A GESTÃO DO SANEAMENTO NO BRASIL E SUA RELAÇÃO COM A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS
Palavras-chave:
saneamento básico, recursos hídricos, gestão de recursos hídricos, Política Nacional de Recursos Hídricos, meio ambiente.Resumo
Desde que foi fundado o primeiro poço no Brasil, no longínquo ano 1561, o Brasil vem avançando em termos de gestão de saneamento e a sua estreita relação com os recursos hídricos existentes. À medida que aumenta o desenvolvimento econômico e a renda per capita, aumenta a pressão sobre os recursos hídricos superficiais e subterrâneos. Observamos a necessidade da realização de um estudo que buscasse discutir a gestão do saneamento no Brasil e sua relação com a gestão de recursos hídricos. Para tanto, optamos pela realização de um levantamento bibliográfico em artigos técnicos e revistas da área de interesse além de um levantamento de dados em bases públicas que possam espelhar de forma mais clara o tema abordado. A gestão de recursos hídricos está relacionada não somente a práticas e tecnologias diretamente ligadas à distribuição, uso e conservação de água, mas também a questões mais profundas de desenvolvimento nacional e representação política. A Política Nacional de Recursos Hídricos representa um marco histórico de organização deste setor em prol da preservação dos recursos hídricos. Nesse contexto, o Comitê de Bacia Hidrográfica se inclui como instância participativa, sendo composto por usuários, representantes da administração pública e da sociedade civil organizada, etc. No entanto, a participação da sociedade como um todo, nesta instância, ainda é muito pequena.
Referências
AGÊNCIA NACIONAL DAS íGUAS (ANA). A Evolução da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil. Brasília; ANA, 2002. Disponível em:
<http://arquivos.ana.gov.br/institucional/sge/CEDOC/Catalogo/2002/AEvolucaodaGestaodosRecursosHidricosnoBrasil.pdf> Acesso em: 26 de abril de 2018.
BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental – SNSA. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento: Diagnóstico dos Serviços de ígua e Esgotos – 2016. Brasília: SNSA/MCIDADES, 2018. 220 p. : il.
CARDOSO, Maria Lúcia de Macedo. A democracia das águas na sua prática: o caso dos comitês de bacias hidrográficas de Minas Gerais. Rio de Janeiro: 2003. 227 p. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Museu Nacional – UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
CETESB. Gestão Ambiental e dos Recursos Hídricos. Disponivel em: <http://cetesb.sp.gov.br/aguas-subterraneas/informacoes-basicas/gestao-ambiental-e-dosrecursos-hidricos/> Acesso em: 26 março 2018.
COSTA, Andre M. Análise histórica do saneamento no Brasil. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) – Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fiocruz, Rio de Janeiro. 1994.
FONSECA, Alberto de Freitas Castro; FILHO, José Francisco do Prado . Um Importante Episódio na História da Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil: O Controle da Coroa Portuguesa Sobre o Uso da ígua nas Minas de Ouro
GUIVANT, J.; JACOBI, P. R. Da hidrotécnica í hidropolítica: novos rumos para a regulação e gestão dos riscos ambientais no Brasil. Cadernos de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis: UFSC, n. 67, 2003.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Universalização do saneamento básico e seus impactos. 22 de fevereiro de 2018. Disponivel em: <http://www.tratabrasil.org.br/blog/2018/02/22/universalizacao-saneamento-basico/> Acesso em: 26 março 2018.
INSTITUTO TRATA BRASIL. Entendendo o Saneamento Básico Ambiental no Brasil e sua importância socioeconômica. 20 de abril de 2018. Disponivel em: <http://www.tratabrasil.org.br/datafiles/uploads/estudos/pesquisa16/manual-imprensa.pdf> Acesso em: 23 de abril 2018.
MARQUES, A.P; GONÇALVES, F.; BATISTA, A.; LIMA, J.D. Evolução da Legislação Brasileira sobre Recursos Hídricos. 04 fevereiro 2018. Disponível em: <http://ocs.ige.unicamp.br/ojs/sbgfa/article/view/1835> Acesso em 26 abril 2018.
MUÑOZ, H.R. (ed.), Interfaces da gestão de recursos hídricos: Desafio da Lei das íguas de 1997. SRH, Brasília, 2000. 422 p. Disponível em:
<https://issuu.com/fernandodecarvalho4/docs/interfaces_da_gest__o_de_recursos_h> Acesso em: 20 de abril de 2018.
ORGANIZAÇíO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Relatório da ONU revela que 2,1 bilhões não têm água potável em casa. Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque. (12 de julho de 2017). Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2017/07/1590691-relatorio-da-onu-revela-que-21-bilhoes-nao-tem-agua-potavel-em-casa Acesso em: 20 de abril de 2018.
PORTO, Rubem La Laina. Fundamentos para gestão da água. São Paulo : s.n., 2012. p. 232
SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES SOBRE SANEAMENTO. Diagnóstico dos Serviços de ígua e Esgotos – 2016. Brasília: SNSA/MCIDADES, 2018. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/diagnostico-agua-e-esgotos> Acesso em: 20 de abril de 2018.
SOUSA, Ana Cristina A. de and COSTA, Nilson do Rosário. Política de saneamento básico no Brasil: discussão de uma trajetória. Hist. cienc. saude-Manguinhos [online]. 2016, vol.23, n.3 [cited 2018-03-26], pp.615-634. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702016000300615&lng=pt&tlng=pt>. ISSN 0104-5970.
TUNDISI, José Galizia. Recursos hídricos no futuro: problemas e soluções. Estud. av., São Paulo, v. 22, n. 63, 2008 . Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v22n63/v22n63a02.pdf . Acesso em: 15 abril de 2018. doi: 10.1590/S0103-40142008000200002.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
- O(s) autor(es) garante(m) que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
- A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
- É reservado aos editores o direito de proceder ajustes textuais e de adequação do artigos às normas da publicação
- Os Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem í revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).