AS BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS FARMACÊUTICAS BRASILEIRAS: AS CONTRIBUIÇÕES DA INOVAÇÃO ABERTA

Autores

  • Anderson Smalci Centro Universitário do Vale do Ipojuca - UniFavip
  • Orlando Roque da Silva Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFMU

Palavras-chave:

Empresas Industriais Farmacêuticas, Capacitações Dinâmicas, Inovação Aberta, Produção Mais Limpa, Visão Baseada em Recursos.

Resumo

O objetivo desta pesquisa é verificar se o modelo de Inovação Aberta contribui para as boas práticas de Produção Mais Limpa na fabricação de medicamentos, e como estão correlacionadas. A metodologia utilizada é de natureza qualitativa, desenvolvida por meio de entrevistas individuais semiestruturadas, realizadas com integrantes de órgãos de representação patronal e profissional do setor farmacêutico de São Paulo, bem como o relato de um executivo da sociedade civil cientí­fica nacional e de uma professora/pesquisadora universitária; sendo, a análise de conteúdo, o método utilizado. Observa-se, nas respostas dos entrevistados, a baixa correlação dos termos Produção Mais Limpa e Inovação Aberta. Assim, conclui-se que as empresas industriais farmacêuticas brasileiras estão preocupadas em atender í s exigências dos órgãos reguladores, o que se dá - com maior frequência - pela área de Pesquisa e Desenvolvimento interna, porque os produtos fabricados são relativamente simples, e seus processos de produção são bem controlados.

Biografia do Autor

Anderson Smalci, Centro Universitário do Vale do Ipojuca - UniFavip

Mestre em Administração pela UniFMU. Professor Universitário e Tutor em EAD.

Orlando Roque da Silva, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - UniFMU

Doutor em Engenharia de Produção pela Universidade Metodista de Piracicaba e mestre em Administração pela Pontifí­cia Universidade Católica de São Paulo.

Referências

Barbieri, J. C. (2007). Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e instrumentos (2ª Edição ed.). São Paulo: Saraiva.

Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.

Barney, J. (1991). Firm Resources and Sustained Competitive Advantege. Journal of Management, 17, pp. 99-120.

Chesbrough, H. W. (2003). Open innovation: the new imperative for creating and profiting from technology. Boston: Harvard Business School Press.

Chesbrough, H. W. (2011). Open Services Innovation: Rethinking Your Business to Grow and Compete in a New Era. São Francisco: Jossey-Bass.

Chesbrough, H. W., & Bogers, M. (2014). Explicating Open Innovation: Clarifying an Emerging Paradigm for Understanding Innovation. Em H. W. Chesbrough, W. Vanhaverbeke, & J. West, New Frontiers in Open Innovation (p. 384). Nova Iorque: Oxford University Press.

Creswell, J. W. (2010). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto (3ª ed.). (M. Lopes, Trad.) Porto Alegre: Artmed.

Eisenhardt, K. M., & Martin, J. A. (2000). Dynamic Capabilities: What are they? (L. John Wiley & Sons, Ed.) Strategic Management Journal, pp. 1105–1121.

Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. (2015). FIESP. Acesso em 18 de Março de 2017, disponí­vel em Atlas de Competitividade da Indústria: http://apps2.fiesp.com.br/atlas/Atlas/SelecaoVariaveis.aspx

Gadelha, C. A. (1990). Biotecnologia em Saúde: Um Estudo da Mudança Tecnológica na Indústria Farmacêutica e das Perspectivas de seu Desenvolvimento no Brasil. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia da Unicamp, Campinas.

Giannetti, B. F., & Almeida, C. M. (2006). Ecologia Industrial: Conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher.

Kline, S., & Rosemberg, N. (1986). An Overview of Innovation. Em R. Landau, & N. Rosemberg, The Positive Sum Strategy (pp. 275-305). Washington D.C.: National Academy Press.

Martine, G. (1996). População, meio ambiente e desenvolvimento: verdade e contradições (2ª ed.). Campinas: Hucitec.

Milan, G. S., & Grazziotin, D. B. (2012). Um estudo sobre a aplicação da Produção mais Limpa. GEPROS: Gestão da Produção, Operações e Sistemas, pp. 127-140.

Penrose, E. (2006). Teoria do Crescimento da Firma. (T. Szmrecsányi, Trad.) Campinas: Editora da Unicamp.

Peteraf, M. A. (1993). The Cornerstones of Competitive Advantage: A Resource-Based View. Strategic Management Journal, 14, pp. 179-191.

SENAI-RS. (2003). Implementação de Programas de Produção mais Limpa. Centro Nacional de Tecnologias Limpas, SENAI-RS, Porto Alegre.

Stal, E., Nohara., J. J., & Chagas Jr., M. F. (2014). Os conceitos da inovação aberta e o desempenho de empresas brasileiras inovadoras. RAI: Revista de Administração e Inovação, 11(2), 295-320.

Suzigan, W. (2000). Indústria brasileira: origem e desenvolvimento (Nova Edição ed.). São Paulo: Hucitec.

Teece, D. J. (2007). Explicating dynamic capabilities: the nature and microfoundations of (sustainable) enterprise performance. Strategic Management Journal, pp. 1319-1350.

Teece, D., & Leih, S. (2016). Uncertainty, Innovation, and Dynamic Capabilities: An Introduction. California Management Review, pp. 5-12.

Teece, D., & Pisano, G. (1994). The Dynamic Capabilities of Firms: an Introduction. Oxford University Press, 3, pp. 537-556.

Teece, D., Peteraf, M., & Leih, S. (2016). Dynamic Capabilities and Organizational Agility: risk, uncertainty, and strategy in the innovation economy. California Management Review, pp. 13-35.

Teece, D., Pisano, G., & Shuen, A. (1997). Dynamic capabilities and strategic management. Strategic Management Journal, 18, 509-533.

Wernerfelt, B. (1984). A resource-based view of the firm. Strategic Management Journal, 5, pp. 171-180.

Ze-hua, M., Na, B., Li, D., & Wen-bo, S. (2011). Exploring Execution of Ecological Engineering and Cleaner Production in Pharmaceutical Industry. Energy Procedia, pp. 679-683. doi:10.1016/j.egypro.2011.03.120

Downloads

Publicado

2020-02-26

Como Citar

SMALCI, A.; DA SILVA, O. R. AS BOAS PRÁTICAS DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS FARMACÊUTICAS BRASILEIRAS: AS CONTRIBUIÇÕES DA INOVAÇÃO ABERTA. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233), São Paulo, v. 9, n. 3, p. 6, 2020. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/2116. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos