DESCRIÇÃO DE TRANSMISSÃO HORIZONTAL E VERTICAL DE PCV2b EM CAMUNDONGOS (CH3/Rockfeller) INOCULADOS EXPERIMENTALMENTE

Autores

  • Alessandra Marnie Martins Gomes de Castro Faculdades metropolitanas Unidas, São Paulo
  • Katarina Yamada USP
  • Tais Fukuta da Cruz UNESP
  • Camila Oliveira USP
  • Ana Julia Silva Alves Faculdades Metropolitanas Unidas
  • Rosely Bianca dos Santos Kuroda Faculdades Metropolitanas Unidas
  • João Pessoa Araújo Junior UNESP
  • Leonardo José Richtzenhain Universidade de São Paulo

Resumo

Os estudos de susceptibilidade de camundongos para a infecção por PCV2, apesar da importância da infecção de PCV2 em suí­nos, ainda são controversos. Portanto, o objetivo do presente estudo foi verificar a ocorrência de transmissão horizontal e vertical de PCV2b em camundongos infectados experimentalmente. Foram realizados dois experimentos. No experimento 1 um camundongo macho infectado cobriu uma fêmea e os filhotes foram testados para a presença de DNA viral para avaliar a infecção vertical. No experimento 2, camundongos de 21 dias de idade inoculados com PCV2 foram alocados com não infectados, ou seja, contactantes e para avaliar a infecção horizontal. Posteriormente, os camundongos contactantes foram testados para a presença de DNA de PCV2. Amostras coletadas nos experimentos 1 e 2 foram submetidas a extração de DNA e, posteriormente, testadas para a presença de DNA viral pela reação em cadeia pela polimerase (PCR).   No experimento 1, após o perí­odo de gestação, a fêmea pariu 10 camundongos dos quais 60% (6/10) foram positivos pela PCR para PCV2. No experimento 2, tanto animais inoculados quanto os contactantes, não apresentaram alterações clinicas e lesões macroscópicas de infecção por PCV2, mas o DNA viral foi recuperado pela PCR em quatro dos cinco animais do grupo contactante. A detecção de DNA viral em filhotes de fêmeas primo-infectadas e em camundongo que tiveram contato com camundongo inoculados demonstrou que PCV2 pode ser transmitido vertical e horizontalmente.

Palavras-chave: animais de laboratório, epidemiologia, infecção experimental, ví­rus

 

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Publicado

2014-10-16

Edição

Seção

Artigos