Tratamento de resíduos sólidos e efluentes: uma análise de custos em empresas de revenda de combustível
Palavras-chave:
Gestão Ambiental, Custos Ambientais, Tratamento de Resíduos SólidosResumo
O comércio de combustível está inserido no cenário de preocupações com a preservação ambiental. Uma das principais atenções desse ramo refere-se ao gerenciamento de resíduos sólidos e líquidos, regulamentado pela Resolução 273/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. A gestão de custos ambientais, atualmente, apresenta-se como um diferencial empreendedor í s empresas, e torna-se relevante a evidenciação contábil desses custos. Assim, a presente pesquisa, mediante a realização de um estudo de múltiplos casos, tratado de maneira descritiva, utilizando abordagem qualitativa, e técnicas de pesquisa bibliográfica e documental buscou evidenciar quais os custos de tratamento e destino dos resíduos sólidos e efluentes gerados pelas atividades de postos de revenda de combustível, e as formas de tratamento desses resíduos. O estudo aponta que as empresas se limitam a cumprir a legislação para o manejo dos resíduos e que os custos apresentam uma representatividade média pequena, em relação ao lucro bruto, confirmando que é possível e viável adotar práticas conscientes de gestão ambiental nas pequenas empresas e cumprir com a obrigatoriedade legal.
Referências
Altoé, S. M. L & Voese, S. B. (2014). Gestão de resíduos da indústria do biodiesel: um estudo da criação de valor na cadeia de suprimentos. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 3(1), 107-123.
Associação Brasileira De Normas Técnicas – ABNT (1987). NBR 9800: Critérios para lançamento de efluentes líquidos industriais no sistema coletor público de esgoto sanitário. Rio de Janeiro.
_______. (1992). NBR 12235: Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. Rio de Janeiro.
_______. (2004). NBR-1004: Resíduos Sólidos - classificação. Rio de Janeiro.
Barbieri, J. C. & Silva, D. (2011). Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental: Uma Trajetória Comum com Muitos Desafios. Revista de Administração Mackenzie, 12(3), Edição Especial.
Cervo, A. L. (2007). Metodologia Científica (6ª ed.) São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Chabowski, B. R.; Mena, J. A. & Gonzalez-Padron, T. L (2011). The structure of sustainability research in marketing, 1958-2008: a basis for future research opportunities. Academy of Marketing Science, 39(1), 55-70.
Claro, P. B. O. & Claro, D. P (2004). Desenvolvimento de Indicadores para Monitoramento da Sustentabilidade: o caso do café orgânico. Revista de Administração da Universidade de São Paulo, 39(1), 18-29.
Claro, P. B. O. & Claro, D. P. (2014). Sustentabilidade Estratégica: existe retorno no longo prazo? Revista de Administração de Empresas, 49(2), 291-306.
Claro, P. B. O.; Claro, D. P. & Amâncio, R. (2008). Entendendo o Conceito de Sustentabilidade nas Organizações. Revista de Administração de Empresas, 43(4), xxx
Colares, A. C. V. (2012). Gestão contábil ambiental: um estudo sob a ótica da ecoeficiência. Dissertação (Mestrado em Contabilidade e Controladoria) – Universidade Federal de Minas Gerais, MG, Brasil.
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA (2000). Resolução CONAMA nº 273/2000. Recuperado em janeiro de 2016, em <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre. cfm?codlegi=271>.
________ (2005) . Resolução CONAMA nº 362/2005. Recuperado em janeiro de 2016 em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre. cfm?codlegi=466>.
Costa, R. S. & Marion, J. C. (2007). A uniformidade na evidenciação das informações ambientais. Revista Contabilidade & Finanças, 18(43), 20-33.
Degenhart, L.; Vogt, M.; Rosa, F. S.; Hein, N. & Kavelski, I. D. S. (2015). Evidenciação ambiental sobre resíduos nos relatórios de sustentabilidade de empresas brasileiras listadas no IBRX-100 da BM&FBovespa. Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 14(2), 569-596.
Federação Nacional Do Comércio De Combustíveis E De Lubrificantes - FECOMBUSTíVEIS. (2016). Meio Ambiente. Recuperado em janeiro, 2016 de <http://www.fecombustiveis.org.br/meio-ambiente.html>.
Ferreira, A. C. S. (2003). Contabilidade Ambiental: Uma Informação para o Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Atlas.
Fonseca, J. J. S. (2002). Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC.
Frey, M. R. & Wittmann, M. L. (2006). Gestão ambiental e desenvolvimento regional: uma análise da indústria fumageira. Revista Latino Americana de Estudios Urbano Regionales, 32(96), xxx
Gil, A. C. (2007). Como Elaborar Projetos de Pesquisa. (5ª ed.) São Paulo: Atlas.
Greenwood, M. (2007). Stakeholder Engagement: Beyond the Myth of Corporate Responsibility. Journal of Business Ethics, 74(4), 315-327.
