Metodologia da pesquisa-ação: possibilidades de aplicação na saúde animal e saúde pública veterinária

Arnaldo Rocha1*

Julia Rosas Hochheim2**

Osleny Viaro**

Fabio Gregori**

RESUMO: Pesquisa-ação é uma metodologia pouco utilizada em medicina veterinária, surgida na segunda metade do século XX e que valoriza a aproximação, participação e imersão dos pesquisadores nos trabalhos de campo, objetivando transformações da realidade e paralelamente um maior impacto social da pesquisa na comunidade. Inicia-se com o reconhecimento de problemas ou demandas, seguido da construção de soluções coletivas, mediadas pelo pesquisador, no ambiente de ocorrência do tema investigado, propondo medidas adaptáveis às condições locais, em busca de transformações e construções de significados. É composta por ciclos de planejamentos, ações, reflexões e ressignificações que vão se repetindo até o fim dos trabalhos. Os dados são obtidos e analisados dentro de uma abordagem qualitativa, ainda que possa estar aliada a quantitativa. Tem se revelado uma opção para trabalhos interativos, socialmente críticos, estratégicos, técnicos, práticos e colaborativos em saúde única.
Palavras-chave: abordagens participativas; epidemiologia participativa; pesquisa-participante.

Action research methodology: possibilities of application in animal health and veterinary public health

ABSTRACT: Action research is a methodology that has been little used within Veterinary Medicine. It emerged in the second half of the 20th century and it values the researchers’ approximation, participation and immersion in the fieldwork, aiming at reality transformations and, at the same time, a greater social impact of the research on the community. It begins with recognizing the problems and demands, followed by the construction of collective solutions, mediated by the researcher, in the environment of occurrence of the investigated subject, proposing measures adaptable to local conditions, seeking transformations and construction of meanings. It is composed of cycles of planning, actions, reflections and resignifications that repeat until the end of works. The data are obtained and analyzed within a qualitative approach, although it may be also combined with a quantitative one. It has proved to be an option for interactive, socially critical, strategic, technical, practical and collaborative initiatives in one health.
Key words: participatory approaches; participatory epidemiology; participant research.

  1. INTRODUÇÃO

    Os pesquisadores que se propõem trabalhar com comunidades, onde há pessoas em situações específicas de saúde pública, têm o desafio de entender a maneira de pensar e agir desse grupo e assim contribuir para a transformação da realidade em busca de melhorias. Em muitas situações, além do componente técnico ou científico, é preponderante o engajamento da população, feito de maneira que se assegure a autonomia, determinação e respeito às suas identidades culturais, para maior efetividade desta inciativa.

    A propósito, é possível realizar uma pesquisa e ao mesmo tempo estimular um grupo de pessoas a buscar soluções a partir de reflexões sobre os problemas percebidos durante o processo de investigação?

    Pode o investigador colaborar e intervir, juntando-se ao grupo a ser pesquisado, incentivando com seu trabalho mudanças nos padrões de saúde, produção animal e ainda promover cidadania e responsabilidades compartilhadas?

    É possível desenvolver pesquisa acadêmica e extensão universitária concomitantemente?

    Uma das alternativas que responde positivamente a tais indagações é a metodologia denominada pesquisa-ação. Ela pertence ao grupo das abordagens qualitativas, que se caracterizam pela busca da compreensão das dinâmicas associadas aos seres humanos, estudos sociais, registros de condições naturais e reais, suas transformações, estados subjetivos, pensamentos, sentimentos e atitudes (Minayo et al. 2012) mas que também pode ser enriquecida por análises quantitativas, por exemplo, ao se observar e comparar estimadores, descrições de populações ou ao propor categorizações e comparações dos resultados obtidos (Marti 2016).

