Estudo sobre a utilização de portos secos no Brasil e uma proposta de implementação desses no estado de Mato Grosso do Sul / Study on the use of dry ports in Brazil and a proposal to implement these in Mato Grosso do Sul State

Autores

  • Sivanilza Teixeira Machado Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Rodrigo Couto Santos Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • João Gilberto Mendes dos Reis Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Rone Vieira Oliveira Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Lucas Rodrigues Deliberador Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)
  • Marly Cavalcanti Centro de Educação Estadual de Tecnologia Paula Souza

Palavras-chave:

Logí­stica, Portos Secos, Mato Grosso do Sul

Resumo

A burocracia do sistema alfandegário brasileiro e a logí­stica são os principais entraves na competitividade das exportações brasileiras. Filas longas nos portos e demora no embarque das cargas trazem milhões de reais em prejuí­zos todos os anos. Uma opção para agilizar esse processo são os Portos Secos, também conhecidos como entrepostos aduaneiros do interior, que visam desburocratizar os sistemas realizando o processo documental, antes das cargas chegarem aos portos, facilitando assim o escoamento da produção. Este artigo analisa os Portos Secos brasileiros e apresenta um estudo para a criação de entrepostos aduaneiros no Estado de Mato Grosso do Sul. Este é um dos Estados mais importantes no agronegócio brasileiro e se encontra a mais de mil quilômetros dos principais portos do paí­s, o que faz com que sua logí­stica torne-se cara. A criação de entrepostos no Estado facilitaria o processo de descarregamento nos portos, fazendo com que sua frota de veí­culos retorne mais rápido ao Estado e assim reduza se os custos logí­sticos do processo.

Biografia do Autor

Sivanilza Teixeira Machado, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Especialista em Marketing em agronegócios pela Universidade Federal do Paraná.
Faculdade de Ciências Agrárias - Programa de Pos Graduação em Engenharia Agricola.

Grupo de Pesquisa em Redes de Suprimentos - RESUP

Rodrigo Couto Santos, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Faculdade de Ciências Agrárias - Programa de Pos Graduação em Engenharia Agricola

Grupo de Pesquisa em Redes de Suprimentos - RESUP

João Gilberto Mendes dos Reis, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Faculdade de Engenharia - Engenharia de Produção

Programa de Pós Graduação em Agronegócios

Grupo de Pesquisa em Redes de Suprimentos - RESUP

Rone Vieira Oliveira, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Faculdade de Engenharia - Engenharia de Produção

Grupo de Pesquisa em Redes de Suprimentos - RESUP

Lucas Rodrigues Deliberador, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Faculdade de Engenharia - Engenharia de Produção

Grupo de Pesquisa em Redes de Suprimentos - RESUP

Marly Cavalcanti, Centro de Educação Estadual de Tecnologia Paula Souza

Doutora em Administração pela Universidade de São Paulo

Referências

Aliceweb. (2011). Exportações brasileiras em 2011. Recuperado em 29 abril, 2012, de http://aliceweb.desenvolvimento.gov.br/

Associação Brasileira De Portos Secos (ABEPRA). (2013). Benefí­cios dos Portos Secos. Recuperado em 13 maio, 2013, de http://www.abepra.org.br/

Balau, J. A. (2009). A importância do porto brasileiro no desenvolvimento da cabotagem-container. Recuperado em 10 maio, 2013, de http://www.antaq.gov.br/Portal/pdf/palestras/SeminarioCabotagem/Palestra8.pdf

Ballou, R. H. (1993). Logí­stica Empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição fí­sica. São Paulo: Atlas.

Bowersox, D. J., Closs, D. J., & Cooper M. B. (2006). Gestão Logí­stica da Cadeia de Suprimentos. Porto Alegre: Bookman.

Companhia Nacional De Abastecimento. (2007). Corredores de Escoamento da Produção Agrí­cola: Corredor da BR 163- MAPA. Brasí­lia: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Confederação Nacional Da Indústria. (2007). Reforma Portuária: o que falta fazer? Brasilia: CNI. Recuperado em 25 abril, 2012, de http://www.cni.org.br/portal

Confederação Nacional Da Indústria. (2012, março). Relatório Infraestrutura. Ano 9, nº 2. Recuperado em 25 abril, 2012, de http://www.cni.org.br/portal

Confederação Nacional Da Indústria. (2008). Pesquisa os problemas da empresa exportadora brasileira. Brasí­lia: CNI. Recuperado em 25 abril, 2012, de http://www.cni.org.br/portal.

Confederação Nacional Do Transporte [CNT]. (2006). Atlas do Transporte 2006. Recuperado em 7 maio, 2012, de http://www.sistemacnt.org.br/informacoes/pesquisas/atlas/2006/index.htm.

Dantas, D. S. (2011). Ações e desdobramentos do programa de aceleração do crescimento (PAC) na cidade de Dourados (MS). Dissertação de mestrado em giografia. Universidade Federal da Grande Dourados – Grande Dourados, MS, Brasil.

David, P., & Stewart, R. (2010). Logí­stica Internacional ( 2ª ed.). Cengage Learning.

