DETERMINAÇÃO DA REMOÇÃO DE COLIFORMES FECAIS EM UM SISTEMA DE FILTRO DE AREIA

Autores

  • ARISTON SILVA MELO JÚNIOR Unicamp/pesquisador USP/pós doutorando FMU/professor e Ex-coordenador
  • Patricia Cacho Nascimento FMU/professora e coordenadora
  • ABRíO Chiaranda Merij FMU/professor
  • Kleber Aristides Ribeiro FMU/professor
  • Buno Rossetti Bento FMU/estudante
  • Thiago Maciel Cassanha FMU/estudante

Palavras-chave:

Reuso, esgoto, impacto ambiental, meio ambiente.

Resumo

A engenharia sanitária é um braço importante no desenvolvimento sustentável do planeta. Para solucionar os problemas ambientais gerados pelo crescimento desenfreado das cidades e dos sistemas de produção e abastecimento esse ramo da engenharia vem estudando novas metodologias e criando novas tecnologias de combate à poluição ambiental. Um dos ramos de poluição mais preocupantes na atualidade é com os recursos hí­dricos. Pois, não existe vida sem água e com isso torna-se importante a manutenção dos corpos d"™água no planeta. Frente a esse desafio a engenharia sanitária vem estudando e desenvolvendo novas ferramentas de controle do bioma aquático, sendo conhecidas como sistemas alternativos de tratamento de esgoto. Entre os sistemas que compõe esse seguimento tem-se o sistema de filtro lento. Os filtros lentos são tecnologias baseadas na utilização de areia e pedregulho de dimensões distintas que quando unidas numa única câmara formam um sistema que através de processos fí­sico-quí­micos possibilita a remoção de agentes poluentes da água contaminada. A presente pesquisa utilizou um sistema piloto desenvolvido na UNICAMP para analisar o grau de remoção de coliformes fecais. O sistema possui dois filtros convencionais, em que num existe uma camada adicional de carvão ativado para potencialização do processo de depuração. Durante o perí­odo de estudo de 2 de janeiro de 2019 até 2 de março de 2019 os resultados de depuração alcançados pelos filtros lentos com camada adicional de carvão ativado e sem carvão ativado foram na média de 26,52%  e 22,17%, respectivamente.

Biografia do Autor

ARISTON SILVA MELO JÚNIOR, Unicamp/pesquisador USP/pós doutorando FMU/professor e Ex-coordenador

Pós-Doutor em Materiais Cerâmicos pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) da USP. Atualmente estuda células í  combustí­vel no IPEN. Possui graduação em Engenharia Agrí­cola pela Universidade Estadual de Campinas (1997), mestrado em Engenharia Agrí­cola pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Campinas (2006) e Pós-Doutorado em Engenharia pela UNICAMP. Atualmente é participante - Comitês de bacias hidrográficas PCJ e pesquisador colaborador da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Engenharia Agrí­cola, com ênfase em Engenharia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: tratamento de esgotos, monitoramento material particulado, emissão veicular, analise de metais pesados por radiação sincrotron.

Patricia Cacho Nascimento, FMU/professora e coordenadora

Possui graduação em Engenharia Civil pela Fundação Armando ílvares Penteado, FAAP (2003), MBA em Administração com Ênfase em Finanças e em Construção Civil, ambas pela Fundação Getúlio Vargas, FGV, (respectivamente 2010 e 2011), mestre em Ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul, UNICSUL (2017) e Doutoranda em Educação, pela Universidade Internacional Iberoamericana do México, UNINI. Atualmente é Coordenadora Acadêmica dos Cursos de Engenharia Civil e Tecnologia em Construção de Edifí­cios do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) e Professora Universitária, Pesquisadora da UNINI e consultora em reformas e construção civil. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em construção nas áreas de compras, orçamento, projeto, auditoria, planejamento, manutenção, fiscalização e gerenciamento.

ABRíO Chiaranda Merij, FMU/professor

Professor Assistente do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU) desde 04/2015 e Auxiliar Docente da Faculdade de Tecnologia de São Paulo desde 02/2014.Possui graduação em Tecnologia dos Materiais com Ênfase em Metais pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (2012), graduação em Matemática - Faculdades Integradas de Ciências Humanas, Saúde e Educação de Guarulhos (2007), Mestrado em Engenharia e Ciências de Materiais (2014) pelo Instituto de Ciência e Tecnologia - UNIFESP. Atualmente é aluno de doutorado em Engenharia e Ciências de Materiais pela mesma instituição com enfoque no estudo da adesão de filmes finos de carbeto de silí­cio sobre a liga Ti-6Al-4V. Possui experiência como professor de ensino superior nos cursos de engenharia e tecnologias, matemática nas séries finais do ensino básico e Tecnologia de Plasmas (deposição de filmes finos por meio de Magnetron sputtering via HiPIMS).

