Hematologia Forense: Teste de Sensibilidade e Especificidade do Método de Takayama

Autores

  • Rogéria Maria Ventura Centro universitário das faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)
  • Dulce Aparecida NASCIMENTO Da Silva Centro universitário das faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)
  • Valdeny NUNES Vanzeler Centro universitário das faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

Palavras-chave:

hematologia, forense, cristais, Takayama, hemocromogênio, piridina.

Resumo

Cenas de crimes onde ocorrem atos de violência contra a pessoa, são encontradas vestí­gios de sangue, que devem ser analisados pericialmente para estabelecer a identidade dos indiví­duos participantes do delito, sejam como ví­tima ou como autor. Estas análises se iniciam pela confirmação da presença de material hemático através da utilização de diferentes técnicas. O método de Takayama é utilizado, onde promove a formação de cristais de hemocromogênio, derivados do grupo heme, quando uma amostra de sangue é submetida ao contato com o reagente sob aquecimento. Estes cristais são visualizados em microscópio e constituem prova de certeza para sangue. O teste de Takayama pode ser aplicado em amostras in natura, em supostas manchas de sangue impregnadas em tecido ou em papel, em raspados de crosta ou ainda em sangue diluí­do em outros tipos de lí­quidos biológicos. A pesquisa consiste em aferir a real sensibilidade e especificidade do método de Takayama. Para a sensibilidade, testamos amostras de sangue total, diluições seriadas com uso de hipoclorito, sêmen e água, e ainda sangue seco no papel. E para a especificidade foram usadas amostras de sangue humano e de outras espécies animais, bem como amostras de lí­quido espermático, sem sangue. Sendo essas amostras preparadas em lâminas com adição do reagente de Takayama preparado na hora e submetidas ao aquecimento em estufa por 20 minutos à 50ºC.

Biografia do Autor

Rogéria Maria Ventura, Centro universitário das faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

(VENTURA, R. M.)

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Publicado

2016-04-26

Edição

Seção

Artigo Teórico