Greenwashing e as organizações no contexto do século XXI / Greenwashing and the organizations in the century XXI context

Autores

  • Aristides Brito Junior Unisanta - Universidade de Santa Cecí­lia
  • Gino Giacomini Filho Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Greenwashing, Comunicação, Organizacional, Comunicação ambiental, Stakeholders.

Resumo

Este artigo objetiva investigar o greenwashing, suas relações com stakeholders e conexões da comunicação organizacional com práticas ambientais. O método conduzido pelo estudo segue um delineamento exploratório e faz uso de referencial teórico com os eixos temáticos da comunicação organizacional, stakeholders e greenwashing. Os resultados apontam que o conceito de greenwashing não é consensual, mas que tal prática insere-se nas preocupações éticas da comunicação ambiental. Mostram também que o conceito de greenwashing, tradicionalmente atrelado ao campo do discurso, pode ser ampliado para o campo dos stakeholders, para o que se faz necessária a utilização de estratégias especí­ficas em todo processo da comunicação organizacional.

Biografia do Autor

Aristides Brito Junior, Unisanta - Universidade de Santa Cecí­lia

Mestre em Comunicação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Professor titular da Unisanta.

Gino Giacomini Filho, Universidade Municipal de São Caetano do Sul e Universidade de São Paulo

Doutor e Livre-docente em Comunicação pela ECA/USP. Docente do mestrado em Comunicação da USCS e da graduação da ECA/USP.

Referências

Alli, S., Sauaya, T., & Gonçalves, B. S. (coord.). (2004). Como fortalecer a responsabilidade social nas relações entre grandes e pequenas empresas. São Paulo: Instituto Ethos.

Almeida, F. (2007). Os desafios da sustentabilidade: uma ruptura urgente. Rio de Janeiro: Elsevier.

Bauman, Z. (2008). Vida de consumo. Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica.

Baldissera, R. (2009). Comunicação Organizacional na Perspectiva da complexidade. Organicom, 6(10/11), 115-120.

Barbieri, J. C. (2011). Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva.

Belinazo, D. P. & Arend, S. (2007). Comunicação organizacional como estratégia de defesa do meio ambiente. Revista FAE, Curitiba, 10(2), 1-15.

Boff, L. (2012). Sustentabilidade: o que é; o que não é. Petrópolis: Vozes.

Bueno, W. C. (2007). Jornalismo Ambiental: explorando além do conceito. Desenvolvimento e Meio Ambiente, 15(jan./jun.), 33-44.

Bueno, W. C. (2009). Comunicação Empresarial: leituras crí­ticas. In Bueno, W. C. (Org.). Comunicação Empresarial: um olhar plural. São Paulo: AllPrint Editora.

Cardoso, O. O. (2006). Comunicação empresarial versus comunicação organizacional: novos desafios teóricos. Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro, 40(6), 1123-44.

Carroll, A. (1991). The pyramid of corporate social responsibility: Toward the moral management of organizational stakeholders. Business Horizons, 34(4), 39-48.

Chen, Y. S., & Chang, C. H. (2013). Greenwashing and green trust: the mediation of green consumer confusion and green perceived risk. Journal of Business Ethics, 114(3), 489-500.

Cherry, M. A., & Sneirson, J. F. C. (2012). Greenwashing, and the myth of "Green Oil Companies". Washington and Lee Journal of Energy, Climate, and the Environment, 3(1), 133-154.

Delmas, M. A., & Burbano V. C. (2011). The Drivers of Greenwashing. Forth coming California Managemente Review. UCLA, 2011. Retraived from: http://www.environment.ucla.edu/media/files/Delmas-Burbano-CMR-2011-gd-ldh.pdf

Diffenderfer, M., & Baker, K. C. (2011). Greenwashing: what your client should know to avoid costly litigation and consumer backlash. Natural Resource & Environment, 25(3), winter, 1-5.

Ferrari, M. A. (2009). Cenário Latino-Americano da Comunicação e Relações Públicas. In Grunig, J. E.,& Ferrari, M. A., & França, F. (Orgs). Relações Públicas: teoria, contexto e relacionamentos. São Caetano do Sul: Difusão.

Giacomini-Filho, G. (2004). Ecopropaganda. São Paulo: Senac.

Gil, A. C. (2002). Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas.

Underwriters Laboratories.(2010). Greenwashing Report. Retrieved november 12, 2012, from http://sinsofgreenwashing.org/findings/greenwashing-report-2010/index.html

Greer, J., & Bruno, K. (1996). Greenwash: the reality behind corporate environmentalism. Penang, Malaysia: Third World Network.

Kunsch, M. M. K. (org.). (2009). A Comunicação na gestão da sustentabilidade das organizações. São Caetano do Sul: Difusão Editora.

Lane, E. L. (2013). Green marketing goes negative: the advent of reverse greenwashing. Intellectual Property & Technology Law Journal, 25(1-jan.), 20-25.

Laufer, W. S. (2003). Social Accountability and Corporate Greenwashing. Journal of Business Ethics, 4, 253-261.

Laville, E. (2009). A empresa verde. São Paulo: Ote, 2009.

Lins,L. S., & Silva, R. N. S. (2009). Responsabilidade Sócio-Ambiental ou Greenwash: uma avaliação com base nos relatórios de sustentabilidade ambiental. Revista Sociedade, Contabilidade e Gestão, Rio de Janeiro, 4(1), 91-105.

Lyon, T. P., & Montgomery A. W. (2012). Tweetjacked: The Impact of Social Media on Corporate Greenwash. Journal of Economics & Management Strategy, 20(1), 3–41.

Machado Junior, C., Souza, M. T. S., Furlaneto, C. J., Mazzali, L., & Ribeiro Neto, J. P. (2011). A Ação Ambiental das organizações junto aos seus stakeholders. Revista Gestão Industrial, 7(1), 210-227.

Marais, M. (2012). CEO rhetorical strategies for corporate social responsibility (CSR). Society and Business Review, 7(3), 223-243.

Ottman, J. A. (2011). The News Rules of Green Marketing. Strategies, Tools, and Inspiration for Sustainable Branding. New York: Berrett-Koehler.

Parguell, B., Benoıt-Moreau, F., & Larceneux, F. (2011). How sustainability ratings might deter "˜greenwashing"™: A closer look at ethical corporate communication. Journal of Business Ethics, 102(1), 15 -28.

Pereira, A. C., Silva, G. Z., & Carbonari, M. E. E. (2011). Sustentabilidade, responsabilidade social e Meio Ambiente. São Paulo: Saraiva.

Sachs, J. D. (2011). Need versus gree. Project Sindicate. Recuperado em 12abril, 2013, de http://www.project-syndicate.org/commentary/need-versus-greed.

Scroferneker, C. M. A. (2006). Trajetórias teórico-conceituais da Comunicação Organizacional. Revista Famecos, Porto Alegre, 31, 47-53.

Walker, K. & Wan, F. (2012). The Harm of Symbolic Actions and Green-Washing: corporate actions and communications on environmental performance and their financial implications. Journal of Business Ethics, 109(2), 227-239.

Walsh, G., & Mitchell, V. W. (2010). The effect of consumer confusion proneness on word of mouth, trust, and customer satisfaction. European Journal of Marketing, 40(6), 838–859.

Downloads

Publicado

2014-04-15

Como Citar

BRITO JUNIOR, A.; GIACOMINI FILHO, G. Greenwashing e as organizações no contexto do século XXI / Greenwashing and the organizations in the century XXI context. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233), São Paulo, v. 4, n. 1, p. 95–106, 2014. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/253. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Educação e Ciências Sociais