A atuação do Relato Integrado nas empresas brasileiras Um estudo comparativo sobre a forma de divulgação do RI entre os dois maiores bancos privados nacionais

Autores

  • Roberta Cristina da Silva Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP
  • Fernando de Almeida Santos Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP
  • Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP
  • teste teste

Palavras-chave:

Relato integrado, Sustentabilidade, Bancos privados, Evidenciação.

Resumo

Este artigo procurou analisar a maneira como é realizada a divulgação das informações que compõem o Relato Integrado. Tal demonstrativo figura como instrumento de comunicação sobre a transparência e as polí­ticas empresariais de sustentabilidade. Apesar da divulgação do RI não ser obrigatória, atualmente 62 paí­ses são aderentes com mais de 1.600 empresas realizando suas publicações, sendo que no Brasil, 120 empresas já aderiram. O relato integrado trata-se de uma comunicação coesa acerca de como as empresas relacionam se com seus recursos e o meio ambiente onde se encontram inseridas. O estudo realizado tem caráter comparativo e, a delimitação ocorreu mediante a escolha dos dois maiores bancos nacionais privados: Itaú Unibanco e Bradesco. Tal escolha se deu mediante as posições de destaque ocupadas por ambos em diversos rankings que medem desempenho e atuação de mercado. Uma análise comparativa entre tais empresas, ao que tange í s diferenças e semelhanças na forma de divulgação de três aspectos especificamente: seus capitais, sua criação de valor e seus planos estratégicos. O estudo conseguiu identificar diferenças nos três quesitos abordados. O Itaú traz nos três âmbitos uma maior riqueza de detalhes, apesar de seu relato ser sumariamente menor que o do Bradesco. Tal circunstância evidencia perfis diferentes para empresas do mesmo porte, mesmo segmento e com destaque mundial. Elucida se que tal identificação apenas indica uma diferenciação quanto ao perfil e escolhas internas dos bancos quanto aos valores que escolhem para divulgar com maior evidenciação.

Biografia do Autor

Roberta Cristina da Silva, Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo-PUC/SP

Mestranda na Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP.

Fernando de Almeida Santos, Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP

Pós Doutorando em Ciências Contábeis - Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP

Neusa Maria Bastos Fernandes dos Santos, Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP

Doutorado em Controladoria e Contabilidade - Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, FEAUSP.

Referências

ALDAY, Herman E. Contreras (2000). O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica. Revista FAE, v. 3 n. 2. Recuperado em 04 de dezembro de 2018 de https://revistafae.fae.edu/revistafae/article/view/505/400.

ANDRADE, Maria Margarida de (2010). Introdução í metodologia do trabalho cientí­fico. São Paulo: Atlas.

BABOUKARDOS, Joshua D.; RIMMEL, Gunnar (2016). Value relevance of accounting information under na integrated reporting approuch: a research note. Journal of Accounting an Public Policy, v. 35, n. 4, p. 437-452. Recuperado em 10 de novembro de 2011 de http://www.diva-portal.org/smash/record.jsf?pid=diva2%3A958295&dswid=-4057.

BALARDIM, Adriana Rodrigues (2017). Relato Integrado: uma validação das diretrizes do Global Reporting Initative nas empresas listadas no í­ndice de sustentabilidade empresarial da Brasil, Bolsa e Balcão. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis e Atuariais). Pontifí­cia Universidade Católica PUC/SP.

BARDIN, Laurence (2010). Análise de Conteúdo (5 ed). São Paulo: Almedina Brasil.

BELLEN, Hans Michael Van (2005). Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Rio de Janeiro: Editora FGV. Recuperado em2 29 de novembro de 2018 de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-39512005000300012.

BRADESCO (2018). Sobre o Bradesco. Recuperado em 02 de dezembro de 2018 de https://banco.bradesco/html/classic/sobre/index.shtm.

CARVALHO, Nelson; KASSAI, José Roberto (ago. 2014). Relato integrado. A nova revolução contábil. Revista FIPECAFI, v. 1. Recuperado em 20 de novembr0 de 2011 de https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1065717/mod_resource/content/0/artigo%20ReLato%20Integrado%20-%20Revista_FIPECAFI_Vol1%20AGO2014.pdf.

COMISSíO BRASILEIRA DE ACOMPANHAMENTO DO RELATO INTEGRADO (2018). O quê? Relato Integrado. Recuperado em 28 de setembro de 2018 de http://www.relatointegradobrasil.com.br/conteudo_pt.asp?idioma=0&tipo=57360&conta=28 .

DRUCKMAN, Paul (2013). Entrevista. Revista Gestor Contábil. São Paulo, 10 ed., p. 14-17. Recuperado em 27 de novembro de 2018 de http://www.crcsp.org.br/portal/publicacoes/gestor-contabil/edicao-10.pdf.

EXAME (2017). As empresas mais valiosas da Bolsa. Recuperado em 30 de novembro de 2018 de em https://exame.abril.com.br/mercados/as-empresas-mais-valiosas-da-bolsa-2/.

