LEVANTAMENTO DOS CASOS CONFIRMADOS DE LEISHMANIOSE VISCERAL NO ESTADO DO PARÁ EM 2018

Autores

  • Aldeí­zo Freires da Silva-Júnior Universidade da Amazônia
  • Ederson Jacaranda Araújo Universidade da Amazônia
  • Edson Santana Amorim Universidade da Amazônia
  • Paulo Cesar Magalhães-Matos Universidade da Amazônia http://orcid.org/0000-0003-1759-9307

Palavras-chave:

Leishmania, região norte, SINAN

Resumo

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma das principais zoonoses de ocorrência mundial, que pode levar a í­ndices de letalidade elevados quando não instituí­do tratamento adequado. A doença apresenta alta prevalência em diferentes regiões brasileiras, inclusive na região norte. O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento dos casos de LV notificados no estado do Pará em 2018. Este trabalho compreende um estudo epidemiológico descritivo realizado com base em dados secundários disponí­veis no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) sobre os casos confirmados de LV no estado do Pará no ano de 2018. Um total de 562 casos de LV foi notificado no estado do Pará em 2018, ocorrendo em 54 municí­pios paraenses e sendo mais prevalente em Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará. Os meses com maiores números de casos foram fevereiro, março, maio, junho, julho, agosto e setembro, todos apresentando mais de 50 casos. A ocorrência da LV variou de acordo com a faixa etária, apresentando maiores números de notificação em crianças de um a quatro anos, seguido de adultos de 20 a 39 anos. Quando avaliado o sexo, homens foram mais acometidos por LV que as mulheres. Em 2018, o estado do Pará notificou elevados números de casos de LV, especialmente em crianças de um a quatro anos, em homens e habitantes da região Sudeste do estado. Observou-se ainda que a ocorrência foi maior entre os meses de maio a julho.

Biografia do Autor

Aldeí­zo Freires da Silva-Júnior, Universidade da Amazônia

Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade da Amazônia (UNAMA).

Ederson Jacaranda Araújo, Universidade da Amazônia

Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade da Amazônia (UNAMA).

Edson Santana Amorim, Universidade da Amazônia

Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade da Amazônia (UNAMA).

Paulo Cesar Magalhães-Matos, Universidade da Amazônia

Curso de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade da Amazônia (UNAMA).

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Publicado

2020-03-12

Edição

Seção

Artigos