À ESPERA DE INTELIGÊNCIA: A EXPECTATIVA DE UM FUTURO MÍTICO
Resumo
Entre promessas de curas e facilitações dos trabalhos diários de uma população, a Inteligência Artificial se tornou o elemento fundamental das ações comunicacionais de nossa era. O sedutor fatalismo tecnológico impõe a ideia de salvação, mas pode condenar pessoas nos casos mais extremos de confusão interpretativa. Aponto os códigos, não os computacionais, mas os linguísticos e sociais, como maiores alvos dessa confusão. Será a Inteligência artificial o sábio no alto de uma montanha, ou o falastrão diletante ocupando-se de suas vendas?Com a hipótese de que temos uma perturbação social disparada pela aquisição de conhecimentos gerados pela Inteligência Artificial, pretendo refletir sobre a leitura de inteligência e cultura em nossa sociedade diante de um meio de comunicação. A aquisição do conhecimento que indico é filtrada por um sistema editor, que regula respostas sobre uma média de utilização. Essa observação é comum em muitos meios e está presente neste que posso chamar de “meio de comunicação”. Pretendo refletir sobre a inteligência, sua posição na cultura e sua falsa sustentação como praticante do intelecto.O trabalho se baseará sobre fontes bibliográficas ligadas a autores da comunicação social, da antropologia contemporânea e à pensadores dos impactos dos meios de comunicação e social. De caráter empírico, traremos a dedução como fonte de referência para tratar uma homologia entre autores que, referencialmente, tratam dos mesmos problemas desenvolvidos aqui, mas referenciados sobre outros tempos e processos comunicacionais.
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