PORTO DE SANTOS: EDUCAÇÃO SANITÁRIA NA DEFESA AGROPECUÁRIA
Palavras-chave:
Defesa sanitária, Globalização, Vigilância epidemiológica, Zoofitossanitaria.Resumo
Para minimizar o risco da entrada de patógenos no país todos os produtos de origem animal e vegetal têm que ter certificação sanitária internacional para assegurar o status sanitário do país estipulada pela OIE. Medidas de fiscalização da entrada e saída de produtos de origem animal e vegetal, no Brasil, são de competência exclusiva da Vigilância Agropecuária Internacional. A educação sanitária é uma importante ferramenta de defesa agropecuária. O objetivo foi avaliar o nível de conhecimento dos passageiros de cruzeiros marítimos internacionais a respeito da entrada de patógenos, no Brasil, por meio de produtos e subprodutos de origem animal e vegetal. Foram entrevistados 354 viajores de cruzeiros marítimos internacionais. Dos entrevistados, 63,5% referiram não terem tido contato anterior com nenhuma informação e 29,7% entendiam como motivo da proibição a possibilidade do produto estragar ou contaminar e não de comprometer a sanidade agropecuária. Há necessidade da ampliação de programa de educação sanitária em defesa agropecuária no terminal de passageiros de cruzeiros marítimos internacionais do Porto de Santos, estudando ainda, o delineamento de um programa específico para aeroportos que recebam vôos internacionais.
Referências
BARBOSA, S. O bicudo do algodoeiro no Brasil: análise de diferentes cenários. In CONGRESSO BRASILEIRO DO ALGODíO: SUSTENTABILIDADE DA COTONICULTURA BRASILEIRA E EXPANSíO DOS MERCADOS, 7., 2009, Foz do Iguaçu, PR. Anais"¦ Campina Grande, PB: EMBRAPA Algodão, 2009. 1 CD ROM.
BRASIL. Instrução Normativa MAPA no 28, de 15 de maio de 2008. Institui o Programa Nacional de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 16 mai. 2008. Seção 1. p. 1.
BRASIL. Portaria no 297, de 22 de junho de 1998. Cria o Programa de Vigilância Agropecuária Internacional no Âmbito de atuação da Secretaria de Defesa Agropecuária, MAPA. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 jun, 2008.
BRASIL. Instrução Normativa MAPA no 36, de 10 de novembro de 2006. Aprova o Manual de Procedimentos Operacionais da Vigilância Agropecuária Internacional e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 14 nov. 2006. Seção 1. p. 3.
CLEARY, H. P. Health education: the role and functions of the specialist and generalist. Revista de Saúde Pública, n. 22, v. 1, p. 64-72, 1988. Retrieved from: <http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101988000100009>. Access: 3 ago. 2016. doi: 10.1590/S0034-89101988000100009.
FAO/OMS. Codex Alimentarius – Procedural manual. 23a Ed, Roma, 2015. 228p. Retrieved from <http://ftp.fao.org/codex/Publications/ProcManuals/Manual_23e.pdf>. Access: 16 set. 2015.
FURLAN, S. H. Impacto, diagnose e manejo da ferrugem asiática da soja no Brasil, 2011. Retrieved from <http://www.biologico.sp.gov.br/rifib/XI_RIFIB/furlan.PDF>. Access: 16 set. 2015.
HULME, P. E. Trade, transport and trouble: managing invasive species pathways in an era of globalization. Journal of Applied Ecology, 46, 10-18, 2009. Retrieved from: . Access:16 set. 2015. doi: 10.1111/j.1365-2664.2008.01600.
IMPROTA, C. T. R. A educação sanitária e as bases do sanitarismo. In COLÉGIO NACIONAL DE EDUCAÇíO SANITíRIA E COMUNICAÇíO PARA A SAÚDE, 3., 2012, Salvador, BA, 2012.
MELO, C. B. et al. Profile of internacional air passangers intercepted with illegal animal products in baggage at Guarulhos and Galeão airports in Brazil. Springer Plus, v. 3, n. 69, p. 3-8, 2014. Retrieved from: . Access: 16 set. 2015.
doi: 10.1186/2193-1801-3-69.
MODELAGEM, avaliação e previsão de risco sazonal da ferrugem da soja no Brasil. (2011). Retrieved from http://www6.ufrgs.br/agronomia/fitossan/epidemiologia/pesquisa/ferrugem-modelagem.
MOVIMENTAÇíO de passageiros. Access: 10 dez. 2015. Retrieved from: http://www.concais.com/pt-br/estatisticas.
OLIVEIRA, C. Governo orienta para embarque de produtos agropecuários. Access: 15 set. 2015. Retrieved from http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2014/01/governo-orienta-para-embarque-de-produtos-agropecuarios.
OLIVEIRA, C. A. F. et al. Food safety: Good Manufacturing Pratices (GMP), Sanitation Standard Operating Procedures (SSOP), Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP). In: BARROS-VELASQUEZ, J. Antimicrobian food packaging. San Diego: Elsevier, 2016. Cap. 10, p. 129-139.
OLIVEIRA, M. C. (2011). Programa de Prevenção e Controle de Pragas em Algodão. Access: 15 set. 2015. Online. Retrieved from http://www.agrodefesa.go.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=74.
PASTORET, P. P.; CHAISEMARTIN, D. The importance of governance and realible veterinary certification. Revue Scientifique et Technique de L"™office International des Epizooties, v. 30, n. 1, p. 347-352, 2011.
PIMENTEL, D. et al. Update on the environmental and economic costs associated with alien-invasive species in the United States. Ecological Economics, v. 52, p.273-288, 2005.
SANTOS se mantem como principal porto de contêineres da America Latina. Access: 2 abr. 2016. Retrieved from http://www.portodesantos.com.br/pressRelease.php?idRelease=873>.
STUMM, V. Transporte de alimentos entre os países tem restrições. Access: 7 dez. 2012. Retrieved from: <http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2012/12/transporte-de-alimentos-entre-os-paises-tem-restricoes>.
TOKARNIA, C. H. et al. O surto de peste suína africana ocorrido em 1978 no município de Paracambi, Rio de Janeiro. Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 24, n. 4, p. 223-238, 2004.
TOP of world conteiner ports. Access: 2 abr. 2016. Retrieved from http://www.worldshipping.org/about-the-industry/global-trade/top-50-world-container-ports.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.