ANÁLISE DAS PATENTES RELACIONADAS À GESTÃO DO DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE BRASIL E ESTADOS UNIDOS
Palavras-chave:
Patentes, desperdício de alimentos, inovação, INPI, USPTO, Brasil, Estados Unidos.Resumo
O desperdício de alimentos vem sendo alvo de diversos estudos no decorrer dos últimos anos, especialmente em países mais desenvolvidos, como os Estados Unidos, em que as avarias são maiores. Embora diversas inovações tecnológicas que visam à gestão do desperdício de alimentos estejam disponíveis, ainda são poucas as que são amplamente utilizadas. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo identificar e analisar os depósitos de pedidos de patentes disponíveis e que visam à gestão de desperdício de alimentos. Para a realização dessa pesquisa, foram coletados dados secundários através de uma expressão de busca que envolveu as palavras-chave do assunto abordado, utilizando os escritórios de patentes norte-americano e brasileiro como fonte de extração dos dados. Assim, em um período delimitado entre 1976 e 2017, foram encontrados 26 pedidos de depósitos no INPI (Brasil) e 178 pedidos de depósitos no USPTO (Estados Unidos), que foram analisados de forma individual e seguindo critérios de inclusão e exclusão adotados previamente. Constatou-se que houve um aumento significativo na quantidade de depósito para ambos os países nos últimos dez anos, embora o Brasil ainda apresente números inferiores em comparação com os Estados Unidos.
Referências
Amadei, J. R. P., & Torkomian, A. (2009). L. As patentes nas universidades: análise dos depósitos das universidades públicas paulistas. Ci. Inf., Brasília, 38(2), pp. 9-18.
Betz, A., Buchli, J., Göbel, C., Müller, C. (2015). Food waste in the Swiss food service industry–Magnitude and potential for reduction. Waste Management, 35, pp. 218-226.
Kitinoja, L., Saran, S., Roy, S. K., & Kader, A. A. (2011) Postharvest technology for developing countries: challenges and opportunities in research, outreach and advocacy. Journal of the Science of Food and Agriculture, 91(4), pp. 597-603.
Food and Agriculture Organization of the United Nations. (2013). Food Wastage Footprint: Impacts on Natural Resources. Summary Report. FAO.
Ghafele, R., Gibert, B. (2014). IP commercialization tactics in developing country contexts. Journal of Management and Strategy, 5(2), pp. 1.
Godfray, H. Charles J., Beddington, J. R., Crute, I. R., Haddad, L., Lawrence D., Muir, J. F. et al. (2010). Food security: the challenge of feeding 9 billion people. Science, 327(5967), pp. 812-818.
Graham-Rowe, E., Jessop, D. C., Sparks, P. (2014). Identifying motivations and barriers to minimising household food waste. Resources, conservation and recycling, 84, pp. 15-23.
Jaffe, A. B., Trajtenberg, M., Henderson, R. (1993). Geographic localization of knowledge spillovers as evidenced by patent citations. The Quarterly journal of Economics, 108(3), pp. 577-598.
Júnior, S. S. G., Moreira, J. J. S. (2017) O backlog de patentes no Brasil: o direito í razoável duração do procedimento administrativo. Revista Direito GV, 13(1) pp. 171-203.
Mckenzie, F. C., Williams, J. (2015). Sustainable food production: constraints, challenges and choices by 2050. Food Security, 7(2), pp. 221-233.
Organização Mundial de Propriedade Intelectual. (2017). The Global Innovation Index 2017: Innovation Feeding the World. Instead.
Papargyropouloua, E., Lozano, R., Steinberger K. J., Wright, N., Ujang. Z. (2014). The food waste hierarchy as a framework for the management of food surplus and food waste. Journal of Cleaner Production, 76, pp. 106-115.
Parfitt, J., Barthel, M., Macnaughton, S. (2010). Food waste within food supply chains: quantification and potential for change to 2050. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B: Biological Sciences, 365(1554), pp. 3065-3081
Pham, T. P. T., Kaushik, R., Parshetti, Ganesh. K., Mahmood, R., Balasubramanian, R. (2015). Food waste-to-energy conversion technologies: current status and future directions. Waste Management, 38, pp. 399-408.
Priefer, C., Jörissen, J., Bräutigam, K. (2013). Technology options for feeding 10 billion people. Options for Cutting Food Waste. Science and Technology Options Assessment, European Parliament, Brussels, Belgium.
Pullman, M., Rainey, K (2016). Minimizing Food Waste at Google: Creating Production Innovation and Purchasing Practices. In: Organizing Supply Chain Processes for Sustainable Innovation in the Agri-Food Industry. Emerald Group Publishing Limited, pp. 127-152.
Teh, C., Kayo, E. K., Kimura, H. (2008) Marcas, patentes e criação de valor. Revista de Administração Mackenzie, 9(1), pp.86-106.
Tomlinson, I. (2013). Doubling food production to feed the 9 billion: a critical perspective on a key discourse of food security in the UK. Journal of rural studies, 29, pp. 81-90.
Van Der Werf, P., Gilliland, J. A. (2017). A systematic review of food losses and food waste generation in developed countries. In: Proceedings of the Institution of Civil Engineers-Waste and Resource Management. Thomas Telford Ltd, pp. 66-77.
Weber, B., Herrlein, S., Hodge, G. (2011) The challenge of food waste. Planet Retail.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).