DOENÇA DE CROHN, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Autores

  • Paolo Ruggero Errante Universidade de São Paulo-USP Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP http://orcid.org/0000-0002-6997-7587
  • Sérgio Carmo Romano Júnior Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

Palavras-chave:

Doença de Crohn, Doença inflamatória intestinal, Diagnóstico, Tratamento.

Resumo

A doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal crônica que acomete qualquer parte do sistema gastrointestinal, sendo mais comum entre 15 a 40 anos de idade. Os sintomas clássicos são diarréia, vômito, perda de peso, dores abdominais, febre e desnutrição. O diagnóstico é feito através de exames radiológicos, endoscópicos, laboratoriais, podendo em alguns casos necessitar de um diagnóstico diferencial pela heterogeneidade dos sintomas e semelhança com outras doenças inflamatórias intestinais. Os tratamentos atuais têm o objetivo de induzir e manter a remissão da doença, baseando-se no uso de antiinflamatórios e imunomoduladores. O tratamento cirúrgico na doença de Crohn é indicado para casos especí­ficos e de elevada gravidade, pois a longo prazo o paciente poderá desenvolver deficiências e sí­ndromes decorrentes do procedimento cirúrgico.

Biografia do Autor

Paolo Ruggero Errante, Universidade de São Paulo-USP Universidade Federal de São Paulo-UNIFESP

1730 Lineu Prestes Avenue
São Paulo-SP-Brazil
ZIP 05508-000

Sérgio Carmo Romano Júnior, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

Graduado em Farmácia, Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)

Avenida Santo Amaro, 1239 
Vila Nova Conceição - São Paulo - SP

Referências

HEAD KND, JURENKA JMT. Inflammatory bowel disease part II: Crohn"™s Disease-pathophysiology and conventional and alternative treatment options. Alt Med Rev. 2004; 9(4): 360-401.

FERNANDES MD, et al. Doença de Crohn metastática sem manifestações clinica intestinal. An Bras Dermatologia. 2009; 84(6): 651-654.

BEAUGERIE L, SOKOL H. Clinical, serological and genetic predictors of inflammatory bowel disease course. World J Gastroenterol. 2012; 18(29): 3806-3813.

GABURRI PD, et al. Epidemiologia, aspectos clí­nicos e evolutivos da doença de Crohn: estudo de 60 casos. Arq Gastroenterol. 1998; 35:240-246.

OLIVEIRA FM, et al. Epidemiology aspects of inflammatory bowel disease in the east region of Minas Gerais State. Ciência & Saúde Coletiva. 2010. 15(Supl. 1):1031-1037.

SOUZA MALP, et al. Evolução da ocorrência (1980-1999) da doença de Crohn e da retocolite ulcerativa idiopática e análise das suas caracterí­sticas em um hospital universitário do sudeste do Brasil. Arq Gastroenterol. 2002; 39(2):98-105.

SOUZA MM et al. The Epidemiological Profile of Patients with Inflammatory Bowel Disease in the State of Mato Grosso. Rev bras Coloproct. 2008; 28(3): 324-328.

HG, WONG SH, NG SC. Changing epidemiological trends of inflammatory Bowel disease in Asia. Intest Res. 2016; 14(2): 111-119.

GARCIA-LÓPEZ S. Epidemiology, follow-up, monitoring and other aspects of inflammatory Bowel disease. Gastroenterol Hepatol. 2015; 38 Suppl 1: 32-38.

ZHULINA Y, et al. The changing face of Cronhn´s disease: a population-based study of the natural history of Crohn´s disease in Orebro, Sweden 1963-2005. Scand J Gastroenterol. 2016; 51(3): 304-313.

CHAMBERLIN W, NASER SA. Integrating theories of the etiology of Crohn"™s disease. On the etiology of Crohn"™s disease: questioning the hypotheses. Med Sci Monitor. 2006; 12(2): 27-33.

OGAWA E, et al. Th17 Cells as Potential Probiotic Therapeutic Targets in Inflammatory Bowel Diseases. Int J Mol Scienc. 2015; 16: 20841-20858.

ESBERARD BC. Etiopatogenia das Doenças Inflamatórias Intestinais. Rev Hosp Univ Pedro Enersto. 2012; 11: 13-16.

NASER SA, et al. Role of ATG16L, NOD2 and IL23R in Crohn"™s disease pathogenesis. World J Gastroenterol. 2012; 18(5): 412-424.

CABRE E, DOMENECH E. Impact of environmental and dietary factors on the course of inflammatory bowel disease. W J Gastroenterol. 2012; 18(29): 3814-3822.