Kleber Aristides Ribeiro, FMU/professor

Possui graduação em Sistemas de Informação pela Fundação Armando ílvares Penteado, graduação em Engenharia de Produção pela Universidade Nove de Julho e mestrado em Administração pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Atualmente é professor do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Engenharia de Produção, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de obras, canteiro de obras, técnicas construtivas, resí­duos de equipamentos eletroeletrônicos, doação, descarte, just in time, kanban, Produção Enxuta e Construção Enxuta.

Buno Rossetti Bento, FMU/estudante

Graduando em Engenharia Civil

Thiago Maciel Cassanha, FMU/estudante

Graduando em Engenharia Civil

Referências

AZEVEDO NETO, ROSSIN, MANFRINI. Tratamento de água. 2a EDição. CETESB, São Paulo, 1977.

Agência Nacional de íguas. Portal da Qualidade das íguas: Indicadores de Qualidade da ígua – índice de Qualidade das íguas (IQA). Disponí­vel em: http://portalpnqa.ana.gov.br/inDicadores-inDice-aguas.aspx Acesso em: 02 fev. 2019.

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15527 dispõe: ígua de chuva, Aproveitamento de coberturas em áreas urbanas para fins não potáveis. 2007.

BITTON, G. Microbial indicators of fecal contamination: Application to microbial. Florida Stormwater Association, p. 7. 2005.

BUMA, E. L. L. Identificação e distinção de fonte de poluição fecal na Bacia Hidrográfica Ribeirão João Leite por metodologias moleculares. Dissertação. Universidade Federal de Goiás. 2017.

CONAMA Nº 357. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e Diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Data da legislação: 17/03/2005 - Publicação DOU nº 053, de 18/03/2005, págs. 58-63.

CARVALHO, N. L.; HENTZ, P.; SILVA, J. M.; BARCELLOS, A. L. Reutilização de águas residuárias. Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM, Santa Maria. 2014.

CABRAL, J. P. S. Water microbiology. Bacterial pathogens and water. Environ. Res. Public Health, v. 7, p. 3657-3703, 2010.

CETESB. Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. São Paulo, SP. Disponí­vel em <http://cetesb.sp.gov.br> . Acesso em 07 de janeiro de 2019.

CERQUEIRA, D.A. et al. Perfis de ocorrência de coliformes termotolerantes e Escherichia coli em diferentes amostras de água. 1999.

COSTA, R. Coagulase-positive Staphylococcus and enterobacteria in fresh shrimp Litopenaeus vannamei, p. 566-571, 2011.

COLILERT IDEXX Quanti Tray, 2000.

Di BERNARDO, L. Filtração lenta e pré-filtração de águas de abastecimento. Apostila, Escola de Engenharia de São Carlos - USP,1989.

Di BERNARDO, L. Métodos e técnicas de tratamento de água. Vol. 2 Rio de Janeiro: ABES, 1993.

HESPANHOL, I. Filtração lenta. In: Técnicas de abastecimento e tratamento de água, vol. 2. 3a ed. São Paulo, CETESB, 1987.

HUISMAN, L & WOOD, W.E. Slow sand filtration. Geneva, World Health Organization, 1974.

MBWETTE, T.S.A. e GRAHAM, N.J.D. Improving the efficiency of slow sand filtration and separation wilth non-woven synthetic fabrics. In: Filtration and separation, vol. 24.1987.

MELO JÚNIOR, A. S. Projeto de Filtro Lento. Apostila. UNICAMP. 2005.

Oliveira, C. F. P. M. Aplicação do Colilert® í enumeração de Escherichia coli em alimentos. Dissertação. Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar – Peniche. Instituto Politécnico de Leiria. 2013.

PATERNIANI, J.E.S. Utilização de mantas sintéticas não tecidas na filtração lenta em areia de águas de abastecimento. Tese de doutoramento, EESC - USP, 1991.

PROSAB – Programa de Pesquisa em Saneamento Básico, Tratamento de águas de abastecimento por filtração em múltiplas etapas. Rio de Janeiro, ABES, 1999. 114p.

SPERLING, M.V., Introdução í Qualidade das íguas e ao Tratamento de Esgotos, DESA/UFMG, Belo Horizonte, vol.1, 243p, 1996.

TATE, C.H. et al. Health and aesthetic of water quality. In: Water quality treatment, 4th ed., AWWA, McGraw-Hill Book Co. 1990.

Downloads

Publicado

2021-04-28

Edição

Seção

Artigos