ANÁLISE GEOESTATÍSTICA PARA PREDIÇÃO DO OZÔNIO NA REGIÃO NORTE DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO
Palavras-chave:
Poluição Atmosférica, Ozônio, Poluente Secundário, Geoestatística.Resumo
O ozônio é considerado um poluente secundário, formado na troposfera e que resulta de reações fotoquímicas envolvendo hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e radiação solar. Ficar exposto ao ozônio poluente pode provocar irritação nos olhos e nas vias respiratórias, agravando doenças pré-existentes, como asma e bronquite. Esta pesquisa baseou-se na predição geoestatística do ozônio poluente em regiões da zona norte da cidade de São Paulo, onde há pouca cobertura de estações de monitoramento. Assim, com base na alta correlação entre ozônio e temperatura encontrada nos postos da área de Santana, construiu-se uma equação ajustada, o que permitiu o uso de dados de monitoramento da temperatura do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) para enriquecer a predição com ozônio calculado com base na temperatura. Finalmente, após a elaboração de camadas (layers) geoestatísticas, os mapas permitiram demonstrar a variação espacial e o possível comportamento do ozônio poluente em toda a região norte do município de São Paulo, especificamente nos períodos de verão e inverno entre 2013 e 2015.
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