A AGRICULTURA FAMILIAR E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO AGRONEGÓCIO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

Autores

  • Júlia Floriano Guillen Faculties of Campinas (FACAMP)
  • Paolo Edoardo Coti-Zelati Faculties of Campinas (FACAMP)
  • Davi Lucas Arruda de Araújo Ibirapuera University (UNIB)

Palavras-chave:

Desenvolvimento sustentável, Agricultura familiar, Agronegócio.

Resumo

O Brasil é um dos paí­ses em que o agronegócio mais tem espaço e potencial para se desenvolver. Assim, atualmente, o agronegócio no paí­s é o principal pilar da economia brasileira. Todavia, o sistema tradicional traz consigo muitos problemas sociais e, principalmente, ambientais. Visto isso, a agricultura familiar ganha lugar nesse cenário com suas técnicas sustentáveis. O presente artigo, portanto, teve como o objetivo principal verificar qual é o papel da agricultura familiar sobre o desenvolvimento sustentável do agronegócio da região metropolitana de Campinas (RMC). Para tanto, foi promovida uma pesquisa do tipo descritiva de natureza qualitativa com a participação de profissionais que investem e operam na agricultura familiar, bem como executivos que atuam na Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC). A produção agrí­cola familiar é a principal atividade econômica de muitas regiões do Brasil e precisa ser fortalecida e estudada. O potencial dos agricultores familiares na geração de empregos e renda deve ser observado ao longo do desenvolvimento futuro da agricultura brasileira. Como resultado da pesquisa foi percebida, na dimensão econômica, a grande necessidade de haver crédito e incentivo econômico por parte do Estado. Já na dimensão social, esses incentivos do Estado também auxiliariam na criação ou fortalecimento do valor social de uma associação ou sindicato. Por fim, na dimensão ambiental, foi visto e confirmado que os agricultores familiares possuem grande responsabilidade ambiental com a sua técnica de produção.    

Biografia do Autor

Júlia Floriano Guillen, Faculties of Campinas (FACAMP)

Bachelor in International Relations

Paolo Edoardo Coti-Zelati, Faculties of Campinas (FACAMP)

Professor and Coordinator of the Graduation in Business Administration at the Faculties of Campinas (FACAMP)

Davi Lucas Arruda de Araújo, Ibirapuera University (UNIB)

Professor of the Professional Master's Program in Business Administration at the Ibirapuera University.

Referências

Abramovay, R., Cortina, M. S. N., Baldissera, I, T., Ferrari, D. & Testa, V, M. (1998). Juventude e agricultura familiar: desafios dos novos padrões sucessórios. Brasí­lia: UNESCO.

Appolinário, Fabio. (2012). Metodologia da ciência: filosofia e pratica da pesquisa (2nd ed.).

São Paulo: Cengage Learning.

Araújo, M. J. (2013). Fundamentos de agronegócios (4th ed.). São Paulo: Atlas.

Araújo, Ney B., Wedekin, Ivan & Pinazza, Luiz Antônio. (1989). Complexo agroindustrial: o agribusiness brasileiro. Rio de Janeiro: Agroceres.

Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto [ABAGRP]. (2017). Números do agro. Recovered on September 13, 2017, from http://www.abagrp.org.br/agronegocioNumerosAgro.php.

Barros, A. J. S. & Lehfeld, N. A. S. (2007). Fundamentos de metodologia cientí­fica (3th ed.).

São Paulo: Pearson.

Brazil. (2017). Decreto n. 9.064, de 31 de maio de 2017. Recovered on September 8, 2017, from http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Decreto/D9064.htm

Comin, L. C., Severo, E. A., Agnol, C. F. D., Medeiros, L. S. & Guimarães, J. C. F. (2017). Competências gerenciais: uma perspectiva dos gestores das empresas do agronegócio. Perspectivas em Gestão & Conhecimento, 35(1), 228-243.

Creswell, John W. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto (2nd ed.). Porto Alegre: Bookman.

Dias, S. L. F. G., Labegalini, L. & Csillag, J. M. (2012). Sustentabilidade e cadeia de suprimentos: uma perspectiva comparada de publicações nacionais e internacionais. Produção, 22(3), 517-533.

