AS INFORMAÇÕES DOS RÓTULOS INFLUENCIAM A ESCOLHA DE PRODUTOS SUSTENTÁVEIS? UM ESTUDO SOBRE COMPORTAMENTO DE COMPRA ENTRE OS JOVENS UNIVERSITÁRIOS
Palavras-chave:
Estratégia, rotulagem, apelo, ambiental e comportamentoResumo
O objetivo desse estudo é verificar se os rótulos que contém informações de preservação ambiental influenciam a escolha de consumo dos jovens universitários. O assunto ganha relevância ao verificar que há vários fronts liderados pelas empresas e organismos internacionais que juntos procuram convergir esforços para aprimorar a rotulagem e assim, conferir mais segurança a produtores e compradores. Para viabilizar o trabalho optamos pelo método quantitativo, suportado por um instrumento de coleta de dados estruturado, aplicado aos universitários da área de ciências sociais. Os resultados demonstraram que produtos considerados "verdes" pouco tem estimulado jovens consumidores. Além disso, eles mostraram poucos predispostos a mudar os hábitos de consumo e comprar produtos rotulados como verde. A partir desse estudo, sugere-se que as empresas fornecedoras, governos e órgão certificadores se mobilizem para comunicar o valor gerado na cadeia sustentável. Espera-se que a construção desse artigo sirva como ponto de partida para o amadurecimento do assunto e possa subsidiar futuras discussões sobre o assunto.
Referências
ABNT. (1999). Associação Brasileira de Normas Técnicas. Retrieved from http://abnt.org.br/14-certificacao/29-rotulagem-ambiental
ABNT. (2009). Programa ABNT de Rotulagem Ambiental (Workshop Internacional sobre Rotulagem Ambiental).
Resolução - RDC nº 184, de 22 de outubro 2001, (2001).
Arjaliès, D. L., & Mundy, J. (2013). The use of management control systems to manage CSR strategy: A levers of control perspective. Management Accounting Research, 24(4), 284-300. doi:https://doi.org/10.1016/j.mar.2013.06.003
Banterle, A., Cereda, E., & Fritz, M. (2013). Labelling and sustainability in food supply networks: A comparison between the German and Italian markets. British Food Journal, 115(5), 769-783. doi:10.1108/00070701311331544
Barnett, M. l. L., Darnall, N., & Husted, B. W. (2015). Sustainability Strategy in Constrained Economic Times. Long Range Planning, 48(2), 63-68. doi:https://doi.org/10.1016/j.lrp.2014.07.001
Blengini, A. G., & Shields, D. J. (2010). Green labels and sustainability reporting: Overview of the building products supply chain in Italy. Management of Environmental Quality: An International Journal, 21(4), 477-493. doi:doi:10.1108/14777831011049115
Cravens, D. (1999). Strategic Marketing (McGraw-Hill: Boston Ed. 6th ed.).
Creswell, J. W. (2012). Planning, conducting, and evaluating quantitative and qualitative Research (4th ed.). Boston, MA: Pearson.
Cunha JR., M.V.M. (2000). Análise multidimensional de dados categóricos: aplicação das análises de correspondência em marketing e sua integração com técnicas de análise de dados quantitativos. Revista de Administração da Universidade de São Paulo - RAUSP, 35(1), 32-50.
Dalmoro, M., & Vieira, K. M. (2014). Dilemas na construção de escalas tipo likert: o número de itens e a disposição influenciam nos resultados? Revista Gestão Organizacional (RGO), 6(Edição Especial).
Day, G. (1990). Market Driven Strategy. Free Press: New York.
(2002).
El"Ansary, A. I. (2006). Marketing strategy: taxonomy and frameworks. European Business Review, 18(4), 266-293. doi:doi:10.1108/09555340610677499
European Commission. (2001). Green paper - promoting a european framework for corporate social responsibility. Luxembourg - Bruxels.
European Commission. (2011). Communication From the Commission to the European Parliament, the Council, the European Economic and Social Committee and the Committee of the Regions Luxemburgo - Bruxels: A renewed EU strategy 2011-14 for Corporate Social Responsibility.
Freitas, H., Oliveira, M., Saccol, A. Z., & Moscarola, J. (2000). O método de pesquisa survey. Revista de Administração, 35,(3), 105-112.
Hoffman, D. L., & Franke, G. R. (1986). Correspondence Analysis: graphical representation of categorical data in marketing research. Journal of Marketing Research, 23, 213-227.
