A Gestão Ambiental Domiciliar praticada pelas gerações Baby Boomers, X e Y

Autores

Palavras-chave:

Gestão Ambiental, Gestão Ambiental Domiciliar, Sustentabilidade, Gerações Comportamentais

Resumo

O presente artigo busca investigar quais são as práticas de Gestão Ambiental Domiciliar (GAD) tomadas pelas gerações comportamentais Baby Boomers, X e Y. Com este fim, discorreu-se à respeito de conceitos-chave para contextualizar o tema, abordando-se assuntos tais como desenvolvimento sustentável, a gestão ambiental e seus desdobramentos, sua relação com as diferentes gerações escolhidas pelas autoras e os conceitos especí­ficos dos últimos. Para tanto, as autoras aplicaram uma pesquisa exploratória de vertente qualitativa, através da unidade de estudo composta por consumidores dessas três gerações. A coleta dos dados dá-se através de pesquisas bibliográficas e documentais e da aplicação de grupos focais. Para análise dos dados emprega-se a análise de conteúdo. A partir das suas respostas, notaram-se claras diferenças comportamentais que, se relacionadas í s práticas de GAD, podem estabelecer padrões referentes a adoções de hábitos domiciliares individuais sustentáveis. Como evidências deste estudo, destaca-se: as gerações, quanto mais informadas a respeito da sustentabilidade, mostram-se mais individualistas e com menor propensão a ter práticas condizentes com a GAD, o que deve-se a fatores e caracterí­sticas geracionais. 

Biografia do Autor

Cynthia Faviero, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Mestranda em Administração na área de Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui graduação em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (2014). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em mí­dia, digital, planejamento, estratégia e inteligência de mercado. Por último, trabalhou como atendimento estratégico na empresa Pmweb - maior parceira Oracle Marketing Cloud na América Latina. Já trabalhou também em grandes veí­culos de comunicação do RS e do Brasil, como Grupo RBS e Grupo Bandeirantes de Comunicação. Academicamente, pesquisa as seguintes temáticas: sustentabilidade; inovação; produção e consumo de orgânicos.

Monique Raupp, Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Mestranda em Administração na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), na linha de pesquisa Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade, onde estuda a influência dos capitais cultural e social em empreendedores imigrantes, pautando-se na teoria do sociólogo Pierre Bourdieu. Foi eleita como representante discente no Conselho de Pós-Graduação em Administração da UFRGS no biênio 2016/2017. Trabalhou no Parque Cientí­fico e Tecnológico da UFRGS (ZENIT) no segundo semestre de 2016. Tutora da disciplina de Marketing e Negócios Internacionais da turma de Especialização em Administração Pública e Contemporânea na UFRGS durante o primeiro semestre de 2016. Formada em Administração pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) no ano de 2015. Realizou iniciação cientí­fica na área de Inovação nos anos de 2013 e 2014 e atuou como Pesquisadora Visitante no departamento de Economia da Universidade de Harvard, em projetos de pesquisa nas áreas de Inovação e Economia Global, parte do Harvard International Big Data Project. Realizou um intercâmbio em 2012/2 na França, Clermont-Ferrand, na École Supérieur de Commerce (ESC), concluindo a quarta fase do seu respectivo curso. Possui interesse nas áreas de empreendedorismo, empreendedorismo internacional, negócios internacionais e estudos sócio-culturais em contextos empresariais. 

Referências

Brandão, A. C., & Duarte, M. F. (2004). Movimentos culturais de juventude. São Paulo: Moderna.

Buarque, S. C. (2006). Construindo o desenvolvimento local sustentável: Metodologia de planejamento. 3. ed. Rio de Janeiro: Garamond.

Carmo, P. S. (2003). Cultura da Rebeldia: a juventude em questão. São Paulo: Senac.

Cooper, D., & Schindler, P. (2003). Métodos de Pesquisa em Administração. 7 ed. Porto Alegre: Bookman.

Dowbor, L. (2007). Inovação Social e Sustentabilidade. Revista Urbe, 1-23.

Erickson, T. (2011). E agora, geração X? Rio de Janeiro: Campus.

Giddens, A. (2005). Mundo em descontrole. Rio de Janeiro: Record.

Janotti Jr., J. (2003). Aumenta isso aí­ que é Rock and Roll – mí­dia, gênero musical e identidade. Rio de Janeiro: E-Papers.

Kehl, M. R. (2004). A juventude como sintoma de cultura. Revista Outrolhar, 5(6), 42-54.

Kotler, P., & Keller, K. (2006). Administração de Marketing. São Paulo: Pearson.

Marconi, M. A, & Lakatos, E. M. (2008). Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas.

Nascimento, L. F. (2011). Gestão ambiental e sustentabilidade. Florianópolis: Miolo Gráfica.

Novais, V. M. S. (2011). Desafios para uma efetiva gestão ambiental no Brasil. Anais do Encontro Baiano de Geografia, Vitória da Conquista, BA, Brasil, 8.

Oliveira, S. (2011). Geração Y: ser potencial ou ser talento? São Paulo: Integrare.

Portilho, F. (2005). Consumo Sustentável: limites e possibilidades de ambientalização e politização das práticas de consumo. Caderno EBAPE.BR, 3(3), 1-12.

Portilho, F. (2005). Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez.

Priest, S. H. (2011). Pesquisa de mí­dia – Introdução. Porto Alegre: Penso.

Richardson, R. J. (2008). Pesquisa Social – Métodos e Técnicas. São Paulo: Atlas.

Rio + 10 Brasil (2002). Saiba mais sobre o vocabulaÌrio da Rio+10. Recuperado em 09 Junho, 2016, de http://tinyurl.com/y8aqfgm.

Santos, C. F., Ariante, M., Diniz, M., & Dovigo, A. (2011). O processo evolutivo entre as gerações X, Y e Baby Boomers. Anais do SEMEAD, São Paulo, SP, Brasil, 14.

Silva, R. C. (2013). A abordagem geracional como proposta í gestão de pessoas. Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil.

Souza, T. C., & Silva, E. V. (2010). Planejamento E Gestão Ambiental: Análise Integrada da Praia de Canoa Quebrada. Anais do Seminário Latino Americano de Geografia Fí­sica, Coimbra, Portugal, 6.

Vergara, S. (2010). Métodos de Pesquisa em Administração. 4 ed. São Paulo: Atlas.

Viana, M. A. (2012). Comprometimento Organizacional: estudo comparativo dos grupos geracionais em uma universidade federal. Dissertação de mestrado, Fundação Pedro Leopoldo, Pedro Leopoldo, MG, Brasil. 2012.

Victorino, C. J. A. (2007). Planeta água morrendo de sede: Uma visão analí­tica na metodologia do uso e abuso dos recursos hí­dricos. Porto Alegre: Edipucrs.

Downloads

Publicado

2020-02-27

Como Citar

FAVIERO, C.; RAUPP, M. A Gestão Ambiental Domiciliar praticada pelas gerações Baby Boomers, X e Y. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233), São Paulo, v. 10, n. 1, p. 87, 2020. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/1626. Acesso em: 29 mar. 2024.