Elkington, J. (1994). Towards the sustainable corporation: win-win-win business strategies for sustainable development. California Management Review, 36(2), 90-100.

Flores, J. F. (1994). Análisis de dados cualitativos: aplicaciones a la investigación educativa. Barcelona: PPU.

Guimarães, G. M. A., Ribeiro, F. L. & Echeverrí­a, A. R. (2011). Importância da agricultura familiar para o desenvolvimento sustentável de municí­pios com predominância do agronegócio. Revista Brasileira de Agropecuária Sustentável, 1(2), 1-11.

Guimarães, T. M., Peixoto, F. M. & Carvalho, L. (2017). Sustentabilidade empresarial e governança corporativa: uma análise da relação do ISE da BM&FBOVESPA com a compensação dos gestores de empresas brasileiras. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, 11(2), 134-149.

Layrargues, P. P. (1997). Do ecodesenvolvimento ao desenvolvimento sustentável: evolução de um conceito. Proposta, 25(71), 5-10.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento [MAPA]. (2017). A agropecuária brasileira: contribui para o fortalecimento da nossa economia. Recovered on December 7, 2017, from http://www.agricultura.gov.br/agromais/agropecuaria-brasileira.html.

Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA]. (2017). O que é a agricultura familiar. Recovered on September 12, 2017, from http://www.mda.gov.br/sitemda/noticias/o-que-%C3%A9-agricultura-familiar.

Ministério do Desenvolvimento Agrário [MDA]. (2018). Agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos por brasileiro. Recovered on February 15, 2018, from http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2015/07/agricultura-familiar-produz-70-dos-alimentos-consumidos-por-brasileiro.

Ministério do Meio Ambiente [MMA]. (2002). Agenda 21 brasileira: resultado da consulta pública. Brasí­lia: MMA/PNUD.

Merriam, Sharan B. (2002). Qualitative research in practice: examples for discussion and analysis. San Francisco: Jossey-Bass Publishers.

Megido, J. L. T & Xavier, C. (2003). Marketing & agribusiness (4th ed.). São Paulo: Atlas.

North, K. (1992). Environmental business management: an introduction. Genebra: International Labor Office (ILO).

Nunes, M., Spitzcovsky, D. & Amaral, C. (2017). IBGE divulga indicadores de sustentabilidade do Brasil. Recovered on September 12, 2018, from http://captacao.org/recursos/noticias/88-ibge-divulga-indicadores-de-sustentabilidade-do-brasil.

Oliveira, L. R., Medeiros, R. M., Terra, P. B. & Quelhas, O. L. G. (2012). Sustentabilidade: da evolução dos conceitos í implementação como estratégia nas organizações. Revista Produção, 22(1), 70-82.

Paz, F. J. & Kipper, L. M. (2016). Sustentabilidade nas organizações: vantagens e desafios. Revista Gestão da Produção, Operações e Sistemas, 11(2), 85-102.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa social: métodos e técnicas. São Paulo: Atlas.

Sustainable Development Knowledge Plataform [SDKP]. (2017). Transforming our world: the 2030 agenda for sustainable development. Recovered on September 11, 2017, from https://sustainabledevelopment.un.org/post2015/transformingourworld.

United Nations. (2015). Adoption of the Paris agreement. Framework Convention on Climate Change, Genebra, dec. 12th.

World Wide Fund for Nature [WWF]. (2017). Desenvolvimento sustentável. Recovered on September 14, 2017, from http://wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvolvimento_sustentavel.

Zuin, L. F. & Queiroz, T. R. (2006). Agronegócio: gestão e inovação. São Paulo: Saraiva.

Downloads

Publicado

2020-03-02

Como Citar

GUILLEN, J. F.; COTI-ZELATI, P. E.; ARAÚJO, D. L. A. de. A AGRICULTURA FAMILIAR E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DO AGRONEGÓCIO NA REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233), São Paulo, v. 10, n. 1, p. 123, 2020. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/1999. Acesso em: 29 mar. 2024.