EXPOSIÇÃO DOMÉSTICA A CÃES E GATOS NÃO INFLUI NA PREVALÊNCIA OU PADRÃO DE ALERGIAS RESPIRATÓRIAS

Autores

  • Archangelo Padreca Fernandes Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil.
  • Débora da Silva Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil.
  • Bernardo Yassunobu Nakamatsu Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil.
  • Jefferson Russo Victor Laboratório de Investigação Médica-56 (LIM-56), Departamento de Dermatologia, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Brasil. Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-6092-8394

Palavras-chave:

Hipersensibilidade, Alergia e Imunologia, animais domésticos, IgE.

Resumo

As reações alérgicas tem representado um grande problema de saúde pública na atualidade. Paralelamente, em nossa sociedade a frequência de animais domésticos também tem aumentado. Diversos trabalhos tem objetivado investigar uma possí­vel relação entre estes fatores e tem obtido resultados divergentes. Aqui, objetivamos realizar uma abordagem de importância regional (na cidade de São Paulo) e que considerasse os três principais fatores a serem avaliados para uma confiável avaliação da frequência de alergias: a avaliação in vivo por teste cutâneo de puntura (TCP), a avaliação in vitro dos ní­veis séricos de IgE especí­fica a alérgenos e, a avaliação clí­nica dos indiví­duos. Neste trabalho os indiví­duos foram agrupados de acordo com a presença de animais domésticos em suas residências. As caracterí­sticas sócio-demográficas dos indiví­duos agrupados são muito semelhantes. Também foi observada uma grande semelhança quanto ao perfil de reatividade avaliado por TCP embora tenha sido observada uma maior frequência de reatividade a cão e aeroalérgenos combinada a uma menor frequência de reatividade a alérgenos de gato nos ní­veis de IgE especifica. A avliação clí­nica dos indiví­duos mostrou grande semelhança quanto o desenvolvimento de alergias respiratórias entre os grupos. Com isso concluí­mos que, na população investigada, a convivência com animais domésticos não influi no desenvolvimento de alergias respiratórias.  

Biografia do Autor

Archangelo Padreca Fernandes, Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil.

Biomédico; aluno do Mestrado Profissional em Saúde Ambiental (FMU).

Débora da Silva, Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil.

Biomédica; Mestre em Saúde Ambiental pela FMU.

Bernardo Yassunobu Nakamatsu, Departamento de Saúde Ambiental (FMU), Laureate International Universities, Sao Paulo, Brasil.

Médico anestesista (UNIFESP); Mestre em Saúde Ambiental pela FMU.

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Publicado

2020-03-21

Edição

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Artigos