EFEITO DA TILETAMINA-ZOLAZEPAM E MORFINA EM RATOS: PERÍODO DE LATÊNCIA, AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA E HEMATOLÓGICA

Autores

  • Kelly Priscila Pandolfi Médica veterinária autônoma
  • Márcia Cristina Menão Faculdades Metropolitanas Unidas – Complexo Educacional FMU. R. Ministro Nelson Hungria, 541, Real Parque, CEP 05690-050, São Paulo-SP.
  • Paulo César de Carvalho Ferreira Universidade de Santo Amaro (UNISA). R. José Portolano, 57, Jardim das Imbuias, CEP 04829-320, São Paulo-SP.
  • Deise Carla Almeida Leite-Dellova Departamento de Medicina Veterinária. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Av. Duque de Caxias Norte, 225, Jardim Elite, CEP 13635-900, Pirassununga-SP.

Palavras-chave:

analgesia, anestesia, animais de laboratório, hemograma, perfil bioquí­mico.

Resumo

Os pesquisadores têm buscado alternativas para minimizar a dor e o estresse dos animais de laboratório. Os procedimentos que causam desconforto e dor devem ser realizados com o uso de anestesia e analgesia. A associação tiletamina-zolazepam (TZ) é utilizada para a anestesia de roedores, tendo como vantagens a fácil administração e rápida indução, e as desvantagens da longa recuperação e analgesia variável. Nesta situação, o uso da morfina poderia proporcionar uma analgesia adicional; porém, os efeitos da TZ e a morfina ainda não foram descritos em ratos. O objetivo deste estudo foi determinar o perí­odo de latência de um protocolo envolvendo a TZ (30 mg/Kg) e a morfina (2 mg/Kg) em ratos Wistar machos, além de avaliar parâmetros bioquí­micos e hematológicos desta espécie, após a anestesia. A TZ e a morfina foram administradas, conjuntamente, por via intramuscular. O sangue foi obtido por punção cardí­aca e para os testes laboratoriais foram utilizadas técnicas já padronizadas. Os resultados indicaram que o protocolo anestésico foi eficaz para a anestesia e analgesia nos ratos, devido ao curto perí­odo de latência (6,26 ± 1,23 min, N = 50) e a ausência de respostas aos estí­mulos dolorosos. Exceto pelo maior valor de ureia, a TZ e a morfina, praticamente, não interferiram nos parâmetros bioquí­micos; porém foram observadas alterações hematológicas importantes, como: baixos valores para a contagem de hemácias e a concentração de hemoglobina.

Biografia do Autor

Kelly Priscila Pandolfi, Médica veterinária autônoma

Clí­nica médica de cães e gatos

Fisiologia Renal

Márcia Cristina Menão, Faculdades Metropolitanas Unidas – Complexo Educacional FMU. R. Ministro Nelson Hungria, 541, Real Parque, CEP 05690-050, São Paulo-SP.

Epidemiologia

Microbiologia

Patologia Aviária

Paulo César de Carvalho Ferreira, Universidade de Santo Amaro (UNISA). R. José Portolano, 57, Jardim das Imbuias, CEP 04829-320, São Paulo-SP.

Anestesiologia veterinária

Deise Carla Almeida Leite-Dellova, Departamento de Medicina Veterinária. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos. Av. Duque de Caxias Norte, 225, Jardim Elite, CEP 13635-900, Pirassununga-SP.

Departamento de Medicina Veterinária FZEA/USP

Fisiologia de órgãos e sistemas

Fisiologia Renal

Clí­nica médica de cães e gatos

Referências

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Publicado

2017-12-29

Edição

Seção

Artigos