BURGOS MGPA, et al. Doenças Inflamatórias intestinais: O que há de novo em terapia nutricional. Rev Bras Nutr Clin. 2008; 23(3): 184-189.

LAHIFF C, et al. The Crohn"™s disease activity index (CDAI) is similarly elevated in patients with Crohn"™s disease and in patients with irritable bowel syndrome. Alimen Pharmacol Therapeutics. 2013: 37(8): 786-794.

VAN ASSCHE G, et al. The second European evidence-based Consensus on the diagnosis and management of Crohn"™s disease: Definitions and diagnosis. J Crohn"™s and Colitis. 2010; 4(1): 7-27.

SANTOS JCM. Doença de Crohn: Tratamento. Rev Bras Coloproctologia. 2000; 20(1): 37-48.

AMARO JE, YAMASHITA H. Aspectos básicos de tomografia computadorizada e ressonância magnética. Rev Bras Psiquiatria. 2001; 23(1): 2-3.

ROSA B. Enteroscopia por cápsula na suspeita de doença de Crohn: Há lugar para o score de Lewis na pratica clí­nica. J Port Gastroenterol. 2010; 17: 248-254.

BARREIRO P, et al. Enteroscopia por ví­deo cápsula na pratica clinica: Experiência dos primeiros 5 anos 528 exames de um centro hospitalar e revisão de literatura. J Port Gastroenterol. 2012; 19: 12-20.

MAINARDI E, et al. Diagnostic value of serological assays in pediatric inflammatory bowel disorders. Dep Clin Pathology. 2007; 75(4): 210-214.

SATSANGI J, et al. The Montreal classification of inflammatory bowel disease: controversies, consensus, and implications. Gut. 2006; 55(6): 749-753.

BIONDO-SIMÕES MLP, et al. Opções Terapêuticas para Doenças Inflamatórias Intestinais: Revisão. Rev Bras Coloproctologia. 2003; 23(3): 172-182.

HABR-GAMA A, et al. Doença de Crohn Intestinal: Manejo. Rev Assoc Med Bras. 2008; 57(1): 10-13.

PRANTERA C, MARCONI S. Glucocorticosteroids in the treatment of inflammatory bowel disease and approaches to minimizing systemicacti vitry. Therapeut Adv Gastroenterol. 2013; 6(2): 137-156.

PITHADIA AB, JAIN S. Treatment of inflammatory bowel disease (IBD). Pharmacol Reports. 2011; 63: 629-642.

FROÉS RSB. Tratamento Convêncional na doença Inflamatória Intestinal. Rev Hosp Univ Pedro Ernesto. 2012; 11: 27-32.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção í saúde. Portaria n 966, de 02 de Outubro de 2014. Aprova o protocolo clinico e diretrizes terapêuticas da doença de Crohn. Diário Oficial da União, n. 191, secção 1, p.44, Out. 2014.

PANACCIONE R, et al. Adalimumab sustains clinical remission and overall clinical benefit after 2 years of therapy for Crohn"™s disease. Aliment Pharmacol Therapeutics. 2010; 31: 1296-1309.

KOTZE PG, et al. Analise de Custo Minimização entre o Infliximabe (IFX) e o Adalimumabe (ADA) no Tratamento da Doença de Crohn (DC). Rev Bras Coloproctologia. 2009; 29(2): 158-168.

SOUSA HT, et al. Eficácia e Segurança do Infliximab no Tratamento da Doença de Crohn: Experiência de um Centro Português. J Port Gastroenterologia. 2006; 13: 75-81.

SANDBORN WJ, et al. Certulizumab Pegol for the treatment of Crohn"™s Disease. N Engl J Med. 2007; 357(3): 228-238.

MOREIRA AL. Tratamento Cirúrgico na Doença de Crohn. Rev Hosp Univ Pedro Ernesto. 2012; 11:46-50.

TEIXEIRA MG, et al. Estomias na Doença de Crohn. Rev Bras Coloproctologia. 1999; 19(2): 122-126.

ARAUJO SEA, et al. Ví­deo Cirurgia no Manejo da Doença de Crohn. Rev Bras Coloproctologia. 2010; 30(3): 265-271.

RODRIGUES SC, et al. Aspectos Nutricionais na Doença de Crohn. Cad Esc Saud Nutrição. 2008; 1: 1-8.

CHAPMAN-KIDDELL CA, et al. Role of diet in the development of inflammatory bowel disease. Inflammatory Bowel Disease. 2010; 16: 137-151.

Downloads

Publicado

2016-12-28

Edição

Seção

Artigo Teórico