Silvestre, C. S., Guimarães, D. C., & Dias, E. P. M. (2009). Porto Seco e o processo aduaneiro. Faculdade de Tecnologia – FATEC. Recuperado em 20 abril, 2012, de http://www.cbtu.gov.br/monografia/2009/trabalhos/artigos/planejamento/15_371_RIC.pdf

Dubke, A. F., Ferreira, F. R. N., & Pizzolato, N. D.(2004). Plataformas logí­sticas: caracterí­sticas e tendências para o Brasil. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Florianópolis, SC, Brasil, 24.

Famasul. (2011). Informativo Casa Rural: retrospectiva Agro 2011, um balanço do agronegócio de Mato Grosso do Sul em 2011. Recuperado em 29 abril, 2012, de http://www.famasul.com.br/informativos/szo7tp8we7a6ra6do.pdf

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatí­stica. (2011).Em 2011, PIB cresce 2,7% e totaliza R$ 4,143 trilhões. Recuperado em 9 maio, 2012, de http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2093.

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatí­stica (2012). Banco de dados: Brasil por Estados da Federação. Recuperado em 9 maio, 2012, de http://www.ibge.gov.br/Estadosat/

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatí­stica. (2013a). Mapa do Estado do Mato Grosso do Sul. 2013. Recuperado em 8 maio, 2013, de http://geoftp.ibge.gov.br/mapas_tematicos/mapas_escolares/ensino_medio/mapas_estaduais/pdf/

mato_grosso_do_sul.pdf

Instituto Brasileiro De Geografia E Estatí­stica. (2013b) São Gabriel do Oeste: dados econômicos da cidade. Recuperado em 10 maio, 2013, de http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=500769

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. (2010). Portos brasileiros: diagnósticos, polí­ticas e perspectivas. Série Eixos do desenvolvimento brasileiro. Comunicado n. 48(maio). Brasí­lia: IPEA.

Lara, J. E., & Soares, A. D. B. (2005). A participação dos Portos Secos na interiorização das operações de importação e exportação: um estudo de caso. Anais do Congresso do Instituto Franco-Brasileiro de Administração de Empresas Franca, Sp, Brasil. 3 .

Machado, S., Santana, W. G., & Cavalcanti, M. (2010). Cadeia logí­stica do frio: um estudo da qualidade em Portos Secos brasileiros. Anais do Encontro Nacional de Engenharia de Produção, São Carlos, SP, Brasil, 30.

Maravieski, E. L., Carvalho, H. G., & Kovaleski J. L. (2001). Porto seco: estratégia para redução de estoques nas organizações dos campos gerais. Anais do Congresso Internacional de Administração, Gramado, SC, Brasil, 3.

Ministério Do Transporte. (2006). Matriz de transporte do Brasil. Recuperado em 7 dezembro, 2012, de http://www.transportes.gov.br/

Porter, M. E. (1985). Competição: estratégias competitivas essenciais. Rio de Janeiro: Campus.

Programa de Aceleração ao Crescimento [PAC]. (2009, fev.). Balanço do PAC. Recuperado em 12 fevereiro, 2013, de http://www.pac.gov.br/sobre-o-pac

Receita Federal Do Brasil. (2012). Locais, recintos aduaneiros: Portos Secos. Recuperado em 10 maio, 2012, de http://www.receita.fazenda.gov.br/aduana/LocaisRecintosAduaneiros/PortosSecos/Default.htm

Rodrigues, J. C. (2011). Porto 24 horas: Perspectiva dos Portos Secos. Wilson Sons Logí­stica.

Secretaria dos Portos. (2012). Sistema Portuário Nacional. Recuperado em 25 abril, 2012, de http://www.portosdobrasil.gov.br/sistema-portuario-nacional

Tadeu, H. F. (2011). Investimento em logí­stica. Recuperado em 10 maio, 2012, de http://www.imil.org.br/artigos/investimentos-em-logstica/

Tribunal De Contas Da União [TCU]. (2013). Transporte aquaviário e portos. Recuperado em 7 maio, 2013, de http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/Rio20/fichas/ptb_08_transporte_aquaviario.pdf

United States Department of Agriculture [USADA]. (2010) Soybe na transportation guide: Brazil-2010. Recuperado em 2 maio, 2012, de http://www.ams.usda.gov/AMSv1.0/getfile?dDocName=STELPRDC5092186

Wanke, P. F., and Hijjar, M. F. (2009). Exportadores brasileiros: estudo exploratório das percepções sobre a qualidade da infraestrutura logí­stica. Produção, 19(1), 143-162.

Downloads

Publicado

2013-08-19

Como Citar

MACHADO, S. T.; SANTOS, R. C.; REIS, J. G. M. dos; OLIVEIRA, R. V.; DELIBERADOR, L. R.; CAVALCANTI, M. Estudo sobre a utilização de portos secos no Brasil e uma proposta de implementação desses no estado de Mato Grosso do Sul / Study on the use of dry ports in Brazil and a proposal to implement these in Mato Grosso do Sul State. Revista Metropolitana de Sustentabilidade (ISSN 2318-3233), São Paulo, v. 3, n. 1, p. 91–114, 2013. Disponível em: https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/204. Acesso em: 28 mar. 2024.