Biohidrogenação ruminal e ácido linoléico conjugado (CLA) no leite de cabras leiteiras alimentadas com lipí­deos na dieta

Autores

  • Tiago Neves Pereira Valente
  • Erico da Silva Lima
  • Crislen Adrielle Luz Sobrinho
  • Vitória Gallo Borges de Lima
  • Sandro de Castro Santos

Palavras-chave:

ácido graxo, metabolismo ruminal, microrganismo ruminal.

Resumo

Quando cabras são alimentadas com dieta contendo óleos vegetais, ricos em ácidos graxos insaturados, estes poderão ser encontrados no leite. No entanto, estes ácidos insaturados são nocivos à microbiota no rúmen. Deste modo, a biohidrogenação ocorre naturalmente no ambiente ruminal, pela ação das bactérias na tentativa de diminuir seu efeito nocivo í s membranas celulares das bactérias. Porém, nem todo ácido graxo insaturado no rúmen é transformado em saturado, permitindo que o leite produzido por cabras contenha ácidos graxos insaturados, alterando as caracterí­sticas fí­sico-quí­micas e o perfil de ácidos graxos. É possí­vel também melhorar o rendimento comercial pela expectativa de redução de ácidos graxos saturados de cadeia longa, nocivos à saúde humana. Para que o leite de cabra possa conter maior teor de ácido linoleico conjugado (CLA) é inevitável a presença do ácido linoleico na dieta do animal.

Biografia do Autor

Tiago Neves Pereira Valente

Professor IF Goiano, Câmpus Posse, GO, Brasil.

Erico da Silva Lima

Professor do Curso de Pós-Graduação em Saúde Ambiental e Graduação em Medicina Veterinária, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), São Paulo, SP, Brasil.

Crislen Adrielle Luz Sobrinho

Professora, Posse, GO, Brasil.

Vitória Gallo Borges de Lima

Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), São Paulo, SP, Brasil.

Sandro de Castro Santos

Zootecnista IF Goiano, Câmpus Avançado de Hidrolândia, GO, Brasil.

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Publicado

2016-01-05