    Historicamente, a metodologia foi marcada e impulsionada por Kurt Lewin, que primeiramente a empregou em ambiente corporativo industrial na segunda metade do século XX, com objetivo de dar mais voz aos funcionários e promover maior representatividade destes frente aos empregadores, valorizando relações democráticas, culturais, etnias minoritárias e igualdade social (Melo et al. 2016). Esta experiência envolvendo aspectos de psicologia e sociologia serviu de exemplo a investigadores de outros campos dos saberes que se apropriaram e passaram a empregar o método nas ciências ambientais, estudos organizacionais e urbanos, engenharia da produção, economia solidária, práticas culturais e artísticas, enfermagem, medicina preventiva e coletiva (Thiollent 2011).

    As investigações e as ações acontecem em ciclos ao longo de todo o trabalho; portanto, trata-se de proporcionar uma troca recíproca e proposital entre o pesquisador e a comunidade em que se desenvolve o estudo; a abordagem pressupõe uma forma de refletir, planejar e agir que possibilita avaliar inclusive a própria prática do pesquisador ainda durante sua execução (Huang 2010).

    Portanto, a imprevisibilidade no desenvolvimento dos trabalhos deve ser considerada no planejamento da pesquisa, já que novas demandas podem aparecer em consequência das rodadas prévias de ações propostas coletivamente (Thiollent 2011).

    Este contexto implica na necessidade de o pesquisador ter visão multidisciplinar, flexibilidade, capacidade de mediação e mobilização de outros profissionais especializados ou de serviços oficiais para atender às solicitações que eventualmente fujam das áreas de conhecimento da equipe previamente estabelecida (Toledo; Giatti 2015). Por exemplo, em uma experiência com pesquisa-ação em saúde pública veterinária, desenvolvida pelos autores desse artigo, surgiu uma demanda inesperada, para a qual os membros da equipe de pesquisa e os participantes da comunidade não tinham domínio: obesidade em pessoas com deficiência física e/ou mental. Considerando a importância do tema para a comunidade solicitante, embora desviando do escopo de nossos estudos, convidamos uma nutricionista para conduzir as ações educativas participativas junto aos deficientes, seus pais e demais pessoas da localidade.

    Além disso, habilidades comunicativas complementam esse perfil profissional, onde se espera uma modulação da mensagem de acordo com o público (técnico ou não), situação e objetivos (OIE 2012), o que aliás, indica uma valorização destes aspectos nos currículos de formação de profissionais da saúde, inclusive veterinários.

    Outros valores, tais como respeito, organização, transparência de objetivos e atitudes culminam em confiança mútua entre os membros da comunidade participante e pesquisadores externos (Christopher et al. 2008) e é capaz de influenciar decisivamente a pesquisa.

    Dentro da perspectiva educacional, observa-se que a interação das pessoas em ações educativas permeia a pesquisa-ação, cabendo o papel de mediador ao pesquisador, seja colaborando com seus conhecimentos ou criando espaços para aprendizagem em grupos fora do ambiente escolar formal (Thiollent 2011) e, dessa forma, guarda relação com a corrente pedagógica progressista libertadora, com autogestão do processo de aprendizagem, análise crítica das realidades sociais e ensino baseado na solução de situações problemas (Leonard; Mclaren 1992).

    Várias metodologias podem ser utilizadas no desenvolvimento das ações, propostas com intuito de estimular a participação ativa, como:

    • i) rodas de conversa, em que as pessoas expõem suas ideias estimuladas por perguntas de um mediador, enquanto outros componentes se responsabilizam por registrar todos os diálogos;
    • ii) questionários, em que se procura explorar conhecimentos prévios ou adquiridos nas atividades;
    • iii) entrevistas com perguntas semiestruturadas em busca de discursos relativos ao assunto estudado;
    • iv) painéis integrados, que são constituídos por perguntas, uma por grupo, sendo que os componentes devem discutir e escrever o consenso sobre a questão no painel que será repassado para o próximo grupo, que deverá concordar, discordar ou acrescentar alguma informação;
    • v) mapas falantes, onde os participantes, também distribuídos em grupos, discutem sobre algum tema e registram numa cartolina, ao final cada grupo apresenta para os demais as suas considerações;
    • vi) dramatizações, que são apresentações de situações reais ou baseadas na realidade, exploradas para fins educacionais;
    • vii) grupos focais, que são formas de entrevistas grupais, cujas respostas são obtidas após interação entre os participantes (Toledo; Giatti 2015; Backes et al. 2011).

