ANÁLISE GEOESTATÍSTICA PARA PREDIÇÃO DO OZÔNIO NA REGIÃO NORTE DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO

Autores

  • Camila Bosco da Silva Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU São Paulo, SP
  • Alexander Sérgio Evaso Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU São Paulo, SP

Palavras-chave:

Poluição Atmosférica, Ozônio, Poluente Secundário, Geoestatí­stica.

Resumo

O ozônio é considerado um poluente secundário, formado na troposfera e que resulta de reações fotoquí­micas envolvendo hidrocarbonetos, óxidos de nitrogênio e radiação solar. Ficar exposto ao ozônio poluente pode provocar irritação nos olhos e nas vias respiratórias, agravando doenças pré-existentes, como asma e bronquite. Esta pesquisa baseou-se na predição geoestatí­stica do ozônio poluente em regiões da zona norte da cidade de São Paulo, onde há pouca cobertura de estações de monitoramento. Assim, com base na alta correlação entre ozônio e temperatura encontrada nos postos da área de Santana, construiu-se uma equação ajustada, o que permitiu o uso de dados de monitoramento da temperatura do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) para enriquecer a predição com ozônio calculado com base na temperatura. Finalmente, após a elaboração de camadas (layers) geoestatí­sticas, os mapas permitiram demonstrar a variação espacial e o possí­vel comportamento do ozônio poluente em toda a região norte do municí­pio de São Paulo, especificamente nos perí­odos de verão e inverno entre 2013 e 2015.

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Publicado

2018-07-16

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Artigos