Condicionantes da aplicação da P+L nas Lavanderias Têxteis à Luz das diretrizes da Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH no estado de Pernambuco
Palavras-chave:
Legislação ambiental, Produção mais limpa, Jeans e Setor têxtil.Resumo
A P+L pode ser considerada como um modelo de produção que auxilia as organizações a atenderem o regulamento ambiental através do uso responsável de matéria-prima natural e artificial, além da redução da geração de resíduos durante o processo produtivo. Neste contexto, este estudo teve por objetivo levantar os condicionantes da aplicação da P+L nas Lavanderias Têxteis acerca das diretrizes da Agência Estadual de Meio Ambiente - CPRH no estado de Pernambuco. O método utilizado foi estudo de campo com aplicação de questionário aberto. A partir da análise dos dados, evidencia-se que a cultura organizacional, atendimento as normas legais, condições econômicas e nível educacional, são os principais obstáculos para implantação da P+L nas organizações estudadas. Portanto, conclui-se que, adoção da P+L podem estar inviabilizadas pelo entendimento limitado sobre as oportunidades de obtenção de ganhos econômicos e compromissos socioambientais.
Referências
Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos [CPRH]. (2005). Diagnóstico ambiental das lavanderias de Toritama – PE. Disponível em: <https://bit.ly/39L3XSi> Acesso em 15 jul. 2018.
Agência Estadual de Meio Ambiente [CPRH]. (2018). Lavando Limpo. 1 (1), 01-34. Disponível em: <https://bit.ly/2tCZNLF> acesso em 26 nov, 2019.
Barbieri, J.C. (2004). Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva.
Bohm, S. I. H (2011). Gerenciamento de Processos Industriais Baseado em Princípios da Produção Mais Limpa. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção – Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Disponível em <https://bit.ly/2T1rBE1>. Acesso em 08 Jul. 2018.
Centro Nacional de Tecnologia Limpa [CNTL]. (2003). Cinco Fases da Implantação de Técnicas de Produção mais Limpa. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Disponível em:<https://bit.ly/36AAsAu> acesso em: 20 abril 2019.
CONAMA n. 430, de 13 de maio de 2011. (2011). Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes. Ministério do Meio Ambiente. Brasília, DF: Presidência da República.
El-Kholy, O. A. (2002). Cleaner production. Encyclopedia of Global Environmental Change: John Wiley & Sons, 2002. Disponível em: < https://bit.ly/37Fej4l> Acesso em:20 de abril 2019.
Fonseca, R. A., Lima, A. B., Rezende, J. L. P., Nazareth, L. G. C. & Santiago, T. M. O. (2013). Produção mais limpa: uma nova estratégia de produção. In Anais do X Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGET), Rio de Janeiro, 30-31 Out. e 01 Nov. 2013. Disponível em:<https://bit.ly/2FvGDtX> acesso em maio 2019.
Fresner, J., Jantschgi, J., Birkel, S., Bärnthaler, J. &Krenn, S. (2010). The theory of inventive problem solving (TRIZ) as option generation tool within cleaner production projects. Journal of Cleaner Production, 18 (2), 128-136. Disponível em: < https://bit.ly/2sTVv2o> Acesso em: 20 abril 2019.
Henkels, C. Identificação de aspectos e impactos ambientais: proposta de método de aplicação. 2002. 139f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis 2002.
Itaborahy, M. A. &Silva, V. H. (2006). Indústrias de confecção no município de Cianorte/PR e a necessidade de implantação de programas de Gestão Ambiental. Revista Ciências Empresariais, 12 (1), 360-387.
Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. (1981). Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Planalto. Brasília, DF: Presidência da República.
Lei n. 9.984, de 17 de julho de 2000. (2000). Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de íguas - ANA, entidade federal de implantação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Planalto. Brasília, DF: Presidência da República.
Lei n. 9.985, de 18 de julho de 2000 (2000). Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Planalto. Brasília, DF: Presidência da República.
Lei n. 10.165, de 27 de dezembro de 2000. (2000). Altera a Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Planalto. Brasília, DF: Presidência da República.
Lei n. 11.378 de 1996. (1996). Disciplina a captação, transporte, potabilidade e uso de água no estado de Pernambuco. Governo de Pernambuco (PE). Disponível em: <https://bit.ly/2uuUazJ> Acesso em 28 dez. 2018.
Lei n. 11.427 de 1997. (1997). Dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas no Estado de Pernambuco. Governo de Pernambuco (PE). Disponível em: <https://bit.ly/2Fwr3y2> Acesso em 28 de dez. 2018.
Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010. (2010). Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Planalto. Brasília, DF: Presidência da República.
Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012. (2012). Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória n. 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Planalto. Brasília, DF: Presidência da República.
Li, J., Zhang, Y., Shao, S., Zhang, S. & Ma, S. (2016). Application of cleaner production in a Chinese magnesia refractory material plant. Journal of Cleaner Production, 113, 1015- 1023. Disponível em: Acesso em:20 de abril 2019.
Lima, L. R., Sampaio, Y. S. B., Freitas, M. A. L.& Lagioia, U. C. T. (2016). Um estudo inferencial dos custos ambientais e das estações de tratamento de água nas lavanderias do Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco. Revista Sociedade, Contabilidade e Gestão, 11 (2), 25-40.
Longhin, S. R. & Silva, P. H. (2016). Avaliação da toxicidade de resíduo de lavanderia industrial de jeans. Boletim do Observatório Ambiental Alberto Ribeiro Lamego, 10 (2), 25-40.