Deste modo, a pesquisa-ação segue fundamentos e preceitos operacionais (Thiollent 2011, Tripp 2005, Franco 2005):

Com intuito de verificar como tem sido empregada a metodologia da pesquisa-ação na área da saúde animal e saúde pública veterinária delineou-se esta revisão, composta por artigos encontrados nos bancos de dados Bireme, Sibi, Cabi, Medline, Lilacs PubMed e Web of Science, sem restrições para as datas das publicações e empregando-se os termos pesquisa-ação e medicina veterinária, pesquisa-ação e saúde animal, pesquisa-ação e saúde pública veterinária e seus correspondentes na língua inglesa, action research and veterinary medicine, action research and animal health e action research and veterinary public health.

  1. DESENVOLVIMENTO

    Vários trabalhos com abordagens participativas foram encontrados na área da medicina veterinária, mas apenas um que atendesse aos quesitos básicos que caracterizam a pesquisa-ação. Dentre as raras publicações nas áreas de Saúde Animal e Saúde Pública Veterinária destaca-se a que propôs reflexões sobre bem-estar animal e direitos sociais humanos em séries iniciais numa escola municipal de ensino básico (Pfuetzenreiter et al. 2012).

    O autor desta revisão e sua equipe tiveram a oportunidade de desenvolver trabalhos de pesquisa-ação em duas comunidades em situação de vulnerabilidade, uma em Suzano e outra em São Bernardo do Campo, ambas no Estado de São Paulo, Brasil e dentre diversos temas propostos pelos participantes, destacaram-se vários sobre saúde animal e saúde pública veterinária e saúde ambiental, como posse responsável de animais domésticos, controle de animais sinantrópicos, zoonoses, verminoses, pediculose, poluição ambiental, saneamento básico e qualidade da água disponível à população local. O envolvimento dos atores sociais, a frequência às reuniões, os trabalhos produzidos pelos grupos em oficinas de mapas falantes, rodas de conversa e os depoimentos colhidos em entrevistas individuais evidenciaram o potencial da pesquisa-ação participativa como instrumento de conscientização e mudança de valores.

    Embora alguns aspectos possam ser semelhantes entre pesquisa-ação e extensão (Paula 2013), cabe ressaltar que não devem ser confundidos pois têm concepções distintas, desde a origem, com diferentes objetivos, desenvolvimentos e responsabilidades. Porém, em contrapartida, possuem semelhanças, por exemplo, na estratégia cíclica de trabalho e da aproximação social (Thiollent; Toledo 2012).

    Também apresenta uma interface com a epidemiologia participativa, uma abordagem que procura envolver os moradores locais na solução dos problemas de saúde pública, mas restringe o foco ao estudo de doenças nas populações aumentando a sensibilidade dos serviços oficiais (Bach 2017).

    De acordo com suas especificidades, as pesquisas-ações podem ser classificadas em: prática, técnica, comunicacional, existencial, crítica, emancipatória, integral e colaborativa (Quadro 1) (Tripp 2005, Franco 2005, Toledo; Jacobi 2013).

    Quadro 1.
    Algumas nomenclaturas aplicadas à pesquisa-ação e as diferenças sutis que as caracterizam (Tripp 2005, Franco 2005, Toledo; Jacobi 2013, Bach et al. 2017)

    Nomenclatura aplicada

    à pesquisa-ação

    Características da modalidade

    Prática

    destinada a melhorar a eficiência ou eficácia de atividades práticas previamente existentes

    Técnica

    introduz, adapta ou melhora uma técnica pré-existente, aptidão para ser aplicada em ambientes corporativos

    Comunicacional

    tem como objetivo comunicar, nem sempre valoriza o diálogo, preponderando as diretrizes institucionais sobre o que pensa de foram particular o indivíduo.