Hunt, S. D. (2015). The theoretical foundations of strategic marketing and marketing strategy: foundational premises, R-A theory, three fundamental strategies, and societal welfare. Academy of Marketing Science(5), 3-4. doi:oi.org/10.1007/s13162-015-0069-5
Hunt, S. D., & Morgan, R. M. (1995). The Comparative Advantage Theory of Competition. Journal of Marketing, 59(2), 1-15. doi:10.2307/1252069
IDEC, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor. (2013, 19/03/2013). Consumidor brasileiro pouco percebe os apelos nas embalagens e maioria não é crítica í veracidade da informação. Retrieved from https://www.idec.org.br/o-idec/sala-de-imprensa/release/consumidor-brasileiro-pouco-percebe-os-apelos-nas-embalagens-e-maioria-no-e-critica-a-veracidade-da-informaco
Järvinen, A. R. (2014). Consumer trust in banking relationships in Europe. International Journal of Bank Marketing, 32(6), 551-566. doi:doi:10.1108/IJBM-08-2013-0086
Kotler, P. (1994). Marketing Management: Analysis, Plan ning, Implementation, and Control (8th ed.): Prentice Hall: Englewood Cliffs.
Kühl, S., Schlüterbusch, L., & Spiller, A. (2017). Trust in ag-related marketing claims: a segmentation with German consumers. British Food Journal, 119(9), 1999-2012. doi:doi:10.1108/BFJ-09-2016-0412
Laitala, K., & Klepp, I. G. (2013). Environmental and Ethical Perceptions Related to Clothing Labels Among Norwegian Consumers. Research Journal of Textile and Apparel, 17(1), 50-58. doi:doi:10.1108/RJTA-17-01-2013-B005
Política Nacional de Educação Ambiental, (1999).
Vigilância sanitária (1976).
Leonidou, L. C., Leonidou, C. N., & Kvasova, O. (2013). Cultural drivers and trust outcomes of consumer perceptions of organizational unethical marketing behavior. European Journal of Marketing., 47(3/4), 525-556. doi:doi:10.1108/03090561311297445
Li, Q., Long, R., & Chen, H. (2017). Empirical study of the willingness of consumers to purchase low-carbon products by considering carbon labels: A case study. Journal of Cleaner Production, 161(Supplement C), 1237-1250. doi:https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2017.04.154
Mattar, F. N. (1994). Estratificação Sócio-Econômica e Pesquisas de Marketing. Paper presented at the Revista Mercado Global, São Paulo.
Mohr, J. J., Rindfleisch, A., & Price, L. L. (2016). Marketing"™s Quest for Environmental Sustainability: Persistent Challenges and New Perspectives. In Marketing in and for a Sustainable Society (pp. 29-59).
Moura, A. M. M. (2013). O O mecanismo de rotulagem ambiental: perspectivas de aplicação no brasil. Boletim regional, urbano e ambiental | 7.
North, D. C. (1990). Institutions, institutional change, and economic performance. Cambridge: University of Cambridge.
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências, (1999).
Porter, M. E., & Kramer, M. R. (2011). Creatings hared value: howtoreinvent capitalism and unleas hawave of innovation and growth. Harvard Business Review, 63-77.
Rahdari, A. H., & Anvary , A. A. R. (2015). Designing a general set of sustainability indicators at the corporate level. Journal of Cleaner Production, 108(Part A), 757-771. doi:https://doi.org/10.1016/j.jclepro.2015.05.108
Slater, S. F., & Olson, E. M. (2001). Marketing's contribution to the implementation of business strategy: an empirical analysis. Strategic Management Journal, 22(11), 1055-1067. doi:10.1002/smj.198
Thorsoe, M. H. . (2015). Maintaining trust and credibility in a continuously evolving organic food system. Journal of Agricultural and Environmental Ethics., 28(4), 767-787. doi:10.1007/s10806-015-9559-6
Tonkin, E., Meyer, S. B., Coveney, J., Webb, T., & Wilson, A. M. (2016). The process of making trust related judgements through interaction with food labelling. Food Policy, 63(Supplement C), 1-11. doi:https://doi.org/10.1016/j.foodpol.2016.06.007
Tranfield, D., Denyer, D., & Smart, P. (2003). Towards a Methodology for Developing Evidence-Informed Management Knowledge by Means of Systematic Review. British Journal of Management, 14, 207-222.
Tsarenko, Y., Ferraro, C., Sands, S., & McLeod, C. (2013). Environmentally conscious consumption: The role of retailers and peers as external influences. Journal of Retailing and Consumer Services, 20(3), 302-310. doi:https://doi.org/10.1016/j.jretconser.2013.01.006
Turner, A. (1995). Prepacked food labelling: past, present and future. British Food Journal, 97(5), 23-31. doi:doi:10.1108/00070709510091047
UNITED NATIONS. (2015, Jan/2018). 17 Sustainable Development Goals. Retrieved from http://www.un.org/sustainabledevelopment/sustainable-consumption-production/
Varadarajan, P. R. (2015). Strategic marketing, marketing strategy and market strategy. Journal of the Knowledge Economy, 5(3), 78-90. doi:10.1007/s13162-015-0073-9
Varadarajan, P. R., & Clark, T. (1994). Delineating the scope of corporate, business, and marketing strategy. Journal of Business Research, 31(2), 93-105. doi:https://doi.org/10.1016/0148-2963(94)90074-4
Vieira, K. M., & Dalmoro, M. (2008). Dilemas na construção de escalas tipo Likert: o número de itens e a disposição influenciam nos resultados? Anais da XXXII ENANPAD.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).