A gestão socioambiental em uma empresa de transporte coletivo urbano no município de Santa Maria-RS / Environmental management in a company of urban collective transport in the city of Santa Maria-RS
Palavras-chave:
Gestão socioambiental, Transporte urbano, Responsabilidade socioambiental.Resumo
É notável o compromisso das empresas com posturas socialmente corretas, ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis em suas práticas de gestão. É neste sentido que a responsabilidade socioambiental torna-se uma variável importante na estratégia competitiva das empresas para que estas procurem atingir e demonstrar para a sociedade um desempenho ambiental correto, controlando os impactos no meio ambiente. Assim, no que tange í s políticas públicas dos transportes, as empresas privadas, que detêm a concessão dos serviços dos transportes urbanos, precisam adotar medidas que vão além do mero cumprimento legal exigido pelos órgãos reguladores e fiscalizadores, adotando práticas de responsabilidade social e ambiental que minimizem os impactos negativos e melhorem a qualidade dos serviços de transportes prestados. É neste sentido que se torna relevante o estudo das práticas de responsabilidade socioambientais da empresa de transporte em estudo. A crescente valorização das questões ambientais deve estar adequada à legislação, í s demandas sociais e alinhada à estratégia da organização. Neste sentido, a presente pesquisa estuda a gestão socioambiental adotada em uma empresa de transporte coletivo urbana na cidade de Santa Maria, RS; especificamente pretende verificar as práticas de gestão em relação í s questões ambientais e sociais, bem como o seu alinhamento com a estratégia empresarial. Sendo assim, trata-se de uma pesquisa exploratória, que se utiliza do estudo de caso por tratar-se de um conhecimento profundo e exaustivo de um único objeto. Assim, o desenvolvimento desse estudo busca a definição de um conjunto de dados que deverão auxiliar o processo de descrição de fases ou totalidade do processo social da empresa MEDIANEIRA TRANSPORTES LTDA. As conclusões limitam-se ao contexto unicamente da empresa, indicando que as estratégias de sustentabilidade estão alinhadas à filosofia de negócios da empresa, projetando uma imagem positiva diante dos funcionários e da sociedade.
Referências
Aliglieri, L., Aliglieri, L. A., & Krugliankas, I.(2009). Gestão socioambiental: responsabilidade e sustentabilidade do negócio. São Paulo: Atlas.
Ashley, P. A. (2003). Ética e responsabilidade social nos negócios. São Paulo: Saraiva.
Carrol, A. B. (1979). A three-dimensional model of corporate performance, Academy management review, 4(4), 497-505.
Carter, C. R., & Rogers D. S. (2008, set/out). Sustainable supply chain management: toward new theory in logistics management. International Journal of Physical Distribution and Logistics Management, 38(5), 360-387.
Casado, T. (2002). O indivíduo e o grupo: a chave do desenvolvimento. In Fleury, M. T. L. (Org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente.
Certo, S. (2003). Administração moderna (9ª ed.). São Paulo: Pioneira Thomson learning.
Cohen, M. A. (1993). Management and the environment. The Owen Manager, 15(1), 67-97.
Daher, W., Oliveira, M., & Ponte, V. M. R. (2006). Responsabilidade social corporativa segundo o modelo de Hopkins: um estudo das empresas do setor energético no Nordeste brasileiro. Anais do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Slavador, BA, Brasil, 30.
Diehl, A. A., & Tatim, D. C. (2004). Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e técnicas. São Paulo: Prentice Hall.
Dowbor, L. (2008). Democracia econômica. São Paulo: Vozes.
Elkington, J. (2004). Enter the triple bottom line. In Henriques, A., & Richardson, J. (Orgas.). The triple bottom line: does it all add up. London, UK: EarthScan.
Epstein, M. J. (2008). Making sustainability work: Best practices in managing and measuring social and environmental impacts. Greenleaf: Sheffield.
Esty, D. C., & Winston, A. S. (2008). O verde que vale ouro: como empresas inteligentes usam a estratégia ambiental para inovar, criar valor e construir uma vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Elsevier.
Floriani, R., Beuren, L. M., & Hein, N. (2010). Análise comparativa da evidenciação de aspectos de inovações em empresas construtoras e multisetoriais. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação, 7(3), 691-710.
Fischer, R. M. (2002). Mudança e transformação organizacional. In Fleury, M. L. (Org.). As pessoas na organização. São Paulo: Gente.
Freemn, R. E., Pierce, J., & Dodd, R. (1995). Shades of green: ethics and environment. Nova York: Oxford University Press.
Friedman, M. (1962). Capitalism and freedom. Chicago: University of Chicago Press.
Fritzche, D. J., & Becker, H. (1984). Linking management behavior to ethical philosophy: an empirical investigation. Academy of Management Journal, 27(1), 166-175.
Garcia, M. N., Silva, D., Pereira, R. S., Rossi, G. B., & Bazanini, R. (2008). Percepção sobre a recompensa do consumidor ao comportamento empresarial socioambientalmente responsável. Anais do Encontro da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 32.
Gatewood, E., & Carrol, A. B. (1981). The anatomy of corporate social response. Busines Horizons, 24(set/out.), 9-16.
Gil, A. C. (2000). Métodos e técnicas de pesquisa social (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
Hair, J. F. Jr., Babin, B., Money, A. R. H., & Samouel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman.
Inkotte, A. L. (2003). Marketing de ação social e percepção de valor: do plano tático para o estratégico. Tese de Doutorado em Engenharia da Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil.
Lakatos, E. M., & Marconi, M. A. (2008). Metodologia científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
Maçaneiro, M. B., & CUNHA, S. K. (2010). Eco-inovação: um quadro de referências para pesquisas futuras. Anais do Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica da ANPAD, Brasília, DF, Brasil, 26.
O'Regan, N., & Ghobadian, A. (2006). Perceptions of generic strategies of small and medium sized engineering and electronics manufacturers in the UK: the applicability of the Miles and Snow typology. Journal of Manufacturing Technology Management, 17(5), 603-620.
Orsato, R. (2002, set/dez). Posicionamento ambiental estratégico: identificando quando vale a pena investir no verde. Revista Eletrônica de Administração, 6(30), 11-46.
Parnell, J. A. (2010). Strategic clarity, business strategy and performance. Journal of Strategyand Management, 3(4), 304-324.
Porter, M. E., & Van Der Linde, C. (1995). Toward a new conception of the environment competitiviness relationship? In Stavins, R. (Org.). Economics of the environment: secelted readings. New York: W. W. Norton & Company.
Roberto, A. A. (2006). Responsabilidade social empresarial: um estudo sobre as maiores instituições financeiras privadas no Brasil. Dissertação de Mestrado em Economia. Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
Robbins, S. P. (2005). Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva.
Sato, M., & Carvalho, I. (2005). Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed.
Savitz, A. W. (2007). A empresa sustentável. Rio de Janeiro: Elsevier.
Seiffert, M. E. B. (2007). Gestão ambiental: instrumentos, esferas de ação e educação ambiental. São Paulo: Atlas.
Tachizawa, T., & Andrade, R. (2008). Gestão socioambiental: estratégias na nova era da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Elsevier.
Van Bommel, H. W. M. (2011). A conceptual framework for analyzing sustainability strategies in industrial supply networks from an innovation perspective. Journal of Cleaner Production, 19(8), 895-904.
Yin, R. K. (1994). Estudo de caso: planejamento e métodos (3a ed.). Porto Alegre: Bookman.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).