Marconi, M. A.& Lakatos, E. M. (2008). Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. (7 ed). São Paulo: Atlas.
Malhotra, N. K. (2005). Introdução a Pesquisa de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Morali, E. K., Uzal, N. & Yetis, U. (2016). Ozonation pre and post-treatment of denim textile mill effluents: Effect of cleaner production measures. Journal of Cleaner Production, 137, 1-9. Disponível em: <https://bit.ly/39PtLww> Acesso em: 20 de abril, 2019.
Oliveira Neto, G. C., Correia, j. M. F. Silva, P. C. Sanches, A. G. O. & Lucato, W. C. (2019). Cleaner Production in the textile industry and its relationship to sustainable development goals. Journal of Cleaner Production. 228, 1514-1525. Disponível em: <https://bit.ly/37UBxDR> Acesso em 20 nov. 2019.
Organização Mundial da Saúde [OMS]. Consumo sustentável. Disponível em: <https://bit.ly/2FuuOUP >. Acesso em 07 jul. 2018.
Polli, A. (2013). Gerenciamento de impactos ambientais em lavanderias têxteis. Revista Brasileira de Gestão Ambiental, 7 (2), 12 - 18.
Saft, G. K. & Calheiro, D. (2014). Avaliação ambiental de processos de lavagem de roupas em uma lavanderia industrial. In Anais do 5º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, São Leopoldo – RS, 4-5 jun. 2014. Disponível em: < https://bit.ly/36wfAug > Acesso em:12 Maio de 2019.
Santos, F. F., Queiroz, R. C. S. & Almeida Neto, J. A. A.(2018). Avaliação da aplicação das técnicas da P+Lem um laticínio no Sul da Bahia. Revista Gestão e Produção, 25 (1), 117-131.
Serviço Brasileiro de Apoio í s Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE). (2013). Estudo econômico do arranjo produtivo local de confecções do agreste pernambucano. P. 151. Disponível em: <https://bit.ly/2T99egN>. Acesso em: 08 de jul. 2018.
Shin, D., Curtis M., Huising, D. & Zwetsloot, G. I. (2008).Development of a sustainability policy model for promoting cleaner production: a knowledge integration approach. Journal of Cleaner Production, 16 (17), 1823-1837. Disponível em: <https://bit.ly/2Fs5f6N> Acesso em: 08 de jul. 2018.
Silva, A. N. & Almeida, H. A. (2018). Diagnostico do uso e reúso da água nas lavanderias têxtil de Toritama, PE. In Anais Do II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido. Disponível em: <https://bit.ly/2QZbJPM>Acesso em: 22 de jun. 2018.
Silva, D. A. L., Delai, I., Castro, M. A. &Ometto, A. R. (2013). Quality tools applied to Cleaner Production programs: a first approach toward a new methodology. Journal of Cleaner Production, 47, 174–187. Disponível em: <https://bit.ly/2Fqih4G> Acesso em:22 de jun. 2018.
Silva, A. L. E., Reis, L. V., Santos, L. M. A. L. & Mallmann, M. A.(2014). Aplicação da metodologia P+L na redução de desperdícios dentro das empresas de beneficiamento de tabaco. Revista Tecnológica, 18(2), 97-102. Disponível em: <https://bit.ly/2QXwA5Z> Acesso em: 22 de jun.2018.
Silva, A. L. E., Moraes, J. A. R. & Machado, E. L.(2015). Proposta de P+Lvoltada í s práticas de ecodesign e logística reversa. Revista Engenharia Sanitária Ambiental, v. 20(1), 29-37. Disponível em: < https://bit.ly/30439ng > Acesso em: 23 de jun. 2018.
Simião, J. (2011). Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais em uma Empresa de Usinagem sobre o enfoque da produção mais limpa. Dissertação de Mestrado, Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.
Vaz, C. R., Pacher, B. A.; Fagundes, A. B. & Oliveira, L. L. (2010). Análise do gerenciamento de resíduos de lavanderias de Ponta Grossa. In Anais do VI Encontro Mineiro de Engenharia de Produção (EMEPRO), Universidade do Leste de Minas, Minas Gerais. Disponível em: <https://bit.ly/2ZTomjC> Acesso em:23 jun. 2018.
Vieira, L. C. (2016). Barreiras e fatores críticos de sucesso relacionados í aplicação da P+L no Brasil. Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.
Vieira, L. C. & Amaral, F. G. Barriers and strategies applying Cleaner Production: a systematic review. Journal of Cleaner Production, v. 113, n.1, p.5-16, 2016.Disponível < https://bit.ly/2tDdhXM> Acesso em: 12 nov. 2019. .
Werner, E. M., Bacaraji, A. G. & Hall, R. J. (2011). Produção Mais Limpa: Conceitos e Definições Metodológicas. In Anais do Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (SEGeT), Resende/RJ, nos dias 19, 20 e 21 de outubro 2011ocal e Data. Disponível em: < https://bit.ly/2rZzkHE >Acesso em 28 dez. 2018.
Yong, J. Y., Klemes, J. J., Varbanov, P. S. & Huisingh, D. Cleaner energy for cleaner production: modelling, simulation, optimisation and waste management. Journal of Cleaner Production, 111 (a), p.1-16, 2016. Disponível em: <https://bit.ly/2N6hABX> Acesso em: 13 nov. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).