F. Clinically Oriented Anatomy. 5.ed. Toronto: Lippincott Williams & Wilkins, 2005.

Di Dio, J.A.L. Tratado de Anatomia Sistêmica Aplicada. São Paulo: Atheneu, 2002.

Sol Calderon, M.D.; Wustner, F.A. Types of vein formation in the cubital fossa of young chileans. Rev. chil. tecnol. Méd; 13(2):656-9, 1990.

Sol Calderon, M.D.; Olave, E.R. Veins from the cubital fossa in man: puncture sites. Rev. chil. cienc. méd. biol;1(1):49-53, 1991.

Abrahams, P.H.; et al. Atlas Colorido de Anatomia Humana de McMinn. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2005.

Moore, K.L.; Persaud, T.. Embriologia Clí­nica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Goffi, F.S. Técnica Cirúrgica: Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

Yamada, K.; et al. Cubital fossa venipuncture sites based on anatomical variations and realtionships of cutaneous veins and nerves; Clin. Anat, 21:307-313; 2008.

Mikuni, Y.; et al. Topografphical anatomy of superficial veins, cutaneous nerves and arteries at venpuncutre sites in the cubital fossa. Anat Sci Int, 88:46-57, 2013.

Downloads

Publicado

2016-10-04

Edição

Seção

Artigo Experimental