Hassan, M. & Morrison, A. (2011). Current University Environmental Management Practices. Journal of Modern Accounting & Auditing, 7(11), 1292-1300.
Lakatos, M. E. Marconi, M. A. (2007). Metodologia do Trabalho Cientifico (7ª ed). São Paulo: Atlas.
Lei Federal n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 (1998). Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado em agosto, 2015, de http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/104091/lei-de-crimes-ambientais-lei-9605- 98#art-19.
Léon-Soriano, R.; Munõz-Torres, M. J. & Chalmeta-Rosalen, R. (2010). Methodology for sustainability strategic planning and management. Industrial Management & Data Systems, 110(2), 249-268.
Li, Q., Zheng, L., Cai, H., Garza, E., Yu, Z. & Zhou, S. (2011). From organic waste to biodiesel: black soldier fly, hermetia illucens, makes it feasible. Fuel, 90(4), 1545-1548.
Lopes, G. V. & Kemerich, P. D. C. (2007). Resíduos de Oficina Mecânica: Proposta de Gerenciamento. Disciplinarum Scientia, 8(1), 81-94.
Lorenzett, D. B. & Rossato, M. V. (2010). A gestão de resíduos em postos de abastecimento de combustíveis. Revista Gestão Industrial, 6(2), 110-125.
Magalhães, R. L. R. (2013). Qualidade da evidenciação contábil de informações ambientais decorrentes dos serviços de gestão dos resíduos sólidos urbanos prestados pelas capitais brasileiras. Dissertação (Mestrado em Contabilidade e Controladoria) – Universidade Federal de Minas Gerais, MG, Brasil
Melo, J. F. M. & Lacerda, J. F. (2011). Contabilidade da gestão ambiental: uma investigação nos postos de combustíveis numa cidade do sertão paraibano. Anais do Congresso Brasileiro de Custos, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 18.
Minayo, M. C. S. (2003). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. (22ª ed.) Rio de Janeiro: Vozes.
Moldan, B.; Janouskova, S. & Hak, T. (2012). How to Understand and Measure Environmental Sustainability: indicators and targets. Ecological Indicators, 17, 4-13.
Nidomolu, R.; Prahalad, C. & Rangaswami, M. (2009). Why sustainability is now the key driver of innovation. Harvard Business Review, 3-10.
Padilha, B. B. & Dall"™ Asta, D. (2014). A evidenciação contábil ambiental em empresas de tratamento de resíduos sólidos orgânicos. Revista de Gestão Ambiental e Sustentabilidade, 3(1), 88-106.
Paiva, P. R. (2009). Contabilidade Ambiental: evidenciação dos gastos ambientais com transparência e focada na prevenção. São Paulo: Atlas.
Ribeiro, M. S. & Lisboa, L. P. (2000). Passivo ambiental. Revista Brasileira de Contabilidade, 126, 8-19.
Ribeiro, M. S. (2010). Contabilidade Ambiental. São Paulo: Saraiva.
Sammalisto, K. & Brorson, T. (2008). Training and communication in the implementation of environmental management systems (ISO 14001): a case study at the University of Gavle, Sweden. Journal of Cleaner Production, 16(3), 299-309.
Santos, R. J. S. (2005). A gestão ambiental em posto revendedor de combustíveis como instrumento de prevenção de passivos ambientais. Dissertação (Mestrado em Sistemas de Gestão do Meio Ambiente) - Universidade Federal Fluminense, RJ, Brasil.
Schaffel, S. B. (2005). Em busca da Eco-Sócio Eficiência no Caso da Agricultura Familiar Voltada para a Produção de Biodiesel no Brasil. Tese (Doutorado em Planejamento Energético) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Slomski, V.; Slomski, V. G.; Kassai, J. R. & Megliorini, E. (2012). Sustentabilidade nas organizações: a internalização dos gastos com o descarte do produto e/ou embalagem aos custos de produção. Revista de Administração, 47(2), 275-289.
Souza, M. R. & Silva, R. J. (2008) Geração de resíduos industriais e sua destinação final. Anais do Encontro Nacional de Engenharia da Produção, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 28.
Tchobanoglous, G.; Theisen, H. & Eliassen, R. (1977). Solid wastes: engeneering principles and management issues. Tokyo: McGraw-Hill Kogakusha.
Tinoco, J. E. P.; Kraemer, M. E. P. (2011). Contabilidade e gestão ambiental. (3ª ed.) São Paulo: Atlas.
Triviños, A. N. S. (1987) Introdução í pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas.
Valle, C. E. (2000). Como se Preparar para as Normas ISO 14000 – Qualidade Ambiental (O desafio de ser competitivo protegendo o Meio Ambiente) (3ª ed.) São Paulo: Pioneira.
Vergara, S. C. (2000). Projetos e relatórios de pesquisa em administração. Rio de Janeiro: Atlas.
Yin, R. K. (2005). Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).