    Existencial

    estuda o cotidiano das pessoas, como são, onde vivem, sua cultura, relações de trabalho, lazer etc

    Socialmente Crítica

    indica problemas ou situações que possam ser melhoradas e propõe soluções, tais como desigualdades e injustiças sociais

    Emancipatória

    integra a participação consciente dos sujeitos da pesquisa num processo reflexivo de transformação da realidade

    Integral

    considera a situação e as pessoas de forma sistêmica, abrange todas as variáveis que possam influenciar o processo

    Colaborativa

    conduzida de forma cooperativa, coletiva, pelo conjunto de participantes

    As diferentes modalidades de pesquisa-ação podem coexistir, num espectro que varia de acordo com o grau de envolvimento dos participantes, suas necessidades e a natureza das intervenções, não sendo excludentes entre si.

    Na medida em que o cientista opta pela metodologia aqui apresentada, deve-se atentar para que as investigações e as ações desenvolvam-se em equilíbrio, senão haverá descaracterização do processo e distanciamento do ideal metodológico (Miranda; Resende 2006).

    Há uma certa limitação na abrangência e alcance da pesquisa-ação. Não se espera fazer inferências globalizantes, ainda que eventualmente possíveis. Suas conclusões proporcionam suporte para formulação de políticas públicas e consecução de metas coletivas (Thiollent 2011) que atendam as demandas das comunidades estudadas.

    Um entrave possível para as abordagens participativas é a falta de motivação por parte da população alvo, sendo que as causas podem ser as mais variadas possíveis, inclusive por não acreditarem na possibilidade de mudança das condições que se encontram (Toledo; Giatti 2015) ou por não conseguirem acompanhar o andamento das atividades (Thiollent; Toledo 2012).

    Tensões e conflitos são previsíveis em grupos heterogêneos quanto a aspectos culturais, pessoais, existenciais, sociais e econômicos. Portanto, recomenda-se valorizar as multiplicidades e explorá-las a fim de conhecer, fortalecer e desenvolver as pessoas, respeitando as diferenças e não encarando as divergências como prejuízos à eficiência dos trabalhos (Moscovici 2008).

    Deve-se considerar a possibilidade de alguma resistência à implantação e desenvolvimento da metodologia em comunidades com risco alto de violência ou com líderes comunitários que não aprovem os trabalhos propostos (Pinheiro; Borges 2012). No entanto, as opiniões serão levadas em consideração em todas as etapas do projeto conferindo-lhe forte caráter dinâmico, dando rumos inicialmente não imaginados aos trabalhos (Engel 2000).

    Vários outros temas interdisciplinares relacionados à medicina veterinária podem ser abarcados pela pesquisa-ação, tais como: produção de alimentos de origem animal e os impactos ambientais decorrentes da exploração zootécnica de animais de fazenda; pegada ecológica da criação de animais de companhia; impactos à saúde pública decorrentes do abandono de animais nas ruas, dentre outros.

    Além do mais, estimula a continuidade pela busca de soluções para questões sociais complexas que surjam para além do período de desenvolvimento do projeto, ainda que o proponente e responsável principal tenha que se afastar do grupo, ao final das últimas ações, avaliações e divulgações previstas (Thiollent 2011).

  2. CONCLUSÃO

Constatou-se que a metodologia da pesquisa-ação é pouco empregada em medicina veterinária, mas, por suas características e exemplos prévios bem-sucedidos em outras áreas das ciências da saúde, pode ser a opção para investigações onde se pretende participação colaborativa. As transformações e empoderamento persistem para além do término da atividade de pesquisa, pois partem do indivíduo consciente e colaborador para a coletividade.

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Recebido em: 04/02/2018
Aceito em: 28/06/2018


1 * Mestre em Medicina Veterinária (Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal/Epidemiologia Experimental Aplicada às Zoonoses - FMVZ-USP) e Doutorando (FMVZ-USP). Professor universitário no Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas de São Paulo (FMU) no curso de graduação de medicina veterinária e nos programas de mestrado em Saúde Ambiental e em Saúde e Bem-Estar Animal. Experiência comprovada nas áreas de Medicina Veterinária, com ênfase em educação em saúde, parasitologia, biodiagnóstico, patologia geral, patologia clínica e clínica médica animal. E-mail: [email protected]

2 ** Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo - FMVZ-USP.