FORBES (2018). Global 2000: The world"™s largest public companies. Recuperado em 10 de novembro de 2018 de https://www.forbes.com/global2000/#730f21d335d8 .

GIL, Antonio Carlos (2010). Como elaborar Projetos de Pesquisa (5 ed.) São Paulo: Atlas.

GRI (2018). Global Reporting Initiative. Direstrizes GRI. Recuperado em 10 de novembro de 2018 de https://www.globalreporting.org/Pages/default.aspx.

IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (2018). Relatório integrado ressalta geração de valor da companhia. Recuperado em 03 de dezembro de 2018 de http://ibgcemfoco.wixsite.com/ibgcemfoco/single-post/2018/08/23/Relat%C3%B3rio-integrado-ressalta-gera%C3%A7%C3%A3o-de-valor-da-companhia.

ITAÚ (2018). Sobre o Itaú. Recuperado em 30 de novembro de 2018 de https://www.itau.com.br/sobre/.

IUDíCIBUS, Sérgio de. MARION, José Carlos (2018). Curso de Contabilidade para não Contadores (8ª ed). São Paulo: Atlas.

MARTINS, Gilberto de Andrade; THEÓPHILO, Carlos Renato (2009). Metodologia da Investigação Cientí­fica para Ciências Sociais Aplicadas (2ª ed.) São Paulo: Atlas.

MORROS, Jordi (2016). The integrated reporting: a presentations of the current state of art and aspects of integrated reporting that neede further develompment. Intangible Capital, v. 12. n.1, 201. P. 336-56. Universitat Politécnica de Catalunya Terrassa, España. Recuperado em 26 de novembro de 2018 de https://core.ac.uk/download/pdf/43552586.pdf.

PEREIRA, Júlio Cesar Rodrigues Pereira (2004). Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as ciências da saúde, humanas e sociais. São Paulo: Edusp.

PEIXOTO, Nathália Oliveira; MARTINS, Vidigal Fernandes (2015). Relato integrado e a convergência com relatórios de sustentabilidade: Um estudo em empresas brasileiras. Revista de Auditoria Governança e Contabilidade, v 3 , n 7. Recuperado em 26 de maio de 2019 de http://www.fucamp.edu.br/editora/index. php/ragc/article/view/599.

RUIZ, Lozano; TIRADO, Pilar Valencia (2016). Do industrial companies respond to the guiding principles of the Integrated Reporting framework? A preliminary study on the first companies joined to the initiative. Revista de Contabilidad, v. 19, n.2, p. 252-60. Associación Española de Professores Universitrios de Contabilidad, España. Recuperado em 02 de dezembro de 2018 de https://www.redalyc.org/pdf/3597/359746540010.pdf.

SANTOS, Wesley Paulo; RODRIGUES, Raimundo Nonato. MIRANDA, Luiz Carlos (2018). Um Estudo do Posicionamento Adotado pelos Stakeholders sobre a Materialidade e a Responsabilização das Informações Contidas no Relato Integrado. Revista em Educação e Pesquisa em Contabilidade-REPEC, v 12, n 3. Recuperado em 26 de maio de 2019 de http://www.repec.org.br/repec/issue/view/95/PORTUGU%C3%8AS.

SERAFEIM, George (2015). Integrated reporting and investidor clientele. Journal of Applied Corporate Finance, v. 2, n. 27, p. 34-51, 2015. Recuperado em 22 de novembro de 2018 de https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/jacf.12116.

SEVERINO, Antônio Joaquim (2012). Metodologia do Trabalho Cientí­fico (23ª ed.). São Paulo: Cortez.

SILVA. Maria do C.C, Altenfelder (2014). Tendências e desafios da integração de informações financeiras e de sustentabilidade de quatro empresas brasileiras que adotaram o modelo de Relato Integrado em 2014. Dissertação (Mestrado de Ciências Contábeis), Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo-SP. Recuperado de https://revistas.pucsp.br/index.php/redeca/article/download/27969/19698.

TRIVIÑOS, Augusto N. S. (2017). Introdução í pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas.

VALOR ECONÔMICO (2018). Valor 1000 2018. Recuperado em 18 de novembro de 2018 de https://www.valor.com.br/valor1000/2018/ranking100maioresbancos.

ZARO, Elise Soeger (2015). Análise comparativa de relatos integrados das empresas brasileiras í luz da estrutura conceitual015. 170 p. Dissertação (Mestrado em Contabilidade). Universidade Federal de Santa Catarina, Centro, Florianópolis –SC. Recuperado de https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/134964/334119.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

Downloads

Publicado

2019-07-29

Como Citar

SILVA, R. C. da; SANTOS, F. de A.; DOS SANTOS, N. M. B. F.; TESTE, teste. A atuação do Relato Integrado nas empresas brasileiras Um estudo comparativo sobre a forma de divulgação do RI entre os dois maiores bancos privados nacionais. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233), São Paulo, v. 9, n. 2, p. 86–101, 2019. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/2065. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos